quinta-feira, 18 de agosto de 2022

O devido respeito e igualdade com as pessoas com deficiência.

 A fonoaudióloga suspeita de torturar e ofender crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma clínica particular de Duartina, no interior de São Paulo, possui graduação, mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), campus de Bauru (SP).

Bianca Rodrigues Lopes Gonçalves, de 33 anos, se formou como fonoaudióloga em 2009, realizou a Prática Profissionalizante em Fluência e Linguagem Infantil entre 2012 e 2013, finalizou o mestrado em Ciências pelo Programa de pós-graduação em 2012 e concluiu o doutorado em 2017.

Em 2022, Bianca completa 13 anos como profissional na área. O CNPJ de sua clínica particular, na qual atuava como fonoaudióloga, foi registrado em 4 de setembro de 2020. O local passou por perícia e está à venda.

Bianca é mãe de uma menina de 2 anos, natural de São Caetano do Sul (SP) e tem uma irmã. Ela completa 34 anos em 6 de outubro. Nas redes sociais da clínica, a fonoaudióloga publica fotos com conteúdo sobre o autismo e a psicologia infantil.

A profissional passou a ser investigada depois que mães de crianças autistas fizeram denúncias de violência à polícia.

Questionada pelo g1, a defesa da fonoaudióloga Bianca Rodrigues apenas disse que colabora com as investigações policiais e se resguarda de outros pronunciamentos por conta de o inquérito policial estar em segredo de Justiça.

A investigação

O g1 noticiou o caso no fim de junho. Na época, mães relataram que não estavam percebendo evoluções no tratamento dos filhos, e uma ex-funcionária da fonoaudióloga contou que as crianças não estavam recebendo atendimento.

“A fonoaudióloga falava com as mães, mas as crianças ficavam na sala comigo. E eu estou cursando psicologia, ainda não tenho esse repertório de fazer o tratamento adequado”, afirmou a ex-funcionária.

Além da falta de atendimento, outras denúncias relacionadas à fonoaudióloga começaram a aparecer. A ex-funcionária, que era contratada como acompanhante terapêutica de um dos meninos atendidos, disse que viu a criança levar um tapa da profissional.

A mulher registrou fotos, áudios e vídeos das crianças durante os atendimentos e as entregou à polícia. Imagens das agressões não foram divulgadas, mas o g1 teve acesso a vídeos enviados pela família das crianças e a prints de aplicativos de conversas da fonoaudióloga

A Polícia Civil informou, na terça-feira (16), que a perícia comprovou a autenticidade das imagens. Agora, o delegado explicou que o próximo passo da investigação é terminar de ouvir os depoimentos das mães que denunciaram as agressões.

Após a conclusão do inquérito, ele será encaminhado para o Ministério Público (MP-SP), que deve decidir se oferece denúncia à Justiça.

Denúncias

Três mães conversaram com o g1 sobre as supostas agressões. Uma delas disse que desconfiou da situação quando o filho de 3 anos recusou o toque nos órgãos genitais durante uma consulta pediátrica e, mais tarde, afirmou que a fonoaudióloga tocava nele 

Outra mãe ouvida pela reportagem contou que o filho, de 9 anos, era trancado em salas no consultório. Ela descobriu o ocorrido quando foi chamada à delegacia e viu a foto que mostra as mãos do menino no vidro

Ainda segundo esta mãe, o filho voltava para a casa com as roupas urinadas e, algumas vezes, sem camiseta.

Já uma terceira mãe relatou que o filho de 6 anos levou um tapa na boca por ter mordido a profissional.

Prints

Além das denúncias, o g1 teve acesso a prints de conversas que, supostamente, mostram a fonoaudióloga tentando forjar atendimentos.

"Dá uma disfarçada, sabe, finge que eu tô atendendo" e "eu não vou à tarde para a clínica amiga, inventei para a [nome] que tenho reunião" são algumas das mensagens divulgadas.

Alguns prints também mostram que a profissional teria ofendido pacientes (veja as mensagens abaixo). Segundo as denúncias, as conversas seriam de agosto de 2021. A informação é do Portal G1 da Rede Globo.









Á você que está me lendo eu digo : O autismo é um transtorno no desenvolvimento neurológico da criança que gera alterações na comunicação, dificuldade (ou ausência) de interação social e mudanças no comportamento, sendo geralmente identificado entre os 12 e 24 meses de idade. Segundo as informações da Doutora Sani Santos Ribeiro Médica formada pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) em 2003, com CRM-RS nº 28364.
Pessoas com autismo podem apresentar algumas características específicas, como manter pouco contato visual, ter dificuldade para falar ou expressar ideias e sentimentos, e ficar desconfortáveis em situações sociais, além de poderem apresentar comportamentos repetitivos, como ficar muito tempo balançando o corpo para frente e para trás, por exemplo. Segundo as informações da Doutora Sani Santos Ribeiro Médica formada pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) em 2003, com CRM-RS nº 28364.
É importante ressaltar que o autismo não é uma doença, mas sim um modo diferente de se expressar e reagir, que, apesar de não ter cura, não se agrava com o avanço da idade. No entanto, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhores serão a qualidade de vida e a autonomia da pessoa. Segundo as informações da Doutora Sani Santos Ribeiro Médica formada pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) em 2003, com CRM-RS nº 28364.
A deficiência intelectual é distúrbio do neurodesenvolvimento .Ou seja. A deficiência intelectual é um tipo de transtorno neurológico que afeta a habilidade de interação social, a habilidade de comunicação,  habilidade do raciocínio lógico, entre outras. Além disso, a deficiência intelectual prejudica o aprendizado, a memória e a linguagem da pessoa.
Segundo meus laudos médico, tenho deficiência intelectual. Faço terapia desde a minha infância. A inclusão na sociedade e no trabalho, foi fundamental para o meu desenvolvimento e minha integração social.
Sendo portador de uma deficiência, tenho uma sensibilidade as causas da pessoa com deficiência. Espero que este caso seja devidamente apurado pelas autoridades, e que as devidas responsabilidades sejam devidamente punidas.
As pessoas com deficiência, merecem ser tratadas com igualdade e respeito. Tendo uma deficiência intelectual, segundo os meus laudos médicos, a igualdade, a integração e o respeito dos meus (minhas ) amigos (as), país, tios (tias), primos (as) e irmão (irmãs), foi absolutamente fundamental para minha integração na sociedade.
Igualdade e respeito, que garantiram a minha formação acadêmica na habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, na Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Que as autoridades competentes apurem as devidas responsabilidades neste caso. As pessoas com deficiência, merecem igualdade e respeito na nossa sociedade.

E assim caminha a humanidade.

Imagens : Portal G1 da Rede Globo. 













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