sábado, 19 de dezembro de 2020

A penúria na economia brasileira.

 O ano de pandemia bateu forte na moeda brasileira: o real teve o pior desempenho entre 30 moedas em 2020, entre elas a lira turca, o rublo russo e até mesmo o peso mexicano. O ranking, feito pela FGV, considera as variações no ano até novembro.

No ano, a alta do dólar em relação ao real foi de aproximadamente 35%. Entre os fatores que explicam essa escalada da moeda norte-americana frente à brasileira, estão a baixa taxa de juros, a instabilidade política no país e o aumento da dívida pública, que têm afastado o investimento do Brasil.

Quando o ano começou, cada dólar valia R$ 4,0232. Mas já em maio, a moeda dos EUA bateu seu recorde nominal (sem considerar a inflação) frente ao real: no dia 13 daquele mês, chegou a ser vendido por R$ 5,9007. Nos meses seguintes, o real recuperou parte do seu valor, mas não conseguiu retomar — nem de perto — o patamar de janeiro.

Na avaliação da especialista, os investidores estrangeiros temem a confirmação de um rombo fiscal recorde acima de R$ 800 bilhões para este ano e a falta de perspectiva para reformas administrativas e fiscais no futuro.

No primeiro semestre do ano, os investidores retiraram US$ 31,252 bilhões de aplicações financeiras no Brasil, segundo o Banco Central. O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa.

Essa foi a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica, em 1995 — ou seja, em 26 anos.

Entre subidas e descidas, o dólar chegou a bater R$ 5,7900 na máxima de 28 de outubro, o maior valor desde 18 de maio. O câmbio turismo, por sua vez, chegou a R$ 6,0186 no mesmo dia.

O novo pico ocorreu pela volta da Covid-19 na Europa e pelo fechamento de bares e restaurantes na França e na Alemanha pela segunda vez.

Para Henrique Castro, parceiro de Claudia na FGV, o Brasil não estava em uma situação boa antes de março e a "pandemia só fez piorar" essa trajetória, o que refletiu diretamente no real.


Após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições norte-americanas em novembro e notícias positivas para a vacina da Covid-19, o dólar passou a cair, se firmando no patamar de R$ 5,33.

"As eleições dos EUA geraram mais barulho do que efeitos práticos no Brasil. O dólar tem se desvalorizado um pouco por causa da transição do governo. Esperamos que essa fase seja tranquila e não respingue no resto do mundo", avaliou Castro.

Com investidores ainda mais receosos com o risco fiscal do Brasil, mas otimistas com os resultados das vacinas contra a Covid-19, o dólar oscila em dezembro, mas se estabelece entre R$ 5 e R$ 5,11.

Apesar do mau desempenho do real em relação às demais moedas globais em 2020, Claudia alerta que o dólar também está enfraquecido.

Frente ao euro, por exemplo, a moeda norte-americana tem queda anual de 8,25%. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã deste sábado (19).


Á você que está me lendo eu digo : A economia se divide basicamente em dois ramos a. A macroeconomia, que estuda a ação de comportamentos individuais  A microeconomia, que estuda as ações de vários comportamentos individuais.
Caro (a) leitor (a): O Brasil já vinha em uma situação delicada, mesmo antes da pandemia. Em 2017, o rombo nas contas do governo, chegou a R$ 124 bilhões. Já em 2018, o rombo nas contas do governo, chegou a R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo nas contas do governo, ficou em R$ 95,1 bilhões.
Neste ano, o Brasil viveu um momento de excepcionalidade, em função da pandemia do novo corona vírus. Em 2020, o rombo nas contas do governo, vai chegar a R$ 844, 5 bilhões, segundo o ministério da economia . A economia global já trabalha com alguma certeza com a chegadas das primeiras vacinas contra o novo corona vírus.
Nosso vizinhos sul americanos, estão na nossa frente nas suas respectivas campanhas de vacinação. Em 2018, a divida publica brasileira fechou em R$ 3,877 trilhões Em 2019, a divida publica brasileira, deum salto para R$ 4,249 trilhões. Já em 2020, a divida publica brasileira, ficará em torno de R$ 4,6 trilhões e 4,9 trilhões.
O Brasil precisa da sua retomada sustentável da economia. Somente a competitividade econômica, trará uma chance sustentável de arrecadação da união, e consequentemente, um alivio na situação fiscal do Brasil.
Portanto, leitor (a), conforme eu comentei nas postagens de ontem. Em nome da situação econômica e fiscal do Brasil, a vacinação coletiva deve ser sim obrigatória. Somente a imunização em massa dos brasileiros, trará uma sustentação da nossa economia, e assim aliviar a situação da contas publicas no país.

E assim caminha a humanidade .



Imagens : Portal G1 da Rede Globo.



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