quinta-feira, 22 de junho de 2023

Uma escolha pragmática.

 Punitivismo ou populismo penal é uma forma de governança em que os legisladores escolhem as penalidades criminais por sua popularidade entre os eleitores, e não por sua eficácia para lidar com o crime e os problemas sociais. A frase foi cunhada em 1993 por Anthony Bottoms, quando a classificou como uma das quatro principais influências na justiça criminal contemporânea. Tem sido teorizado que a ascensão do populismo penal trouxe um aumento na repressão das leis criminais de várias nações, incluindo a do Reino Unido, Canadá sob o primeiro-ministro Stephen Harper e os Estados Unidos durante a guerra às drogas.

Está relacionado ao conceito de direito penal do inimigo, o qual postula um uso máximo de forças do Estado e suspensão de garantias penais, contra os cidadãos considerados "inimigos" da sociedade. O punitivismo está em oposição ao conceito de garantismo penal, o qual busca uma necessária racionalização do direito penal e das punições

Garantismo é uma teoria jusfilosófica, cunhada por Luigi Ferrajoli no fim do século XX, mas com raízes no Iluminismo do século XVIII,[1] que pode ser entendido de três formas distintas, mas correlacionadas: como um modelo normativo de Direito, como uma teoria crítica do Direito, e como uma filosofia política.

No primeiro sentido, é um sistema de vínculos impostos ao poder estatal em garantia dos direitos dos cidadãos, sendo possível falar-se em níveis de efetividade do garantismo normatizado na Constituição de um determinado Estado nas práticas judiciárias desse Estado.] Na segunda forma, é uma teoria jurídica da validade e da efetividade do Direito, fundando-se na diferença entre normatividade e realidade, isto é, entre Direito válido (dever ser do Direito) e Direito efetivo (ser do Direito), ambos vigentes. Neste segundo significado, permite a identificação das antinomias do Direito, visando a sua crítica. Por último, garantismo é uma filosofia política que impõe o dever de justificação ético-política (dita, também, externa) ao Estado e ao Direito, não bastando a justificação jurídica (também chamada de interna). Neste último sentido, pressupõe a distinção entre Direito e moral, entre validade e justiça, tão cara ao positivismo, e a prevalência desta última, a justificação externa. De acordo com o Grupo Prerrogativas.

Na Operação Lava Jato, o então ex presidente Luiz Inácio Lula da Sliva (PT), o então ex deputado Eduardo Cunha (MDB) e ao ex governador Sergio Cabral (MDB), foram  encarcerados por juizes punitivistas na Operação Lava Jato.

As prisões pelo punitvismo na Operação Lava Jato, unirazm situação e oposiçãio na Operação Lava Jato.

Um espectro político é um sistema para caracterizar e classificar diferentes posições políticas em relação umas às outras sobre um ou mais eixos geométricos que representam as dimensões políticas independentes.

É certo que existe uma certa pluralidade entre os espectros políticos no Congresso Nacional.

Mas, no entanto, ter um garantista no Supremo Tribunal Federal, une diferentes espectros políticos, na hora da auto blindagem.

Conforme eu já havia comentado. O garantismo foi o que uniu diferentes espectros políticos, na escolha de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal.

Confira a noticia no Portal G1 da Rede Globohttps://g1.globo.com/politica/noticia/2023/06/21/senado-aprova-zanin-para-vaga-no-stf.ghtml

E assim caminha a humanidade.


Imagem : Blog da Jornalista Natuza Nery, no Portal G1 da Rede Globo.




 


 

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