A social-democracia é uma ideologia política que apoia intervenções econômicas e sociais do Estado para promover justiça social dentro de um sistema capitalista, e uma política envolvendo Estado de bem-estar social, sindicatos e regulação econômica, assim promovendo uma distribuição de renda mais igualitária e um compromisso para com a democracia representativa. É uma ideologia política originalmente de centro-esquerda, surgida no fim do século XIX dentre os partidários de Ferdinand Lassalle, que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista deveria ocorrer sem uma revolução, mas sim, em oposição à ortodoxia marxista, por meio de uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário.
Desigualdade social ocorre quando os recursos em uma determinada sociedade são distribuídos de forma desigual, tipicamente através de normas de alocação, que engendram padrões específicos ao longo de linhas de categorias de pessoas socialmente definidas. É a preferência de diferenciação de acesso aos bens sociais na sociedade provocada pelo poder, religião, parentesco, prestígio, raça, etnia, gênero, idade, orientação sexual e classe. A desigualdade social geralmente implica a falta de igualdade de resultados, mas pode alternativamente ser conceituada em termos de falta de igualdade de acesso a oportunidades. Os direitos sociais incluem mercado de trabalho, fonte de renda, saúde e liberdade de expressão, educação, representação política e participação
Refere-se ainda, a processos comprovados cientificamente relacionais na sociedade que têm o efeito de limitar ou prejudicar o status de um determinado grupo, classe ou círculo social. As áreas de desigualdade social incluem o acesso aos direitos de voto, a liberdade de expressão e de reunião, a extensão dos direitos de propriedade e de acesso à educação, saúde, moradia de qualidade, viajar, ter transporte, férias e outros bens e serviços sociais. Além de que também pode ser visto na qualidade da vida familiar e da vizinhança, ocupação, satisfação no trabalho e acesso ao crédito. Se estas divisões econômicas endurecem, elas podem levar a desigualdade social. A desigualdade social desde o século XXI tem se mostrado como um fator de retrocesso no crescimento econômico.
Muitas sociedades em todo o mundo afirmam ser meritocracias—isto é, que suas sociedades distribuam recursos exclusivamente com base no mérito. O termo "meritocracia" foi cunhado por Michael Young em seu ensaio distópico de 1958 "The Rise of the Meritocracy" para demonstrar as disfunções sociais que ele antecipou surgindo em sociedades onde as elites acreditam que são bem-sucedidas inteiramente com base no mérito, de modo que a adoção desse termo em inglês sem conotações negativas é irônica. De acordo com a jornalista, mestra e doutora Nadini Lopes de Almeida, no oitavo e ultimo semestre da habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
O editorial progressista da Revista Carta Capital, na imensa maioria das vezes, é absolutamente correto. Dizer que no Brasil, os recursos são distribuídos exclusivamente com base na "meritocracia", é algo absolutamente fora da realidade.
Não existe meritocracia em um país tão desigual como o Brasil. Salvo em raríssimas exceções, os vestibulares nas universidades públicas, premiam exclusivamente o privilégio de classe.
Neste sentido em relação a desigualdade social, a linha editorial da Revista Carta Capital, está absolutamente correta.
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E assim caminha a humanidade.
Imagem : Revista Carta Capital .
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