quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Um tombo na economia .

 A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em outubro, na comparação com setembro, segundo divulgou nesta quarta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o setor cravando a sexta alta seguida mas mostrando desaceleração no ritmo de recuperação.

Em relação a outubro de 2019, avançou 0,3%, após crescer 3,7% em setembro, quando interrompeu 10 meses de resultados negativos seguidos nessa comparação.

Com o avanço de 39% em seis meses, o setor está agora 1,4% acima do patamar de fevereiro, quando a pandemia de coronavírus ainda não havia afetado a produção do país. Em setembro, a indústria já tinha conseguido recuperar o patamar pré-crise.

"Mesmo com o desempenho positivo nos últimos meses, o setor industrial ainda se encontra 14,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011", destacou o IBGE.

O IBGE revisou os dados da indústria dos dois meses anteriores. A alta de agosto foi de 3,4%, pouco abaixo do divulgado anteriormente, que foi de 3,6%. Já a alta de setembro foi revisada para cima, de 2,6% para 2,8%.

No acumulado no ano, porém, o setor ainda acumula queda de 6,3%. Em 12 meses, a perda é de 5,6%, ligeiramente maior do que a acumulada nos 12 meses até setembro (-5,5%).

Segundo o IBGE, 15 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção em outubro, contra 22 em setembro, apontando para um avanço menos disseminado.

A influência positiva mais relevante no resultado foi a da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%). O segmento acumulou expansão de 1.075,8% em 6 meses, mas ainda assim se encontra 9,1% abaixo do patamar de fevereiro.

Outras destaques vieram de metalurgia (3,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,5%), máquinas e equipamentos (2,2%), produtos de metal (2,8%) e couro, artigos para viagem e calçados (5,7%).

Na outra ponta, o ramo de produtos alimentícios caiu 2,8%, após 3 meses de altas seguidas.

Também contribuíram negativamente para o resultado de outubro o setor de Indústrias extrativas (-2,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,2%), produtos do fumo (-18,7%) e outros produtos químicos (-2,3%).

Duas das quatro grandes categorias econômicas apresentaram crescimento na passagem de setembro para outubro: bens de capital (7%) e bens de consumo duráveis (1,4%). Já bens intermediários (-0,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%) tiveram queda, interrompendo cinco meses consecutivos de crescimento.

Após o tombo recorde em meio à pandemia de coronavírus, a indústria mostrou uma recuperação rápida no 3º trimestre e tem sido um dos destaques da retomada da economia.

Estudo divulgado na véspera pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a produtividade do trabalho na indústria cresceu 8% no 3º trimestre, depois de duas quedas consecutivas. Outro levantamento apontou também que o uso da capacidade industrial em setembro foi o maior dos últimos 5 anos.

A recuperação do setor, porém, ainda é desigual. Embora a produção e faturamento já tenham retornado aos patamares de fevereiro, continuam abaixo da média de 2019, segundo a CNI. Já o emprego industrial permanece inferior ao nível pré-crise.

O mercado financeiro passou a estimar uma retração de 4,50% para a economia brasileira neste ano e de 3,45% em 2021, segundo pesquisa Focus divulgada na segunda-feira (30) pelo Banco Central. A noticia, é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã nesta quarta feira (02).


Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a) : Na manhã desta quarta feira, o dólar está cotado a R$ 5,24 centavos. A economia trabalha com dois ramos . A microeconomia, que é o resultados da ação de comportamentos individuais. E a macroeconomia, que é o resultado da ação de vários comportamentos individuais.
A pandemia do novo corona vírus, foi um tombo na economia global. Não existe uma vacina para a doença, e assim, a economia não trabalha com a perspectiva de uma retomada segura.
No Brasil, tivemos a desvalorização do real. A desvalorização da moeda, gerou um desequilíbrio na balança comercial brasileira. os produtores brasileiros passaram a vender alimentos para outros países, para evitar prejuízos com a desvalorização da moeda brasileira.
A economia brasileira já vinha em uma situação critica, mesmo antes da crise do novo corona vírus. O Governo Federal está com a contas públicas no vermelho. As finanças públicas brasileiras, já estavam em frangalhos, mesmo antes da pandemia. 
A Europa decretou um novo lockdow, visando conter uma segunda onda do novo corona vírus. No Brasil, Governadores e Prefeitos, retrocederam nas medidas de flexibilização das quarentenas, devido ao aumento de internações. Caro (a) leitor (a). Você que me acompanha no blog, já leu o que eu comentei em outras postagens, que talvez, só comecemos a pensar em recuperação econômica em 2023.
A economia global somente voltará aos trilhos após a vacinação em massa. E assim seguirá a incerteza econômica.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal G1 da Rede Globo.



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