Política algo que tem a ver com a organização, direção e administração de nações ou Estados. É o Direito, enquanto ciência aplicada não só aos assuntos internos da nação (política interna), mas também aos assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
A politica tradicional começou a ser colocada em duvida a partir de 2014. Escândalos terríveis envolvendo os grandes partidos brasileiros passaram a vir a luz da pior forma possível. O brasileiros passou a colocar a sua raiva no pudim. Sim leitor (a). Passamos a ter a polarização raivosa entre os Sociais Democratas e a Extrema Direita no Brasil.
O outsider, é aquela pessoa que não se encaixa nos padrões sociais. O outsider impressiona por não se encaixar nas convenções da sociedade em que vive. Os escândalos na politica nacional, fizeram nascer a onda Jair Bolsonaro.
Bolsonaro passou a ganhar fanáticos apoiadores, que viam no ex capitão, exatamente a figura de um outsider politico. Tendência que se confirmou com a eleição dos candidatos outsiders, que foram alavancados por Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018.
Na presidência de República, Jair Bolsonaro sempre procurou fazer discursos de conflito, com uma estratégia para se manter com um outsider politico para seus devotos. Entretanto, o atual mandatário não contava com a crise sanitária do novo corona vírus.
O presidente Jair Bolsonaro manteve seu discurso de conflito. Sabotou as quarentenas, que foram adotadas por prefeitos e governadores, para controlar a disseminação da doença nos estados e municípios.
A imagem de outsider do atual mandatário é intocável para seus apoiadores mais radicais. Que o diga a jornalista Patrícia Campos Mello. A jornalista ganhou destaque no contexto da eleição presidencial no Brasil em 2018 ao assinar uma reportagem sobre supostos crimes eleitorais na campanha do candidato Jair Bolsonaro. Ela publicou que havia financiamentos ilegais à campanha de Bolsonaro em redes sociais realizados por empresários partidários. Por sua reportagem, foi alvo de perseguições e ataques de ódio.
Mas vamos aos partidos tradicionais. O PSDB teve seus caciques sangrados pela Operação Lava Jato em escândalos de corrupção. A Lava jato paulista, jogou por terra, o discurso dos tucanos sobre a ética na politica. Para piorar, o então prefeito João Doria, não se comportou como um politico de centro, ao chamar os grevistas de "vagabundos" em 2017.
Em 2020, o eleitor pareceu ter voltado a politica tradicional nas eleições municipais. Isso aparentemente favoreceu os partidos de centro. O MDB elegeu 784 prefeitos, o PP 685, o PSD 654, o PSDB 520 e o DEM 464 prefeitos.
Contudo, a esquerda mostrou sua força nas eleições legislativas. O PSB elegeu 3 637 vereadores, enquanto o PDT elegeu 3441 e o PT elegeu 2665 vereadores. O PSOL também mostrou sua força. O jovem partido elegeu 89 vereadores em 2020.
A esquerda tem litígios a resolver em 2021. Os escândalos de caciques petistas, contaminaram todo o campo da esquerda. Sim leitor (a). Os escândalos petistas fizeram a esquerda ser associada a praticas de corrupção.
Jair Bolsonaro segue sendo competitivo. O atual mandatário tem um eleitorado cativo que lhe dá competitividade em 2022. A esquerda tentará enfraquecer Bolsonaro em 2021. O centro tentará recuperar o discurso perdido sobre a ética na politica.
As cartas na politica estão lançadas com as eleições na Câmara e no Senado. O PT, mesmo estagnado com o antipetismo, mantem sua força no legislativo. O partido tem um bancada 53 deputados federais e 85 deputados estaduais. Mas PDT e PT também são fortes no campo da esquerda.
Os partidos de centro tentarão fazer uma oposição moderada a Jair Bolsonaro. Os partidos de centro tentarão vender a imagem de siglas sem posições extremadas. As cartas na politica estão lançadas em 2021. 2022 é logo ali.
E assim caminha a humanidade.
Agora leitor (a) Veja no Portal G1da Rede Globo, os gráficos sobre o ranking de prefeituras no Brasil após as eleições em 2020 e tire suas conclusões
2016 x 2020: prefeituras por partido
| Partido | 2016 | 2020 | Diferença | Variação |
| PSDB | 799 | 520 | -279 | -35% |
| MDB | 1.044 | 784 | -260 | -25% |
| PSB | 407 | 252 | -155 | -38% |
| PT | 254 | 183 | -71 | -28% |
| PV | 101 | 47 | -54 | -53% |
| PTB | 256 | 212 | -44 | -17% |
| PCdoB | 81 | 46 | -35 | -43% |
| PDT | 334 | 314 | -20 | -6% |
| PMN | 29 | 13 | -16 | -55% |
| PTC | 16 | 1 | -15 | -94% |
| PROS | 50 | 41 | -9 | -18% |
| DC | 8 | 1 | -7 | -88% |
| PRTB | 9 | 6 | -3 | -33% |
| PMB | 4 | 1 | -3 | -75% |
| Rede | 6 | 5 | -1 | -17% |
| PCO | 0 | 0 | 0 | - |
| PCB | 0 | 0 | 0 | - |
| PSTU | 0 | 0 | 0 | - |
| Novo | 0 | 1 | 1 | - |
| PSOL | 2 | 5 | 3 | 150% |
| Cidadania | 122 | 139 | 17 | 14% |
| PSC | 87 | 116 | 29 | 33% |
| SD | 61 | 94 | 33 | 54% |
| Patriota | 13 | 49 | 36 | 277% |
| PL | 297 | 345 | 48 | 16% |
| PSL | 30 | 90 | 60 | 200% |
| Avante | 12 | 82 | 70 | 583% |
| Podemos | 30 | 102 | 72 | 240% |
| Republicanos | 105 | 211 | 106 | 101% |
| PSD | 538 | 654 | 116 | 22% |
| PP | 495 | 685 | 190 | 38% |
| DEM | 268 | 464 | 196 | 73% |
| UP | - | 0 | - | - |
| PHS | 39 | - | - | - |
| PRP | 18 | - | - | - |
| PPL | 5 | - | - | - |
Nenhum comentário:
Postar um comentário