quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Os poderes monárquicos do centrão no Brasil.

 O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, em entrevista ao jornal Valor, disse que o presidente Jair Bolsonaro já deveria ter se vacinado; esnobou o ministro da Economia, Paulo Guedes; e desdenhou da pauta de costumes que o governo gostaria que ele priorizasse.

Lira se dá ares de independência não porque veja o barco de Bolsonaro afundar e intencione trocar de embarcação. Mas, sim, porque, diante da hipótese cada vez mais provável de o ex-capitão perder a eleição para Lula, o presidente da Câmara e seu grupo do centrão querem continuar ganhando a vida.

Para isso, não precisam necessariamente se aliar a um hipotético governo petista.

Com as gordas verbas disponíveis para as emendas do relator, o alinhamento com o Executivo deixou de ser imprescindível para acessar o erário: o dinheiro está nas mãos do Legislativo — os políticos não precisam mais passar o pires nos ministérios.

Ocorre que, nesse caso, o "Legislativo" está representado pelo relator do Orçamento e pelo presidente da Casa, os detentores da chave do cofre das emendas.

E é aí que a porca torce o rabo.

O PP pode perder Bolsonaro, o governo e o status de situação, mas se perder a presidência da Câmara, perde tudo — este o grande pavor de Lira e seus aliados do centrão.

A eleição para o cargo será em fevereiro de 2023, logo após a posse do novo presidente. Se este presidente for Lula, Lira, desde já candidato à reeleição, enfrentará a concorrência de um nome do governo.

Interlocutores do líder do PP sabem que, nesse cenário, ele preferirá enfrentar um petista da gema. Primeiro, porque a natureza hegemônica do partido de Lula é capaz de fazer seu candidato perder votos até da esquerda. Segundo, porque um nome do PT terá forçosamente que imitar o discurso de Lula, que vem defendendo a redução das emendas do tipo RP9 como forma de retomar o poder do governo sobre o controle dos recursos — tudo o que a maior parte dos parlamentares não quer.

É nesse contexto que Lira e o centrão voltam seus olhos para os movimentos de Gilberto Kassab. O cacique do PSD — que espera eleger a maior bancada de deputados nesta eleição, acaba de filiar o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, e vem sendo assediado no limite da inconveniência por Lula —já descreveu um dia que seu partido não é de esquerda, de direita nem de centro, uma "não-posição" bastante conveniente para agregar no parlamento apoios de todos os matizes.

Não por coincidência, é na direção dessa etérea "independência" que Lira agora se esforça para caminhar, ainda que para isso tenha de simular pitos no chefe do Executivo. Esse é o arigo da Jornalista Thays Oyama, no Portal UOL.







Á você que está me lendo eu digo : A Política é a geopolítica adotada pelos países visando administrar seus respectivos territórios. A Política é a ciência, enquanto direito, adotada pelos países para assuntos externos ( política externa) e assuntos internos (política interna). Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis participam da política na criação , elaboração e no desenvolvimento das leis. Nos países democráticos, os cidadãos elegíveis, são participantes ativos na política, seja através do voto, do pensamento crítico e de sua militância política, por meio do sufrágio universal.
A Social Democracia é uma ideologia institucional, que apoia reformas econômicas no estado vigente, visando promover uma justiça social dentro de um sistema de mercado. A Social Democracia é uma política de centro e centro esquerda no espectro político, que envolve um estado de bem estar coletivo, incluindo sindicatos e regulamentação econômica, promovendo uma política de bem estar coletivo e uma democracia representativa. A Social Democracia é uma corrente originalmente  de centro esquerda, que não atenta contra as instituições democráticas. A Social Democracia Institucional é o espectro politico base dos partidos de centro esquerda e  esquerda no Brasil, PT, PDT, PC do B e PSOL. Os Sociais Democratas, na sua essência, são totalmente contrários aos radicalismos políticos, que ameacem a ordem democrática institucional com ideologias autoritárias contra o estado de direito.
A ciência politica aponta, que dentre os conceitos de direita e esquerda, existe o centro, a visão centrista. O centrismo se baseia dentre os conceitos de direita e esquerda no espectro politico. Os adeptos do centrismo, não são capitalistas extremados e nem totalmente socialistas. Os centristas são conhecidos por defenderem a economia de mercado, mas sem esquecer do lado social. Os centristas são conhecidos por serem pessoas conciliadoras e tolerantes no espectro político. Os centristas, na sua essência, também têm características sociais democratas na sua forma de governo.
A centro direita, também conhecida como direita moderada, descreve visões políticas apoiadas nos conceitos da hierarquia social da direita, mas em tese, mais próxima ao centro no espectro político, no espectro político mais moderado do que em variantes radicais da extrema direita. O liberalismo econômico ou liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, rejeitando intervencionismo estatal, o que significa que o maior número possível de decisões econômicas são tomadas pelas empresas e indivíduos e não pelo Estado ou por organizações coletivas. O liberalismo econômico é a característica de uma direita moderada, a chamada centro direita. Segundo a literatura do meu livro Opinião Pública, do autor Walter Lippmann.
Na politica do Brasil, o centrão se refere á um conjunto de partidos políticos que não possuem uma orientação ideológica definida, tendo como objetivo assegurar uma proximidade com o poder executivo, de um modo que isso lhes assegure vantagens e lhes permita distribuir privilégios por meio redes clientelistas. ( No caso, o clientelismo, que é troca de bens e serviços por apoio político).
O centrão sempre governou o Brasil, desde a sua redemocratização em 1985. Na Assembleia Constituinte de 1987, o centrão na época, já era um conjunto de partidos de centro direita que se uniram para apoiar o governo do então Presidente José Sarney.
Em 1987, PFL, PL,PDS, PDC e PTB, já integravam os partidos do centrão, que eram a base de apoio do então Presidente José Sarney. 
Desde então, o centrão apenas aumentou seu poder e influencia na política brasileira. Sim leitor (a). Os partidos do centrão, foram a base de sustentação dos governos do ex presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Diga-se leitor (a). O apoio monárquico do centrão, foi fundamental para a sustentação politica do governo do ex presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), após o tenebroso escândalo da compra de votos a favor da emenda da reeleição em 1998.
Assim como o apoio monárquico do centrão, foi fundamental na para a sustentação política do governo do ex presidente Luiz Inácio  Lula da Silva (PT), após o tenebroso escândalo do Mensalão em 2005. 
Os partidos do centrão, sempre tiveram enorme poder e influencia no parlamento brasileiro. O atual presidente Jair Bolsonaro, deu maior poder ao centrão no alto escalão do Governo Federal.
Jair Bolsonaro tem seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Carlos Bolsonaro, cada vez mais encrencados em escândalos de rachadinhas. O próprio Jair Bolsonaro e seus filhos, o senador Flavio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, estão de cócoras para o centrão, pois estão encrencados em escândalos de rachadinhas. O róprio Jair Bolsonaro se ve envolto em uma acusação de interferência política na Polícia Federal. Os políticos do centrão arrancam favores cada vez mais robustos, diante de um Jair Bolsonaro cada vez mais fragilizado politicamente. 
Independentemente de quem esteja na Presidência da República, os partidos do centrão, sempre lutarão por  sua influencia na política nacional.
Não sou cientista político. Como eu sempre digo. Bem longe disso. Minha única formação acadêmica é a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Contudo, eu acompanho os noticiários desde meados da década de 1980, ainda criança. Desde então, eu sempre acompanhei os poderes do centrão, na política, desde a minha infancia, em meados dos anos 1980.
A Republica Federativa do Brasil, é uma clausula pétrea da Constituição Federal de 1988. Sim leitor (a). A Republica Federativa do Brasil, é uma clausula constitucional que não pode ser alterada.
E na Republica Federativa do Brasil, as decisões governamentais dos 26 Estados e do Distrito Federal, não podem ser revogadas por qualquer decisão unilateral do Governo Federal.
Na Republica Federativa do Brasil, em um país continental com 213 a 215 milhões de habitantes, o centrão marca seu poder e influencia, independentemente de quem esteja na Presidência de República em 2023.
A política brasileira não é algo para amadores. Como eu sempre comento nas postagens, em uma democracia, todos tem direito a terem suas preferencias políticas. O direito a orientação política, é algo legitimo no jogo democrático.
Mas como este jornalista sempre vos fala nas postagens lida por você leitor (a). A analise da política brasileira deve ser feita de maneira pragmática. A analise da politica brasileira deve ser feita da maneira extremamente técnica. Sem quaisquer paixões.

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Blog da Jornalista Thays Oyama, no Portal UOL. 





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