sábado, 19 de fevereiro de 2022

Um necessário plano de infra estrutura nacional.

 Neste ano em que o mercado financeiro prevê uma expansão de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) – pelos dados do boletim Focus, do Banco Central -, a indústria deve ter uma contribuição importante para puxar esse número para baixo. Enquanto os setores de serviços e agropecuária terão efeito neutro ou de expansão sobre a atividade, a indústria – que tem um peso de 20% no PIB – sofrerá com a elevação do juros, recuando e afetando negativamente a economia. Se confirmada essa queda, o setor registrará sete recuos em dez anos.

Nas projeções do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), o PIB do País deve avançar 0,6% em 2022, com o PIB da agropecuária crescendo 3,5% e o de serviços, 1,3%. Já o da indústria deve ter queda de 1,1%, com a indústria de transformação registrando a pior performance: recuo de 3,2%.

Já para o Itaú Unibanco, o PIB deve cair 0,5%. Agronegócio e serviços, porém, crescerão 1,3% e 0,5%, respectivamente, enquanto a indústria recuará 3%. O banco não tem estimativa apenas para o segmento de transformação.

O quadro preocupa sobretudo porque a indústria é o setor mais gera empregos formais. Cálculos do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), com base em dados do IBGE, mostram que, na média de 2019 a 2021, 63,9% da força de trabalho da indústria tinha carteira assinada. Nos serviços, a proporção foi de 40% e na agricultura, de 16,6%.

No caso da indústria da transformação, o efeito multiplicador na economia também é mais elevado. Cada R$ 1 gerado pelo segmento leva ao acréscimo de R$ 2,14 no PIB. No setor de serviços, o efeito é de R$ 1,46; na agropecuária, de R$ 1,67, aponta o Iedi.

Alta dos juros

Mais sensível a ciclos econômicos do que os demais setores, a indústria deve sofrer em 2022 sobretudo devido ao aperto monetário. Há um ano, a taxa básica de juros, a Selic, era de 2%. Hoje, está em 10,75% e a expectativa do mercado financeiro é que chegue a 12,25%. Como a demanda da indústria depende do acesso ao crédito, uma alta de dez pontos porcentuais no juro deve travá-la.

“Quem consome serviços não costuma usar crédito. Já no setor industrial, o crédito é importante. Por isso, a indústria é mais sensível”, afirma o economista Luka Barbosa, do Itaú Unibanco. A economista Claudia Perdigão, do Ibre, lembra que a inflação tem corroído o poder de compra das famílias, que passaram a repensar a aquisição de bens de maior valor. Para ela, apesar de a inflação esperada para 2022 ser mais baixa do que a registrada em 2021 (5,5% ante 10%), a tendência de segurar a compra de bens duráveis deve continuar nos próximos meses.

Claudia também afirma esperar que haja uma migração de demanda da indústria para os serviços. Como no começo da pandemia os consumidores ficaram em casa, deixaram de consumir com lazer e gastaram equipando suas casas com TVs e computadores, agora, com a abertura da economia, deve ocorrer um movimento inverso. Barbosa, no entanto, pondera que esse efeito pode ter ocorrido no segundo semestre de 2021 e já ter se encerrado.

Já o economista Rafael Cagnin, do Iedi, considera o cenário para a indústria em 2022 “bastante restringido”. O Iedi não trabalha com projeções, mas Cagnin destaca que a indústria passa por uma fase adversa desde 2014. Sem crescimento sustentável e sem acumular lucros, investimentos em modernização ficaram cada vez mais difíceis. Esses investimentos devem ser improváveis também em 2022 devido às eleições. “A eleição é um fator de incerteza a mais. Como não se sabe qual será a agenda econômica dos próximos quatro anos, decisões importantes de investimento ficarão paralisadas”, diz Cagnin.

Cadeias produtivas

Outro fator que prejudicará a indústria – ainda que de forma mais suave que em 2021 – será a falta de matérias-primas. Com a interrupção de cadeias de produção causada pela pandemia, produtos como embalagens e semicondutores desapareceram do mercado. Dados da FGV indicam que o pior momento da escassez de insumos foi em dezembro de 2020, quando o nível de estoque ficou quase 30% abaixo do planejado. A partir daí, a situação foi melhorando gradativamente, mas, em janeiro deste ano, voltou a recuar, ficando 10% abaixo do esperado.

O problema resiste principalmente no setor automobilístico, responsável por 10% da indústria. Os economistas afirmam que o entrave deve continuar até meados de 2022. A questão é que, a partir de julho, a alta da Selic pesará mais para os consumidores. “Aí a demanda vai estar em níveis bem mais baixos por causa da taxa de juros elevada. Isso se tornou um pouco uma corrida. A produção subirá se os insumos vierem mais rápido do que a demanda cair. Mas achamos que os insumos só estarão normalizados quando a demanda já estiver mais deprimida”, afirma Barbosa.

Apesar do panorama de recessão para a indústria traçado pelos economistas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) é menos pessimista. A entidade projeta uma alta de 0,5% no PIB do setor, com os segmentos de transformação, extrativo e construção avançando 0,5%, 2% e 0,6%, respectivamente. “Alguns setores estão com muitos pedidos já em carteira. Pelas informações que temos, o de máquinas e equipamentos e o de siderurgia têm bastante encomendas de 2021 para serem entregues neste ano. Isso vai se refletir em produção”, diz o gerente executivo de economia da CNI, Mario Sérgio Carraro Telles.

Ritmo menor

Na análise do economista, o ritmo de crescimento vai cair na comparação com 2021, mas, ainda assim, haverá expansão. De acordo com estimativa do Ibre, o PIB industrial avançou 4,2% no ano passado. Telles aposta ainda na demanda reprimida por automóveis para ajudar a indústria nos próximos meses.

Para Cagnin, um dos poucos fatores favoráveis à indústria neste ano serão as exportações. Segmentos como de papel e celulose, alimentício, metais, siderurgia e automobilístico são os que têm presença mais forte no mercado internacional e podem se beneficiar de vendas externas.

A redução ou a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), conforme vem sendo aventado no governo, poderia ajudar a venda de bens para famílias. Empresas que fabricam máquinas e equipamentos, no entanto, ainda teriam dificuldade devido à taxa de juros elevada, avalia Claudia Perdigão. Para ela, uma solução para a crise da indústria depende de medidas que reduzam a burocracia e a complexidade tributária. A informação é do Jornal Estado de São Paulo, na manhã deste sábado (19).




Á você que está me lendo eu digo: A Industria é o conjunto de atividades que visam a manipulação e transformação de matérias primas para a produção de bens e consumo.

A Infraestrutura é o conjunto de atividades da economia de um país que servem de desenvolvimento de outras atividades. Um exemplo de infraestrutura econômica, é a necessária construção de portos e aeroportos para que uma empresa possa exportar seus produtos para outros países, por exemplo.

A Organização dos Países Produtores de Petróleo é uma organização econômica composta por 13 países fundada em 15 de Setembro de 1960 em Bagdá por cinco países. O OPEP é sediada em Viena na Áustria. Em Setembro de 2018, os 14 países membros da OPEP, representavam aproximadamente 44 % da produção global e 85 % das reservas petrolíferas comprovadas no mundo, o que garante os países membros da OPEP, grande influencia econômica nos preços globais do Petróleo.

Caro (a) leitor (a). O Presidente Joe Biden, tem investido U$$ 2 trilhões em um plano de infra estrutura para socorrer as micro e pequenas empresas, que foram tão prejudicadas durante o agravamento da pandemia do novo corona vírus.

Sim leitor (a). Evidentemente que não podemos comparar a economia dos Estados Unidos com a nossa economia aqui no Brasil. Mas, antes de mais nada, a primeira coisa a ser feita no Brasil é socorrer os mais vulneráveis pela pandemia no Brasil.

A primeira coisa a ser feita, é reforçar os programas de renda mínima já existentes no Brasil para amparar as populações que ficaram mais vulneráveis pelos efeitos da pandemia no Brasil. O Brasil tem uma necessidade urgente de montar uma rede de proteção  social para os mais necessitados, devido aos efeitos econômicos da pandemia no país.

Contudo leitor (a), após efetuadas as garantias sociais aos mais necessitados, será preciso recuperar a economia tão devastada pela pandemia no Brasil. Veja bem leitor (a). Não sou economista. Longe disso. Minha única formação acadêmica é a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social.

Ainda assim leitor (a), eu tive matérias teóricas de economia no ultimo ano do curso de  graduação em Jornalismo . Caro (a) leitor (a). O Brasil já vinha em uma situação econômica bastante critica, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus. Desde 2014, o rombo nas contas do Governo Federal vem crescendo. Em 2014, o rombo nas contas públicas, foi de R$ 32,5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo saltou para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, o rombo voltou a saltar para R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, um pequeno recuo para R$ 95,1 bilhões. Em 2020, em função da pandemia, o rombo nas contas públicas, chegou a R$ 900 bilhões .Em 2021, o rombo nas contas do governo, ficou entre R$ 35 a 40 bilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

A divida pública brasileira também vem crescendo desde 2014. Em 2014, a divida pública brasileira foi de R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2,79 trilhões. Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, voltou a saltar para R$ 3,559 trilhões. Em 2018, saltou para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, em função da pandemia, a divida pública brasileira ficou entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões. Em 2021, a divida pública ficou em R$ 5,613 trilhões, segundo os dados do Banco Central e do Ministério da Economia.

O PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todas as riquezas produzidas no Brasil, vem crescendo pouco desde 2014. Em 2014, o PIB brasileiro foi de R$ 5, 52 trilhões. Em 2015, o PIB foi de R$ 5,996 trilhões. Em 2016, o PIB ficou em 6,3 trilhões. Em 2017,  o PIB ficou em R$ 6,583 trilhões. Em 2018, o PIB foi de R$ 7,0 trilhões. Em 2019, o PIB foi de R$ 7,4 trilhões. Em 2020, o PIB brasileiro foi de aproximadamente 7, 4 trilhões. Em 2021, o PIB brasileiros foi de R$ 7,91 trilhões,  segundo os dados do  Banco Central e o Ministério da Economia.

Na contabilidade, a liquidez econômica, corresponde a velocidade e facilidade na qual um ativo pode ser convertido em caixa. Um exemplo da liquidez econômica, é que o ouro é realmente um ativo liquido, pois pode rapidamente ser vendido.

Sim leitor (a) . É evidente que não podemos comparar a nossa economia com a economia norte americana. Mas, entretanto, me parece que a saída para a retomada da economia brasileira, está no investimento em infraestrutura.

Os setores de serviços, são atividades econômicas aonde o consumidor não obtém a posse exclusiva do produto adquirido. Os exemplos disso, os serviços de transporte, telecomunicações e o setor militar. 

Os setores de serviços são diversos tipos de negócios e necessidades de investimentos baixos, se comparado as empresas que trabalham com produtos. O setor de serviços representa aproximadamente 70 % do PIB brasileiro, sendo considerado o maior empregador do país, de acordo com IBGE ( Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística).

Sim leitor (a). O setor de serviços, foram justamente os setores mais afetados pelo descontrole generalizado das contaminações no Brasil. Os investimentos em infraestrutura econômica, passam pela politica econômica de amparo financeiro as empresas mais afetadas pelos efeitos econômicos da pandemia no país.

Mesmo com nossos recursos tão limitados, a retomada do crescimento econômico no Brasil , passa pelo investimento em infraestrutura econômica leitor (a). O foco em infraestrutura, deve ser a recuperação do setor de serviços, que representa 70 % do PIB brasileiro.

Sim leitor (a). O Brasil deve focar no investimento em infraestrutura economia, com foco na recuperação do nosso setor de serviços. Me parece que somente o investimento em infraestrutura, será a saída a curto prazo para recuperar a nossa economia, tão devastada pela pandemia.

Me parece que o investimento em infraestrutura econômica, deve ser o foco da amparo financeiro as empresas do nosso setor de serviços, e também as nossas industrias, justamente os nossos campos econômico mais devastados pelos efeitos da pandemia. O exemplo do norte americano Joe Biden, está mostrando o caminho para uma retomada econômica no pós pandemia.

O força econômica dos países membros da OPEP, para representarem  aproximadamente 44 % da produção global e 85 % das reservas petrolíferas comprovadas no mundo,  e consequentemente, sua grande influencia econômica nos preços globais do Petróleo, está justamente no investimento dos países membros  da OPEP em infraestrutura econômica.

Ao que me parece. O investimento em infraestrutura é o caminho a curto prazo para a retomada do crescimento econômico no Brasil.

O Investimento em infra estrutura é o melhor caminho para minimizar as perdas da Industria e do setor de serviços com os efeitos da pandemia do novo corona vírus.

 A Industria é o conjunto de atividades que visam a manipulação e transformação de matérias primas para a produção de bens e consumo.

Os setores de serviços, são atividades econômicas aonde o consumidor não obtém a posse exclusiva do produto adquirido. Os exemplos disso, os serviços de transporte, telecomunicações e o setor militar. 

Os setores de serviços são diversos tipos de negócios e necessidades de investimentos baixos, se comparado as empresas que trabalham com produtos. O setor de serviços representa aproximadamente 70 % do PIB brasileiro, sendo considerado o maior empregador do país, de acordo com IBGE ( Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística).

É fundamental o Brasil investir em infra estrutura econômica. Um plano de infra estrutura que permita socorrer as micro e pequenas empresas, que foram terrivelmente afetadas pela pandemia.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Jornal Estado de São Paulo 





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