A notícia da queda de popularidade de Jair Bolsonaro nas redes sociais só não é pior para ele do que a notícia da subida do nome do ex-presidente Lula nas mesmas plataformas.
O ranking digital da consultoria Quaest varia em uma escala de 0 a 100, sendo 100 a popularidade máxima. Segundo esse ranking, Bolsonaro, que no ano passado oscilou em torno dos 80 pontos, desabou para 62,3. Está agora a apenas 6,4 pontos de distância de Lula —o petista aparece com 55,9.
Esse sobe-desce identificado pela consultoria, envolvendo os nomes do atual presidente e do ex, não é coisa apenas do Twitter e do Facebook.
Na segunda-feira passada, um deputado federal em visita a São Paulo ouviu num círculo de empresários um grande banqueiro fazer duras críticas a Bolsonaro. Ao lado dele, o CEO de uma empresa, espantado com a contundência do julgamento, perguntou o que o amigo queria dizer com tudo aquilo. A resposta do banqueiro surpreendeu o CEO e o deputado: "O que eu quero dizer é que, hoje, entre Bolsonaro e o demônio, eu voto no demônio".
Desnecessário explicar que o "demônio" era Lula.
"O mercado desapegou de Bolsonaro", concluiu o parlamentar. "É o tipo de movimento que acontece quando uma crise desce da consciência para o bolso", afirmou.
Em 2005, Lula foi colhido em meio ao turbilhão do mensalão. Mas a suspeita de que o presidente da República e seu partido estavam envolvidos num dos maiores escândalos de corrupção do Brasil pouco abalou a popularidade do petista — a economia ia bem e a inflação estava sob controle.
Agora, o inverso se pode dizer de Bolsonaro.
O presidente age como Nero em meio ao incêndio da pandemia e seu filho Flavio, réu no STF por acusação de desvio de dinheiro público, compra uma mansão de quase 6 milhões de reais. Mas o mercado começa a tomar distância do ex-capitão não porque descobriu subitamente quem ele é, mas porque, com a crise da Petrobras e os mares revoltos da economia, farejou uma guinada intervencionista no ar e sabe onde ela pode parar.
Em outras palavras, a consciência desceu para o bolso.
E o demônio começa a não parecer tão feio assim. O relato é da Jornalista Thaís Oyama, no Portal UOL, na manhã desta sexta feira (05).
Á você que está me lendo eu digo : O bolsonarismo é uma corrente de extrema direita. O bolsonarimso é marcado por doutrinas antiprogressistas, autoritárias, nacionalistas e extremas.
O bolsonarimso se baseia em uma politica extremista de opressão, violência politica, imposição forçada, limpeza étnica, e inclusive, uma politica de genocídio contra determinados grupos de pessoas, com base na sua inferioridade, pelo conceito de "seleção natural". O bolsonarimso pode se basear em uma politica genocida de "seleção natural" contra grupos considerados minoritários, que eventualmente ameacem a hegemonia de uma determinada classe dominante.
A Social Democracia é uma ideologia institucional, que apoia reformas econômicas no estado vigente, visando promover uma justiça social dentro de um sistema de mercado. A Social Democracia é uma politica de centro e centro esquerda no espectro politico, que envolve um estado de bem estar coletivo, incluindo sindicatos e regulamentação econômica, promovendo uma politica de bem estar coletivo e uma democracia representativa. A Social Democracia é uma corrente originalmente de centro esquerda, que não atenta contra as instituições democráticas. A Social Democracia Institucional , é o espectro politico base dos partidos de esquerda no Brasil, PT, PDT, PC do B e PSOL. Os Sociais Democratas, na sua essência, são totalmente contrários aos radicalismos políticos, que ameacem a ordem democrática institucional com ideologias autoritárias contra o estado de direito.
Ou seja : Apesar dos terríveis erros petistas nos escândalos do mensalão e do petróleo. É um mito dizer que o petismo é o extremo oposto ao bolsonarismo. O PT, tem como base no seu espectro politico, a governabilidade na Social Democracia Institucional. O eleitorado petista, na sua essência, é um eleitor de centro esquerda, que não se identifica com uma esquerda autoritária.
Na Suíça e na Itália, aonde eu estive em 2013, os partidos de centro, por exemplo, adotam a Social Democracia Institucional como forma de governo. Mesmo com os erros terríveis nos escândalos do mensalão e do petrolão, os governos petistas, foram governanças politicas na Social Democracia Institucional. Nos governos do ex presidente Lula, por exemplo, os bancos chegaram a ter um lucro de aproximadamente R$ 199 bilhões.
Ou seja; Mesmo com os terríveis escândalos do mensalão e do petrolão, os governos petistas foram de um modelo Social Democrata Institucional , completamente baseado na ordem do estado de direito vigente no país leitor (a). Algo bem diferente do atual governo de uma extrema direita bolsonarista.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site Congresso em Foco, Portal UOL.
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