segunda-feira, 24 de junho de 2024

Uma pena mesmo.

 Prescindindo de qualquer autonomia, Nunes optou por delegar a indicação da vice de sua chapa

Caso Ricardo Nunes ganhe as eleições, São Paulo será governada pelo bolsonarismo. Com Nunes na prefeitura, e Tarcísio de Freitas no governo do estado, os mais de 44 milhões de paulistas ficarão sob a batuta da extrema direita. Da mesma forma que Tarcísio não conseguiu ter qualquer independência em relação a seu padrinho político, agora é a vez de Nunes se curvar de vez a Jair Bolsonaro.

Prescindindo de qualquer autonomia, Nunes optou por delegar a indicação da vice de sua chapa ao governador do estado. Tarcísio, que encontrou seu lugar ao sol na extrema direita posando de paladino contra o crime organizado, achou por bem escolher o coronel da PM Melo Araújo, ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), conhecida por ser a tropa mais letal da Polícia Militar paulista.

Bolsonarista de carteirinha, as postagens do coronel no Instagram resumem bem seu perfil: vídeos e fotos com Bolsonaro, vídeos de protestos de bolsonaristas, fotos com armas, fotos com Tarcísio de Freitas, mais fotos e vídeos com Bolsonaro, e vídeos em que aparece fazendo flexões, barra e levantamento de peso.

A opção de Tarcísio pelo coronel, no entanto, parece ter agradado apenas Jair Bolsonaro e o também bolsonarista Pablo Marçal, cuja recente candidatura à prefeitura reúne cerca de 10% das intenções de voto. O MDB, partido do prefeito, deixou clara sua insatisfação. A escolha também pouco agradou Milton Leite, presidente da Câmara Municipal de São Paulo. Reeleito pela quarta vez consecutiva em dezembro do ano passado, o vereador é tido por vários políticos como o prefeito de fato da cidade pelo poder que exerce na capital. Para minimizar os danos, foi preciso fazer uma articulação com o União Brasil, partido que abriga Leite.

O próprio Ricardo Nunes havia recebido o apoio de Bolsonaro de modo hesitante até agora. Ora aparecia com o padrinho, ora o escondia, a depender do contexto. Seu receio é perder eleitores que não simpatizam com o ex-presidente, os quais são maioria na capital.

Em 2022, não só Bolsonaro perdeu para Lula na cidade, que registrou 53% dos votos válidos para o petista e 46% para o capitão reformado, mas Tarcísio de Freitas também perdeu para Fernando Haddad, obteve apenas 45% dos votos contra 54% do atual ministro, números semelhantes ao da eleição presidencial.

Até o momento, boa parte dos eleitores ainda não conhece os apoiadores de cada candidatura. Nunes, até poucos meses atrás, era um nome praticamente desconhecido dos paulistanos, o que em parte, o favorecia, pois vários de seus potenciais eleitores o associavam à imagem de Bruno Covas. Agora o jogo mudou.

Durante a campanha, Nunes já vai ter bastante trabalho para se defender das acusações de violência doméstica, lavagem de dinheiro, superfaturamento e gastos exorbitantes em obras emergenciais —entre janeiro de 2022 e outubro de 2023 foram gastos R$ 3,7 bilhões em contratos emergenciais, 295% a mais do que os últimos quatro prefeitos juntos. Porém, o desgaste vai se tornar ainda maior quando o atual prefeito tiver que revelar que, agora, com sua candidatura, os tempos de “Rota na rua” estão de volta em São Paulo. O artigo da autora Camila Rocha. Na Folha de São Paulo. 




Os  partidos de centro são aqueles que conciliam visões de igualdade, uma bandeira mais à esquerda, com preocupações como liberdade individual. O centro procura  conciliar visões pró-mercado e  crescimento econômico com justiça social.

Importante é não confundir os partidos de centro com oportunismo. Ou com partidos que ficam em cima do muro Ou com o centrão que existe no Brasil.

A direita se recusa a discutir questões de gênero A direita é contra as cotas sociais na universidades A direita é mais defensora da produção em alta escala do que da proteção ambiental. O centro procura sintetizar as questões. O centro acredita em desenvolvimento econômico equilibrado com proteção ambiental.

A direita defende o papel do Estado Mínimo Sendo o Estado limitado á ordem pública. Dando preferencia para o mercado na coordenação da vida social.

A Direita. Principalmente a Direita Liberal. Defende uma educação técnica, com foco em profissões que sejam muito uteis a economia do país. A Direita defende a educação privada. Com distribuição de vouchers pelo Estado, para viabilizar o financiamento da educação das pessoas de baixa renda por meios da iniciativa privada.

A Direita defende o crescimento econômico sem que haja qualquer interferência do Estado na economia. A Direita acredita que o mercado deve funcionar livremente. Sem que haja intervenção do Estado.

A Direita foca na questão da inflação. A Direita acredita que as empresas devem atuar com pouca flexibilização Podem ter sua proteção com pouca legislação ambiental e com flexibilização das leis trabalhistas.

A Direita defende total corte de gastos públicos. Mas tende a ser mais simpática com gastos com a defesa e o setor militar.

Na Saúde. A Direita aceita o papel do Estado. Mas sendo voltado para o investimento privado na saúde.

A Esquerda prega a igualdade social, a distribuição re renda igualitária e a justiça social. A Esquerda acredita que é papel do Estado atuar no combate as desigualdades.

A esquerda foca em educação emancipatória contextualizando o ambiente que os alunos vivem A Esquerda acredita que a educação deve ser voltada para a cidadania e os valores humanos . A esquerda também defende o investimento na educação pública.

Com foco na questão social, a esquerda prega a regulação do sistema financeiro e uma intervenção maior do estado na economia . A esquerda tende a se preocupar mais com o desemprego.

Uma esquerda mais moderna. Tem foco no empreendedorismo. No Uruguai, governos de esquerda souberam aprimorar a facilidade para fazer negócios.

A esquerda aceita eventuais déficits fiscais. Para que se possa investir em saúde, moradia , educação e política sociais. Modelos como SUS. 

O centrismo na política, dentro do conceito da existência de uma esquerda e direita, é a posição de quem se encontra no centro do espectro ideológico. Para alguns, há apenas duas posições políticas: a de esquerda e a de direita. Porém, além dessa dicotomia há a visão centrista, que é utilizada pelos moderados. Vertentes do liberalismo se encaixam no centro uma vez que defendem pontos de vista considerados de esquerda por quem é da direita tradicional e por defenderem pontos de vistas considerados de direita pela esquerda tradicional.

Um partido político ou indivíduo ideologicamente centrista não defende nem capitalismo nem socialismo absolutos, mas vê a necessidade de conciliar capitalismo com atenção a carências sociais numa democracia, podendo ser mais culturalmente liberal. Na visão da política de centro, não deve haver extremismos ou intransigências na sociedade. Os seus principais valores são: oposição ao radicalismo sustentado pelo equilíbrio que cria a tolerância que defende a coexistência pacífica. Entretanto, há partidos e políticos que se descrevem ou são descritos como "centristas" por serem sincréticos ou, de fato, fisiologistas.

Acompanho o noticiário politico há pouco mais de 40 anos. Os intelectuais do centro. Tiveram protagonismo na redemocratização do Brasil.

Os intelectuais do centro. Tiveram nomes de destaque na politica nacional.

Dentre estes. Estão o ex presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o ex governador Mario Covas (PSDB), o ex governador e atual vice presidente Geraldo Alckmin (PSDB), o ex governador José Serra (PSDB) e o ex deputado Ulisses Guimarães (MDB).

Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder de governar. Compreende a forma de governo, o sistema de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. É a capacidade política de decidir, possibilitando a realização de políticas públicas. Assim, governabilidade também diz respeito à eficiência do governo de implementar suas políticas através de articulação entre partidos que formam maioria na base aliada. Envolve o atendimento ou troca de interesses políticos, de forma que o Executivo consiga apoio parlamentar na aprovação de projetos legislativos, dando em contraprestação, nesse jogo de poder, ministérios e cargos para seus aliados.

Governança é a capacidade da administração em executar as políticas públicas.

Um governante sem governabilidade, tem seu mandato inviabilizado, uma vez que o mandatário fica impedido de aprovar suas propostas de governo. O resultado da falta de governabilidade, é a ausência da governança, pois o mandatário se torna incapaz de administrar a economia do país, e também incapaz de atender os anseios da sociedade.

A governabilidade de um mandatário, tem sentido na legitimidade. Na legitimidade, a governança do mandatário é ampla, pois o mesmo adquire competência técnica para atender os anseios mais direitos dos seus respectivos governados. De acordo com o sociólogo, mestre e doutor César Portantiolo Maia, durante a habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado. 

Nos áureos tempos. Os intelectuais de centro. Tiveram governabilidade e governança.

Ao garantir crescimento econômico com uma visão social.

Mas. Desde a ultima década. Os pecados do centro. Também vieram a luz.

Os pecados do centro. Que vieram a luz na ultima década. Mostra o que há de pior. Quando publico e privado se fundem na administração pública.

O centro no Brasil. Movimenta uma fatia do eleitorado. Como você poder constatar no site Poder 360, no link á seguirhttps://www.poder360.com.br/partidos-politicos/psd-de-kassab-vira-partido-com-maior-no-de-prefeitos-no-brasil/

A julgar pelo número de prefeituras. Os centristas tem um eleitorado cativo.

Mas seus pecado vindo a luz na ultima década. Os fez serem engolidos pela extrema direita do ex presidente Jair Bolsonaro (PL).

Uma pena leitor (as.

Uma pena mesmo.

E assim caminha a humanidade.

Imagens ; Jornal Folha de São Paulo












 




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