Temeroso com a possibilidade de o Congresso elevar o valor a ser pago na nova rodada do auxílio emergencial, o governo já se articula para que não seja votada a medida provisória que vai estabelecer as regras sobre o benefício.
Uma MP passa a valer assim que é editada pelo governo. Só deixa de produzir efeitos depois de 120 dias, se não for votada pelo Congresso. Como a nova rodada do auxílio deve durar quatro meses, não depende de passar por deputados e senadores. E assim o governo evita que sejam feitas alterações indesejadas no texto.
O blog apurou que a ideia já foi levada pelas áreas política e econômica do governo ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), responsável por pautar a votação.
A MP será editada logo depois que o Congresso concluir a aprovação da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC Emergencial, aprovada em 1º turno no Senado nesta quarta-feira (3). Se a Câmara apreciar o texto na próxima semana, a MP pode ser publicada até o dia 12, permitindo pagar a primeira parcela do auxílio ainda em março.
No início de 2020, o governo propôs um auxílio com parcelas de R$ 200. O Congresso elevou o valor a R$ 500 e, depois, o presidente Jair Bolsonaro subiu para R$ 600. Além disso, o pagamento de R$ 1,2 mil para mães que respondem sozinhas pelo sustento da família levou a média das parcelas pagas na primeira rodada a cerca de R$ 900.
A elevação do valor acabou ampliando os gastos com o auxílio emergencial bem além do planejado pela área econômica e elevou o endividamento do país.
O novo auxílio emergencial deve ter quatro parcelas de R$ 250, com valor 50% maior para mães solteiras. A MP deve limitar a um benefício pago por família e também reduzir para até 40 milhões de pessoas beneficiadas. O relato é da Jornalista Ana Flor, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quinta feira (04).
Á você que está me lendo eu digo : Hoje temos aproximadamente 259 271 mortos no Brasil na pandemia do novo corona vírus. Deixo minha solidariedade as famílias que perderam seus entes queridos na pandemia que devastou o Brasil.
O Brasil já vinha uma situação critica antes da pandemia do novo corona vírus. Vamos aos fatos leitor (a) : Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.
Assim como o rombo nas contas federais vem aumentando desde 2014. Em 2014, o rombo nas contas do governo, foi de R$ 32, 5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo deu um novo salto para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, mesmo com algum respiro, o rombo foi de R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo ficou em R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo ficou em R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, com a crise do novo corona vírus, o rombo nas contas do governo, será de aproximadamente R$ 900 bilhões. De acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.
O desemprego no Brasil, também vem subindo desde 2014. Em 2014,o desemprego no Brasil atingiu 4,8 % no Brasil. Em 2015, o desemprego já saltou para 8,4 %. Em 2016, a taxa de desemprego já saltou para 12, 5 %. Em 2017, já saltou para 12,7 %. Em 2018, foi de 12,3%. Em 2019, foi 11,9%. Em 2020, a taxa de desemprego deve ficar em 14, 6%, segundo dados do ministério da economia.
Se Jair Bolsonaro estivesse realmente preocupado com a normalidade econômica, teria se antecipado na aquisição de vacinas. Sim leitor (a). A situação na saúde é grave. Os médicos são unanimes em afirmar que somente o isolamento pode frear a velocidade de transmissão do vírus.
Se a pandemia não fosse grave, os países da Europa, Ásia e Oceania, não teriam imposto um lockdown tão rígido nas suas populações. Assim como os economistas também são unanimes em afirmar que somente a vacinação em massa da população, irá permitir o retorno vigoroso da economia.
O presidente Jair Bolsonaro foi apenas um animador de plateia para os seus devotos mais fervorosos. Se tivesse se antecipado na compra de vacinas, o pais estaria vacinando mais rapidamente, e teria mais certeza no campo da retomada da economia.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Jornal O Globo.
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