A avaliação de ruim e péssimo da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cresceu quatro pontos nas últimas duas semanas no município de São Paulo, de acordo com pesquisa Ibope, divulgada nesta sexta (30). Ao mesmo tempo, o candidato que ele apoia na corrida à Prefeitura paulistana, Celso Russomanno (Republicanos) perdeu cinco pontos em sua intenção de voto.
Aparentemente, a tática de Russomanno de vincular sua imagem à de Bolsonaro na capital paulista não vem sendo positiva, enquanto a de Bruno Covas (PSDB) de descolar a sua da do governador João Doria (que também viu a rejeição à sua gestão crescer), sim.
No levantamento realizado entre 28 e 30 de outubro, a administração Bolsonaro ostentava 52% de ruim e péssimo e 26% de ótimo e bom. Já na pesquisa que foi a campo entre 13 e 15 de outubro, ele teve 48% de ruim e péssimo e 24% de ótimo e bom. É a maior avaliação negativa desde março na medição do instituto.
No mesmo período, Russomanno foi de 25% para 20% nas intenções de voto. A margem de erro das pesquisas é de três pontos.
Em sua live semanal, na noite de quinta (29), o presidente da República frisou apoio ao candidato:
''Estamos aqui com CR10, Celso Russomanno, em São Paulo. Eu conheço ele há muito tempo. Foi deputado federal comigo. E eu sou capitão do Exército, né? Ele aqui é tenente R2 da Aeronáutica. Então, um capitão do Brasil e um tenente na Prefeitura de São Paulo", afirmou.
"Celso Russomanno é minha pedida para São Paulo. Quem não escolheu ainda, puder escolhê-lo, a gente agradece aí", concluiu.
Ao mesmo tempo, a gestão de João Doria (PSDB), passou de 44% de ruim e péssimo e 19% de ótimo e bom, entre 13 e 15 de outubro, para 49% e 17%, respectivamente, entre os dias 28 e 30. Também é maior avaliação negativa do governador pelo instituto desde março.
Nesse intervalo de tempo, a intenção de votos em Bruno Covas foi de 22% para 26%. Ao mesmo tempo, a avaliação de sua gestão foi de 31% a 35% de ótimo e bom e de 24% para 25% de ruim e péssimo.
Doria não é citado, nem aparece na propaganda eleitoral do prefeito.
Nesse período, Bolsonaro e Doria protagonizaram uma Guerra das Vacinas, na qual o presidente atacou publicamente a compra da vacina desenvolvida na China e que será fabricada no Instituto Butantan em São Paulo - produto defendido pelo governador paulista, segundo o artigo do jornalista Leonardo Sakamoto, neste domingo (1), no Portal UOL.
Á você que está me lendo eu digo :Prefeito é uma designação comum dada a várias funções desenvolvidas por um administrador. O poder executivo municipal chefia a administração e comanda os serviços públicos, tendo como comandante o prefeito.
Caro (a) leitor (a) : Você, que me acompanha aqui no blog, certamente, já leu o que eu abordei em outras postagens sobre as eleições municipais. Os eleitores, de uma maneira geral, estão mais críticos em relação a candidatos que tentam nacionalizar as questões municipais.
Os eleitores, de uma maneira geral, estão mais amadurecidos. Nas eleições municipais, uma boa parcela do eleitorado, está interessado nas questões da melhora dos serviços públicos e da saúde nos hospitais municipais.
Um outro fato a ser observado, é que o presidente Jair Bolsonaro e o governador Joao Doria, estão muito desgastados na capital paulista. O embate entre ambos nos últimos meses, representa justamente as questões politicas sobre a vacina contra o novo corona vírus. A pandemia aumentou consideravelmente o senso critico dos eleitores.
Os desgastes de Jair Bolsonaro e João Doria, revela que os brasileiros, de uma maneira geral, estão no limite para a pratica da politização com algo tão sério, como a saúde e a vida de milhões de brasileiros. O novo corona vírus, deixou boa parte dos brasileiros com extremo mau humor, muito provavelmente, isso irá influenciar, tanto na aprovação, quanto na rejeição dos candidatos nas eleições municipais.
Celso Russmomano, vem sofrendo com o desgaste do bolsonariosmo na capital paulista. Os detratores do atual mandatário, reprovam a conduta do presidente na condução da pandemia. Ou seja : Talvez Russomano esteja atraindo para si o desgaste da imagem de Jair Bolsonaro na capital paulista.
Já o governador João Doria, já vinha tendo uma alta rejeição na capital paulista desde que deixou a prefeitura de São Paulo em 2017. Os críticos do governador paulista, o enxergam como um carreirista político, que apenas utilizou a prefeitura da capital como um trampolim. Também não custa lembrar, que de certa forma, os escândalos envolvendo os exs governadores José Serra e Geraldo Alckmin, também respingaram no governo do estado de São Paulo.
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