segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Os protestos dos motoristas de ônibus em João Pessoa.

 Motoristas de transporte coletivo de João Pessoa voltaram a paralisar parte da frota de ônibus que circula pelas plataformas da Lagoa, no Centro de João Pessoa, na manhã desta segunda-feira (1º).

De acordo com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana da capital (Semob-JP), a manifestação começou por volta das 9h e desde o início agentes estão orientando os desvios dos ônibus no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Eurípedes Tavares. Segundo a Semob, os manifestantes estão bloqueando as saídas dos coletivos das plataformas da Lagoa.

Segundo o motorista Antônio do Nascimento, os profissionais estão protestando contra a retirada de direitos dos trabalhadores, como redução do vale alimentação, além da demissão de cobradores e motoristas. “Eles retiraram os cobradores, mudaram de função e estão demitindo, para recontratar com salários mais baixos”, diz.

No dia 25 de janeiro, os motoristas realizaram um protesto semelhante. De acordo com Antônio, o protesto desta segunda-feira se dá pois desde a última semana que não houve negociação com o sindicato patronal. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta segunda feira (01).


Á você que está me lendo eu digo ; A constituição federal assegura que é legitimo ao trabalhador o direito de com a suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação de serviços, quando o empregador ou a entidade patronal, correspondentes tiverem sido pré-avisadas 72 horas, nas atividades essenciais e 48 horas nas demais. 
Sim leitor (a). Greve não é coisa de vagabundo, como muitos políticos querem que acreditemos. Direitos que nós temos hoje nos tempos contemporâneos, como aposentadoria, férias, décimo terceiro, limite de jornada de trabalho, descanso aos finais de semana, piso de remuneração, proibição de trabalho infantil e licença maternidade, não foram coisas que vieram do céus.
Ao contrário leitor (a). Esses direitos fundamentais foram conquistados com suor e sangue dos nossos antepassados, através de diálogos e debates, demandas grevistas e reinvindicações, paralisações e greves, isso não somente no Brasil, mas no mundo inteiro.
Os políticos e donos do capital, querem nos fazer acreditar que foram eles que generosamente nos asseguraram esses direitos. Mas não é bem assim.
As condições dos trabalhadores na Inglaterra nos século XIX na Inglaterra, eram extremamente degradantes, em condições análogas a escravidão. O pais berço da revolução industrial, tinham seus operários nas fabricas expostos a fome e a todos os tipos de doenças altamente infecciosas, que entravam em terreno fértil e em cidades recém construídas, graças ao grande numero de trabalhadores, que vinham do campo para as grandes cidades buscando melhorar de vida.
Essas cidades eram totalmente desprovidas do mínimo saneamento básico, com esgoto a céu aberto, e as mulheres e crianças dividindo seus ambientes com ratos e esgoto a céu aberto.
Nessas condições totalmente degradantes, as mulheres operarias e suas famílias, dormiam nessas condições em quartos muito precários nas vilas operarias das fabricas em que trabalhavam. E essas condições precárias de subsistência, garantiam suas dependências econômicas do baronato da alta sociedade naquele tempo.
Homens e mulheres dormiam nessas condições sub humanas após uma jornada desumana da 16 horas de trabalho nas fabricas, em condições muito precárias que levavam homens e mulheres a doenças infecciosas e problemas físicos. Homens e mulheres na faixa dos 30 anos de idade por exemplo, se tornavam inaptos para o trabalho graças aos problemas causados pelas precárias condições de trabalho.
As condições somente mudaram graças a capacidade intelectuais  dos homes e mulheres em organizar os primeiros movimentos sindicais para que houvesse mais justiça nas condições de trabalho. Portanto leitor (a). Greve não é coisa de vagabundo. Greve á algo de quem leu os livros de história. Como os livros de história que li, na  biblioteca das FMU ( Faculdades Metropolitanas Unidas), quando eu estudava Jornalismo.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal G1 da Rede Globo.






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