A confirmação pelo STF de que o ex-presidente Lula poderá se candidatar em 2022 pegou Jair Bolsonaro em péssimo momento.
Do ponto de vista eleitoral, o presidente está em viés de baixa. Analistas de pesquisa afirmam que, se a eleição fosse hoje, o ex-capitão teria de disputar a segunda vaga do segundo turno com o candidato "do centro" que ainda ninguém sabe quem é — a primeira vaga já seria de Lula.
Mas é do ponto de vista político que a situação do presidente Bolsonaro está pior.
Suas bravatas ("estado de defesa", "estado de sítio", "ação dura", "o caos vem aí") seguem um percurso cada vez mais familiar: explodem e produzem não mais que fagulhas no ar, seguidas de maciça e geral indiferença assim que se apagam.
O STF já percebeu que ganha mais quanto mais ignorar as provocações do chefe do Executivo.
Na quarta-feira, quando o presidente atacou nominalmente o ministro Luís Roberto Barroso, acusando-o de fazer "politicalha" e carecer de "coragem moral", ouviu da Corte um estrondoso silêncio. No dia seguinte a resposta veio no resultado da votação que, por 10 x 1, referendou a liminar de Barroso pela determinação da abertura da CPI da Covid pelo Senado.
Também no Congresso Bolsonaro está sem com quem se engalfinhar. A substituição de Rodrigo Maia — freguês antigo das suas provocações e da tropa bolsonarista— pelo bem mais frio e calculista Arthur Lira, do Centrão, deixou o presidente sem discurso.
Bolsonaro não pode mais reclamar do "boicote" do governo pelo Congresso, já que agora são seus aliados que mandam lá. E o que eles têm feito — tanto Lira quanto Rodrigo Pacheco, presidente do Senado— é o que se tem visto: quando precisam tratar com o Executivo, conversam diretamente com ministros e apenas "administram" as tentativas de "interferência" do presidente.
Bolsonaro não sabe jogar xadrez, prefere o vale-tudo. Quando a situação aperta, sobe no banquinho da sua live ou corre para o cercadinho do Alvorada de onde dispara perdigotos e impropérios contra os "inimigos", de modo a fabricar reações que, supõe, aglutinarão sua tropa.
Ocorre que, com dois anos e quatro meses de repetição da performance, ela já não faz efeito. Bolsonaro espuma, vocifera e ameaça, enquanto os adultos seguem em frente sem lhe dar atenção.
A única tática que o ex-capitão conhece é a do confronto. Agora arrisca-se a acabar sozinho no ringue. Esse é o artigo da Jornalista Thaís Oyama, no Portal UOL, na manhã deste sábado (17).
Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a). A Politica é a geopolítica adotada pelos países visando administrar seus respectivos territórios. A Politica, é a ciência, enquanto direito, adotada pelos países para assuntos externos ( politica externa) e assuntos internos ( politica interna). Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, participam da politica na criação , elaboração e no desenvolvimento das leis. Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, são participantes ativos na politica, seja através do voto, do pensamento critico e de sua militância politica, por meio do sufrágio universal.
A Social Democracia é uma ideologia institucional, que apoia reformas econômicas no estado vigente, visando promover uma justiça social dentro de um sistema de mercado. A Social Democracia é uma politica de centro e centro esquerda no espectro politico, que envolve um estado de bem estar coletivo, incluindo sindicatos e regulamentação econômica, promovendo uma politica de bem estar coletivo e uma democracia representativa. A Social Democracia é uma corrente originalmente de centro esquerda, que não atenta contra as instituições democráticas. A Social Democracia Institucional , é o espectro politico base dos partidos de esquerda no Brasil. Os Sociais Democratas, na sua essência, são totalmente contrários aos radicalismos políticos, que ameacem a ordem democrática institucional com ideologias autoritárias contra o estado de direito.
A extrema direita é o espectro politico do mais alto grau do direitismo no campo ideológico. A extrema direita tem total desprezo por reformas econômicas e sociais das correntes de centro e centro esquerda. A extrema direita tem total aversão as reformas econômicas de bem estar coletivo. A extrema direita tem na sua crença, a hierarquia social, que prega a superioridade de certos grupos em relação a outros. A extrema direita acredita nas praticas de seleção natural entre os indivíduos, seleção natural que poderá ser feita através de práticas genocidas contra grupos considerados inferiores na hierarquia social. A extrema direita é contra qualquer moderação nas politicas interna e externa de um país, a extrema direita prega a destruição das vozes discordantes, através de politicas externas contra o estado democrático.de direito.
Jair Bolsonaro teve tudo para pavimentar seu caminho politico durante a pandemia do novo corona vírus. A tarefa era simples. Bastava que o atual mandatário brasileiro presidisse o pais na condução da pandemia do novo corona vírus.
Entretanto, Jair Bolsonaro fez tudo ao contrário. O atual mandatário apenas produziu material contra si mesmo durante a pandemia. O presidente brasileiro cometeu erros primários, como por exemplo, receitar remédios sem comprovação cientifica e ignorar as medidas sanitárias no combate a doença no Brasil.
O que Jair Bolsonaro não se dá conta, é que na Politica, a única coisa certa é a própria necessidade da mudança. Em situações extremas, a própria politica requer a necessidade da mudança.
O centrão não está disposto a pagar o preço politico das politicas suicidas de Jair Bolsonaro. Sim leitor (a). Os presidentes da Câmara e do Senado, simplesmente decapitaram a cabeça de Ernesto Araújo nas relações exteriores. O centrão não se compra. O centrão apenas se aluga. E ao que parece leitor (a), os parlamentares do centrão não estão dispostos a arcar com o ônus politico das pautas suicidas de Jair Bolsonaro.
Sim leitor (a). O Brasil já contabiliza 369 mil vidas perdidas para o novo corona vírus. Os presidentes da Câmara e do Senado, não estão nada dispostos a encarar o ônus politico desta trágica estatística da Covid 19 no Brasil. Ao que parece, os parlamentares do centrão não irão arriscar votos preciosos, arcando com as politicas suicidas do presidente Jair Bolsonaro.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site BBC
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