O Brasil está oficialmente em recessão —"técnica" (fechará o ano no azul, apesar das duas quedas trimestrais consecutivas do PIB), mas recessão.
A constatação funesta, segundo o IBGE, resulta sobretudo da performance negativa de produtos agrícolas como o café, o algodão, milho, laranja e cana-de-açúcar no último trimestre.
Mas para 59% deles — o percentual da população que, segundo o último Datafolha, quer ver Jair Bolsonaro pelas costas— resta o consolo de que ela é pior ainda para o presidente, ao menos do ponto de vista eleitoral.
Junto com os bolsonaristas raiz e setores evangélicos, os chamados "eleitores do agro" são parte do tripé que hoje sustenta Bolsonaro no patamar de 25% de aprovação, com viés de baixa.
O primeiro grupo é formado por aqueles que Nelson Rodrigues chamaria de "bolsonaristas fundamentais" — torcedores incondicionais do presidente com convicções à prova de fatos.
Abriga majoritariamente eleitores do sexo masculino, com curso superior, idade até 40 anos e moradores das regiões metropolitanas. De acordo com o instituto Ideia, eles respondem por até 5 pontos percentuais da aprovação do ex-capitão.
O segundo grupo — composto por cristãos evangélicos, principalmente de denominação neopentecostal— reúne brasileiros que vêem no bolsonarismo uma trincheira contra o que consideram uma ameaça aos valores cristãos, como a defesa do aborto e das pautas LGBTQIA+. Seus integrantes pertencem em sua maioria à classe C, têm acima de 35 anos e estão espalhados por todo o país. São responsáveis por até 10 pontos percentuais da aprovação do ex-capitão.
Já os "eleitores do agro" estão distribuídos pelas classes A, B e C. São também majoritariamente do sexo masculino e habitam cidades pequenas e médias situadas nas fronteiras agrícolas. Em julho, segundo o Ideia, em municípios do Centro-Oeste, por exemplo, a popularidade de Bolsonaro chegava a picos de 50% — percentuais diretamente proporcionais ao impacto positivo da alta do preço das commodities na vida dos moradores.
Partindo do cálculo do instituto, de que os eleitores do agro são responsáveis por até 10 pontos percentuais da aprovação de Bolsonaro, não é difícil estimar o estrago que o tombo de 8% na produção agropecuária anunciada pelo IBGE irá causar na imagem do presidente.
Hoje, a possibilidade de reeleição do ex-capitão é encarada com pessimismo mesmo dentro do Palácio do Planalto. Um ministro próximo de Bolsonaro afirmou ontem que essa hipótese, "neste momento, é muito difícil".
O ministro disse, no entanto, que monitoramentos do Palácio indicam que "apenas na região Nordeste a rejeição do presidente é muito mais alta que a de Lula". Nas outras, ela seria apenas um pouco maior.
O fato de a região ser a principal candidata a beneficiária do Auxílio Brasil, afirmou, alimenta as esperanças de que a criação do benefício — a ser viabilizada a partir da aprovação da PEC dos Precatórios — diminua rejeição de Bolsonaro no segundo maior colégio eleitoral do país.
Para reforçar sua tese, o ministro lembrou que Bolsonaro estava "praticamente empatado com Lula" no Nordeste há um ano, o que seria um reflexo do "auge do auxílio de 600 reais".
As más notícias vindas do agronegócio bambeiam o tripé de Bolsonaro, mas, a depender dos rumos da economia, o ex-capitão pode tomar mais que um tombo. Pode entrar em queda livre já nas pesquisas de janeiro (considerando que os levantamentos de dezembro embutem o viés otimista do décimo-terceiro salário). Nesse caso, a aprovação da PEC dos Precatórios será para o ex-capitão seu único paraquedas. Esse é o artigo da Jornalista Thaís Oyama, no Portal UOL, na manhã desta sexta feira (03).
Á você que está me lendo eu digo : Politica é uma ciência intelectual que tem a ver com organização dos diferentes públicos que integram uma nação. A politica é uma ciência intelectual que é utilizada na organização das nações e estados. A politica é a ciência, enquanto direito, que é utilizada para assuntos internos ( politica interna) e assuntos externos ( politica externa). Nos países democráticos, os cidadão nativos exercem o poder politico, por meio do pensamento critico no sufrágio universal.
Democracia é um regime governamental em que todos os cidadão elegiveis participam igualmente -diretamente ou através de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis e politicas públicas. Na democracia, os cidadão nativos exercem o poder governamental, através do seu voto, da sua militância, e do pensamento crítico no espirito democrático da organização social.
Uma Republica Federal ou uma Republica Federativa é um Estado que estruturalmente é uma federação e uma república. Uma Republica Federativa é um estado nação composto por determinado números de regiões com seus governos próprios e unidas sob um governo federal.
Em Uma Republica Federal ou Republica Federativa, ao contrário do que aconteçe em um estado unitário, o direito de autogoverno de cada estado da federação está consagrado em prerrogativas constitucionais e suas decisões governamentais não podem ser revogadas por decisões unilaterais do Governo Federal.
Na manhã de hoje, o dólar está operando a R$ 5,67 centavos no Brasil. Comparado aos nossos vizinhos sul americanos, a economia brasileira está em maior fragilidade.
O negacionismo doentio de Jair Bolsonaro, apenas agravou uma crise econômica, que já assola o Brasil desde 2014. Os nossos vizinhos sul americanos, que conseguiram frear a pandemia do novo corona vírus, estão em um crescimento econômico maior que o do Brasil.
Jair Bolsonaro carrega o fardo do seu extremismo á frente da Presidência de República. O novo corona vírus, está sendo devidamente medicado no Brasil, com o avanço da vacinação devido a estrutura do Sistema Unico de Saúde (SUS).
Contudo, para o extremismo de Jair Bolsonaro, a medicação é a moderação e o devido bom senso. Moderação e bom senso, que nunca forma virtudes do presidente de extrema direita no Brasil, desde a sua posse em Janeiro de 2019.
Além do agravamento da crise econômica, Jair Bolsonaro não consegue explicar as 615 mil vidas perdidas para o novo corona vírus no Brasil.
A carnificina promovida por Jair Bolsonaro, em nada evitou o agravamento da crise econômica, que já assola o Brasil desde 2014. A carnificina promovida por Jair Bolsonaro, não salvou a economia do Brasil, como afirmavam os negacionistas dos métodos científicos.
Os países que cuidaram da pandemia, são os que colhem os melhores resultados nas suas economias. A tragédia humanitária e a tragédia econômica, impedem Jair Bolsonaro de conseguir falar para além dos seus devotos mais radicais.
No seu negacionsimo doentio, Jair Bolsonaro não se dá conta do seguinte. Na política, na democracia, assim como na vida de uma maneira geral, a única coisa realmente certa, é a própria necessidade da mudança. Necessidade da mudança, que muitas é vezes é drástica.
Nos Estados Unidos, foi a mesma ideologia doentia, que arruinou os planos de reeleição do ex presidente Donald Trump. Foi a mesma politica da carnificina, que causou a ruina de Donald Trump nas eleições norte americanas.
Claro que na politica tudo pode mudas até as eleições do ano que vem. Contudo, no atual momento, temos um patético presidente de extrema direita, que se mostra completamente incapaz de ampliar seu discurso além da sua base mais radical.
E a incapacidade de um mandatário em ampliar seu discurso, causa uma taxa de rejeição proibitiva em um ano eleitoral.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Blog da Jornalista Thaís Oyama, no Portal UOL.
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