terça-feira, 27 de abril de 2021

Uma união em nome de um bloco forte.

Os países-membros do Mercosul vão discutir formalmente a flexibilização de suas negociações com países que não pertencem ao bloco e uma redução da tarifa externa comum em uma reunião em Buenos Aires na segunda quinzena de maio.

O anúncio foi feito pelos ministérios de Relações Exteriores da Argentina e do Uruguai.

A reunião presencial de ministros em Buenos Aires foi acertada na segunda-feira (26), no fim de um encontro virtual extraordinário no qual foram abordados os dois temas, ambos propostos pelo Uruguai.

A Argentina, que exerce a presidência temporária do Mercosul, destacou em um comunicado que propõe-se a "alcançar uma convergência com as propostas dos Estados Partes durante este semestre" com relação à revisão da tarifa externa comum.

"Devemos pensar quais capacidades têm os diferentes setores da economia para suportar uma redução de diferentes posições da tarifa externa comum e que implicância tem uma redução unilateral frente a negociações externas", declarou o chanceler argentino, Felipe Solá.

O Uruguai também quer permitir que cada país possa negociar com terceiros sem o bloco. A Argentina sugere que no fim deste semestre haja uma proposta de plano de negociações externas que identifique prioridades da agenda externa do Mercosul.

Tanto a redução da tarifa externa comum quanto uma flexibilização que permita alcançar acordos comerciais sem o consenso dos quatro integrantes do Mercosul são assuntos polêmicos, que dividem o bloco.

Na reunião de segunda-feira, o Uruguai assegurou contar com o apoio do Brasil, enquanto o Paraguai coincidiu com a posição da Argentina.

"Com o apoio total do Brasil, a proposta do Uruguai sobre a flexibilização e a tarifa externa comum entra formalmente no Mercosul", comemorou a chancelaria uruguaia em uma rede social.

O vice-ministro de Relações Econômicas e Integração da chancelaria paraguaia, Raúl Cauno, expressou que seu país concorda com a Argentina: para os dois, a flexibilização para negociar com outros países e tarifa alfandegária "são duas instâncias diferentes que não podem estar em um mesmo instrumento porque têm particularidades e impactos diferentes.

"Brasil e Uruguai dizem: 'Senhores, não estamos cumprindo essa obrigação de nos integrarmos ao mundo e queremos que nos deem a oportunidade de negociar a 4, a 3, a 2 ou individualmente...", disse Cauno. A proposta uruguaia "não é a forma adequada, porque ataca os fundamentos de uma união alfandegária, que é o estágio prévio para a composição do que queremos alcançar: um mercado comum", afirmou ele.

Os presidentes de Argentina, Alberto Fernández, e do Uruguai, Luis Lacalle Pou, se enfrentaram na última cúpula do Mercosul, em 26 de março, devido a suas posições contraditórias sobre a flexibilização do bloco comercial.

Na ocasião, o presidente uruguaio afirmou que o Mercosul "não pode ser um obstáculo" que impeça o avanço comercial do seu país, ao que Fernández respondeu que se a Argentina for considerada um obstáculo, "que peguem outro barco".

Criado há 30 anos, o Mercosul requer o consenso para suas decisões, o que o Uruguai questiona agora com veemência.

"Se todos não estiverem de acordo, o Mercosul não avança. Justamente o que nós estamos propondo vai atacar diretamente este ponto: os que não querem avançar por determinada razão que deem lugar a algum dos parceiros para que avance", disse nesta segunda-feira o presidente uruguaio, Lacalle Pou. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta terça feira (27).


Á você que está me lendo eu digo :A Politica é a geopolítica adotada pelos países visando administrar seus respectivos territórios. A Politica, é a ciência, enquanto direito, adotada pelos países para assuntos externos ( politica externa) e assuntos internos ( politica interna). Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, participam da politica na criação , elaboração e no desenvolvimento das leis. Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, são participantes ativos na politica, seja através do voto, do pensamento critico e de sua militância politica, por meio do sufrágio universal.

O Imperialismo é um conjunto de ideias, medidas e mecanismos que, sob a determinação de um Estado Nação, procuram efetivar politicas de expansão e domínio territorial, cultural e econômico sobre outras regiões geográficas, vizinhas ou distantes de seus respectivos territórios.

A politica externa é um conjunto de objetivos de um determinado pais visando regulamentar as suas relações com os demais países do mundo. A politica externa visa proteger os interesses políticos e econômicos no Brasil, com foco na segurança nacional. 

A politica externa de um pais visa a proteção de sua regulamentação econômica e propagação dos seus valores como uma nação. A politica externa pode servir tanto para fins pacíficos (cooperação internacional) ou par fins bélicos ( agressão, guerra e exploração). Contudo, o direito internacional, por intermédio da carta das Nações Unidas, proíbe politicas de agressão.

O MERCOSUL é união acordo econômico que estabelece uma união politica e econômica entre os países da América do Sul. O Mercosul determina que haja livre comércio e e politica comercial comum . ( O Mercosul determina as mesmas taxas de importação e tarifa zero entre os países do bloco).

Caro (a) leitor (a). Posso até estar errado. Não sou especialista em relações internacionais. Longe disso. A única formação acadêmica que eu tenho, é apenas o curso de Jornalismo.

Existem diferenças politica claras entre os mandatários dos países do Mercosul. Entretanto, as superpotências econômicas, tendem a ter tendências imperialistas em relação aos países emergentes.

Os países membros da OPEP, conseguem superar suas diferenças politicas para manter suas politicas petrolíferas no campo global. Repito leitor (a). Posso até estar errado ( bem provável que eu esteja). Mas os países do Mercosul deveriam superar suas diferenças politicas para se unirem contra o imperialismo das superpotências econômicas.

Me parece que a união entre os países do Mercosul, os faria um bloco econômico muito forte, assim como os países membros da OPEP.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal G1 da Rede Globo. 






 

Nenhum comentário:

Postar um comentário