BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apesar de o governo ter reforçado o discurso de que a inflação é consequência de crises globais e ações de terceiros, como governadores que impuseram o distanciamento social contra a Covid-19, é grande a parcela de brasileiros que atribuem à gestão de Jair Bolsonaro responsabilidade pela alta de preços.
O descontentamento foi identificado pelo Datafolha. Tanto numa pesquisa realizada em setembro do ano passado quanto no levantamento mais recente, em março, 75% apontam que o governo Bolsonaro tem responsabilidade pela inflação.
A pesquisa Datafolha foi realizada na terça (22) e na quarta-feira (23) com 2.556 eleitores em 181 cidades de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
A comparação das duas pesquisas mostra que caiu o número de brasileiros que atribuem muita responsabilidade ao governo. Essa parcela foi de 41% para 36%. Em contrapartida, aumentou, de 34% para 39%, a fatia que atribui um pouco de responsabilidade. Houve uma ligeira queda, de 23% para 21%, no contingente que não via nenhuma responsabilidade.
Entre eleitores que declaram avaliar votar em candidatos da chamada terceira via estão os mais críticos ao governo Bolsonaro. Segundo o levantamento, 87% dos que declaram intenção de votar em Ciro Gomes (PDT) consideram que o governo tem responsabilidade pela alta da inflação, sendo que 50% dizem que a gestão bolsonarista tem muita responsabilidade.
Entre os que declaram intenção de votar em Sergio Moro (Podemos), 82% têm a avaliação de que o governo tem responsabilidade, sendo que 42% consideram ele tem muita responsabilidade. No caso de eleitores de André Janones (Avante), 80% dizem que o governo tem responsabilidade, e a metade avalia como um pouco.
Mesmo quem está na base de apoio de Bolsonaro acredita que o governo tem responsabilidade pela inflação, nem que seja um pouco. Essa percepção é compartilhada até por eleitores declarados. O levantamento mostra que 75% deles acreditam que o governo tem responsabilidade pelo descontrole dos preços.
Essa avaliação também é feita por 72% dos evangélicos, 75% dos moradores do Centro-Oeste, região que concentra o agronegócio, e 79% dos moradores da região Sul, que votaram em peso para eleger Bolsonaro.
A inflação começou a subir durante a pandemia, mas disparou mesmo no ano passado. Em 2019, por exemplo, o IPCA, que mede a inflação oficial, fechou ano com alta de 4,31%. Em 2020, passou para 4,52%. Mas fechou 2021 acumulando alta de 10,06%.
Uma confluência de fatores críticos eleva os preços. Secas no Sul, chuvas torrenciais no Sudeste, ruptura da cadeia global de fornecimento de peças industriais, aumento do frete marítimo e disputa por contêineres. Recentemente, o cenário piorou com a invasão da Ucrânia pela Rússia e uma escalada de sanções de países ocidentais contra o governo de Vladimir Putin.
Dois itens essenciais estão entre os mais afetados por esse múltiplo desarranjo e encarem mês após mês. De um lado, os alimentos, como o trigo do pãozinho, hortaliças, frutas. De outro, a energia, incluindo gasolina, diesel e gás de cozinha. Como ambos são básicos na economia, eles não apenas puxam o custo de vida para cima como também ajudam a disseminar a inflação por outros setores.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não perde a oportunidade para falar em público que a alta de preços é um fenômeno global e que o Brasil uma vítima de circunstâncias que estão acima do poder de intervenção do Estado. No entanto, outros segmentos do governo, incluindo o próprio Bolsonaro, tentam demonstrar diligência para aliviar os baques inflacionários.
Segundo economistas, as intervenções açodadas podem ter o efeito inverso, tornar os mercados disfuncionais e elevar os preços, mas o governo tem insistido, corroborando a visão popular de que ele tem responsabilidade em calibrar a inflação.
Em 2020, no repique do preço do arroz, chegou a dizer que os ministérios da Economia e da Agricultura tomariam providências para baixar o preço e ainda pediu aos supermercados para que reduzissem as margens de lucro com grão.
Neste início de ano, a pressão altista segue firme. Na sexta-feira (25), foi divulgado o IPCA-15 de março, prévia da inflação mensal. O indicador teve alta de 0,95%, maior taxa para o período desde 2015 (1,24%) e acima das projeções.
Com esse dado, o IPCA-15 acumulou inflação de 10,79% em 12 meses até março. A inflação acumulada em 12 meses está acima de 10% desde setembro de 2021.
Desde março de 2021, o Banco Central vem elevando a Selic, taxa básica de juros, para tentar arrefecer a escalada dos preços. Na reunião mais recente, em fevereiro, ela foi de 9,25% para 10,75%, voltando ao terreno dos dois dígitos, o que não ocorria havia cinco anos. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.
Á você que está me lendo eu digo : A Organização dos Países Produtores de Petróleo é uma organização econômica e intergovernamental de 13 nações, fundada em 15 de Setembro de 1960 no Bagdá, por cinco países (Irã, Iraque, Kuwait, Arabia Saudita e Venezuela), com sede desde 1965, em Viena na Áustria.
Em Setembro de 1919, os 14 membros da OPEP, representavam aproximadamente 44 % da produção global de petróleo e 81, 5% das reservas de petróleo comprovadas no mundo. Isso da aos países membros da OPEP, uma grande influencia na politica econômica da comercialização do petróleo nos demais países do mundo.
A finalidade da OPEP é coordenar e unificar as politica econômicas de seus países membros, garantindo a estabilização do mercado petrolífero no restante do mundo. A OPEP tem como finalidade, defender seus interesses econômicos no mercado global, regulamentando a politica econômica no comércio petrolífero global e garantindo um retorno financeiro estável e lucrativo aos países membros da OPEP.
A formação da OPEP marcou um ponto decisivo para a soberania econômica e politica dos países produtores de petróleo sobre os recursos naturais. Os países membros da OPEP passaram a desempenhar uma importante soberania econômica no comércio petrolífero global e também nas relações internacionais.
Caro (a) leitor (a). A demanda é a procura do consumidor por um determinado serviço ou produto por um determinado período de tempo. Contudo leitor (a). O importante é que demanda, não necessariamente significa consumo. Pois o consumidor pode deixar de consumir o produto ou serviço desejado por determinados motivos.
No auge do locwdown nos países da Ásia, da Oceania e da Europa, a procura dos combustíveis no mercado global foi reduzida de maneira bastante drástica. A baixa procura por combustíveis, também reduziu drasticamente a demanda por barris de petróleo. E consequentemente leitor (a), os preços dos barris de petróleo também despencaram, pela baixa demanda e baixo custo de produção.
Contudo, a medida que as atividades econômicas foram sendo retomadas, a demanda por combustíveis foi voltando ao normal. O aumento da demanda por combustíveis, também aumentou os custos para a produção dos barris de petróleo para os países membros da OPEP. E consequentemente leitor (a), o aumento dos custos para a produção dos barris de petróleo, acabou se refletindo no aumento dos preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha.
Sim leitor (a). Certamente temos os investidores do mercado financeiro na Petrobrás. E esses investidores, querem ter lucro nas ações que compraram. Sim leitor (a). Esses investidores do mercado financeiro, são bilionários que não dão a mínima para o sofrimento de taxistas, caminhoneiros, e dos trabalhadores brasileiros ,com o aumento desenfreado dos combustíveis.
Os bilionários que investem na Petrobrás, são membros de uma pequena classe de super ricos. E esses pouquíssimos super ricos, dão de ombros para o sofrimento dos trabalhadores brasileiros e dos motoristas autônomos, que são terrivelmente afetados pelos aumentos dos preços combustíveis e do gás de cozinha.
Mas, contudo leitor (a). O aumento nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, não é um problema apenas do Brasil. Eu estive na Suíça e na Itália em 2013. E nesses dois países ( aonde eu estive pessoalmente para comprovar), os cidadãos suíços e italianos também sofrem com o aumento nos combustíveis e no gás de cozinha. Os países da Europa, Ásia e Oceania, também são afetados pelas politicas econômicas dos países membros da OPEP.
No Brasil, a lei de diretrizes orçamentárias tem como principal objetivo, traçar as metas fiscais dos poderes executivo, legislativo e judiciário no território nacional. A lei de diretrizes orçamentárias regulamenta o orçamento publico no Brasil, visando a seguridades social e o investimento em politicas públicas em todo o território nacional.
A finalidade da OPEP é coordenar e unificar as politica econômicas de seus países membros, garantindo a estabilização do mercado petrolífero no restante do mundo. A OPEP tem como finalidade, defender seus interesses econômicos no mercado global, regulamentando a politica econômica no comércio petrolífero global e garantindo um retorno financeiro estável e lucrativo aos países membros da OPEP.
A inflação se refere ao aumento continuo e descontrolados dos preços na economia de um país. Os estudos econômicos dividem a inflação em três categorias. A inflação é estudada com base na demanda, nos custos e na inércia da recuperação econômica de um país.
Sim leitor (a). Você, que me acompanha no blog, desde o seu inicio em Setembro de 2018, já leu postagens aonde eu abordo a influencia econômica da Organização dos Países da Organização dos Países Produtores de Petróleo no mercado Mundial.
Quem determina a politica econômica do mercado mundial do Petróleo, são os países membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP).
A demanda dor petróleo, também aumenta os custos para a produção do petróleo para os países membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo. Isso não tem segredo leitor (a). Quando aumentam os custos para a produção de petróleo para os países membros da Opep em virtude de uma demanda excessiva. O aumento nos custos de produção acaba sendo repassado aos países que consomem petróleo no mercado mundial.
Então leitor (a). Todos os países do mundo. Mesmo os países mais ricos, também estão sujeitos as politicas econômicas no mercado mundial do petróleo, que são determinadas pelos países membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo. Nesse contexto global, a Petrobrás e o Brasil, não são uma exceção a essa regra no mercado mundial do petróleo.
Entretanto, no Brasil, além das questões do mercado mundial de petróleo, também temos questões domésticas. A turbulência politica causada pelo extremismo xucro do presidente Jair Bolsonaro, a acaba sendo um complicador ainda pior para o Brasil.
O extremismo xucro do atual mandatário brasileiro, acaba trazendo muitas incertezas econômicas no Banco Central e na nossa bolsa de valores. Não precisamos ser gênios na economia para se enxergar o óbvio. A turbulência política causa a desvalorização excessiva da moeda brasileira no mercado mundial.
Culpar governadores e prefeitos pela inflação é injusto. As medidas de lockdown, era a única forma que prefeitos e governadores tinham para frear a Covid 19, na pandemia de extrema gravidade que tínhamos no Brasil.
Conforme eu já trouxe em outras postagens, o Brasil já vem em cenário de crise econômica desde 2014. Contudo, a pandemia do novo corona vírus, agravou ainda mais o cenário de recessão econômica no Brasil.
Certamente existem questões externas que contribuem para a inflação. O aumento no preços dos barris de petróleo no mercado mundial, a altas nos preços da commodities e as sanções econômicas que os Estados Unidos e a Europa impuseram a Rússia devido a ofensiva contra a Ucrânia. .
Contudo, existem questões internas no Brasil, como as frequentes turbulências entre os Poderes da República, que é sim causada pelo extremismo do presidente Jair Bolsonaro.
E são os trabalhadores assalariados que estão pagando um alto preço pela inflação no Brasil.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal G1 da Rede Globo.
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