quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Médicos presos por suspeitas de fraude.

 Os dois médicos presos em flagrante por estarem em casa durante o horário do expediente no Hospital Regional de Joinville, no Norte catarinense, foram liberados após pagar fiança de R$ 31 mil, cada um. A prisão ocorreu na terça-feira (15) durante a operação 'Ponto Fraudado' e a soltura ocorreu na quarta-feira (16).

Os dois e mais nove médicos são suspeitos de fraudar o ponto no Hospital Regional Hans Dieter Schimidt. Segundo a Polícia Civil, eles iam até o hospital regional registrar o ponto, deixavam o local de trabalho e voltavam somente no fim do expediente para registrar a saída. Um dos médicos foi flagrado indo a um motel no horário do expediente.

Os dois médicos, um homem e uma mulher, foram presos em flagrante porque deveriam estar de plantão, mas foram encontrados pelos policiais em casa e, autuados por falsidade ideológica. Eles devem responder em liberdade.

A médica presa bateu a entrada de expediente no hospital às 9h de segunda-feira (14) e deveria sair nesta terça às 9h, em um plantão de 24 horas, mas estava em casa dormindo. Já o homem efetuou o registro às 18h50 de segunda e também deveria estar na unidade de saúde. Eles ficaram em silêncio durante o interrogatório policial.

Os 11 profissionais continuam sendo investigados e não tiveram as identidades reveladas pela polícia, nem pelo Ministério Público ou pelo hospital, que possui, ao todo, cerca de 200 médicos.

Os suspeitos são concursados do Hospital Regional Hans Dieter Schimidt. A unidade não informou se eles serão afastados ou não, mas instaurou uma sindicância interna e aguarda o fim das apurações policiais. A investigação iniciou em setembro deste ano após uma denúncia feita pela própria unidade de saúde.

Segundo o delegado Rafaello Ross, responsável pela investigação, a polícia investigou por cerca de 45 dias os profissionais antes de deflagar a operação 'Ponto Fraudado'.

"O que foi constatado é que esses profissionais chegavam ao hospital, marcavam a presença e, pouco tempo após, deixavam o local. Iam realizar as mais diversas atividades particulares: atendimento em clínicas, compras no comércio, atividades esportivas, e retornavam para marcar o fim da jornada de trabalho", disse o delegado.

Segundo a Polícia Civil, eles recebem entre R$ 9 mil e R$ 20 mil por 80 horas de trabalho por mês. Alguns têm vínculos de 15 a 30 anos com o estado. Outros, trabalham há quatro anos.

O Hospital Regional Hans Dieter Schimidt é estadual e tem, no total, aproximadamente 200 médicos. A Secretaria de Estado da Saúde informou em nota que "abrirá sindicância para apurar a conduta dos profissionais envolvidos e aguarda o desfecho da investigação". A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quinta feira (17).


Á você que está me lendo eu digo :A medicina é uma das muitas áreas do conhecimento ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças humanas e animais num contexto médico.
Ações de saúde pública e ambiental, incluindo a saúde animal, promoção, prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à integridade e bem-estar animais, além do controlo de sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano e animal compreendem a área da medicina da responsabilidade do profissional de saúde médico veterinário. Essa são as explicações do meu irmão Bruno de Oliveira Ribeiro, que é médico.
JURO SOLENEMENTE QUE, AO EXERCER A ARTE DE CURAR, MOSTRAR-ME-EI SEMPRE FIEL AOS PRECEITOS DA HONESTIDADE, DA CARIDADE E DA CIÊNCIA. PENETRANDO NO INTERIOR DOS LARES, MEUS OLHOS SERÃO CEGOS, MINHA LÍNGUA CALARÁ OS SEGREDOS QUE ME FOREM REVELADOS, O QUE TEREI COMO PRECEITO DE HONRA. NUNCA ME SERVIREI DA MINHA PROFISSÃO PARA CORROMPER OS COSTUMES OU FAVORECER O CRIME. SE EU CUMPRIR ESTE JURAMENTO COM FIDELIDADE, GOZEM PARA SEMPRE A MINHA VIDA E A MINHA ARTE DE BOA REPUTAÇÃO ENTRE OS HOMENS; SE O INFRINGIR OU DELE AFASTAR-ME, SUCEDA-ME O CONTRÁRIO. Esse é o juramento de Hipócrates, segundo meu irmão, Bruno de Oliveira Ribeiro, que é médico.
O caso requer uma apuração detalhada. Contudo, é triste ver profissionais violando seus juramentos em nome do jeitinho brasileiro de se lavar vantagem em tudo. Como cidadão e como jornalista, fico triste em ver casos assim.

E assim caminha a humanidade.







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