O antirracismo é uma forma de ação contra o ódio, preconceito racial, racismo sistêmico e a opressão estrutural de grupos marginalizados racialmente e etnicamente. O antirracismo é geralmente estruturado em torno de esforços conscientes e ações deliberadas para fornecer oportunidades equitativas para todas as pessoas em um nível individual e sistêmico. Como filosofia, pode-se engajar reconhecendo privilégios pessoais, enfrentando atos e sistemas de discriminação racial e / ou trabalhando para mudar preconceitos raciais pessoais.
O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata, imposto pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade sul-africana, sob o regime do apartheid.
O racismo no Brasil é um legado da colonização portuguesa.Os índios brasileiros não se viam como um povo uno e as tribos nutriam animosidades entre si, gerando guerras constantes. Contudo, o preconceito baseado na aparência física, na cultura ou na religião foi trazido junto com os colonizadores portugueses. À época do descobrimento do Brasil, Portugal era uma das sociedades mais intolerantes da Europa. Em 1496, os judeus, que viviam há séculos em Portugal, foram expulsos do país, em decorrência do crescente antissemitismo na Península Ibérica. Os ciganos também eram uma etnia profundamente marginalizada em terras lusitanas.
Com a chegada dos escravos africanos, a sociedade brasileira dividiu-se em duas porções desiguais, semelhante a um sistema de castas, formada por uma parte branca e livre e outra parte negra e escrava. Mesmo os negros livres não eram considerados cidadãos.[10] O racismo no Brasil colonial não era apenas consuetudinário, vez que também tinha base legal. Para ocupar serviços públicos da Coroa, da municipalidade, do judiciário, nas igrejas e nas ordens religiosas era necessário comprovar a "pureza de sangue", ou seja, apenas se admitiam brancos, banindo negros e mulatos, "dentro dos quatro graus em que o mulatismo é impedimento". Era exigida a comprovação da "brancura" dos candidatos a cargos.
Em 1823, um ano após a independência, os escravos representavam 29% da população do Brasil, um número que caiu durante toda a existência do império: de 24% em 1854, para 15,2% em 1872 e, finalmente, para menos de 5% em 1889 — no ano anterior a escravidão fora totalmente abolida. Os escravos eram, em sua maioria, homens adultos do sudoeste da África, de diferentes etnias, religiões e línguas, que se identificavam mais com o seu próprio país de origem do que com uma etnia africana compartilhada. Alguns dos escravos trazidos para as Américas haviam sido capturados enquanto lutavam em guerras entre tribos e que, em seguida, foram vendidos para traficantes de escravos. De acordo com as minhas leituras na Biblioteca das Faculdades Metropolitanas Uniudas.
No Brasil não basta apenas não ser racista. No Brasil é preciso ser antirracista.
Ou seja leitor (a). A lei que equipara o crime de injuria racial ao crime de racismo, é uma avanço em relação a civilização no Brasil.
Em país racista como o Brasil. É preciso ser antirracista.
Confira a noticia do Portal G1 da Rede Globo.https://g1.globo.com/politica/
E assim caminha a humanidade.
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