A direita conservadora defende a manutenção e preservação de valores, instituições e costumes tradicionais, como a família, a religião e a ordem social, opondo-se a mudanças rápidas e rupturas. No Brasil, essa vertente política está associada a uma onda conservadora que se manifesta no apoio à defesa da moralidade, do patriotismo, de políticas de mercado e a uma desconfiança das instituições, com forte influência de setores religiosos e um componente populista.
Características e valores:
Tradição e continuidade:
Valoriza a experiência de gerações passadas e defende que as mudanças na sociedade devem ser lentas e graduais.
Instituições sociais tradicionais:
Apoia a manutenção da família, dos costumes e das tradições religiosas.
Moralidade:
Defende valores morais e se opõe a práticas como o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, além de promover a restrição da liberdade em relação a outros assuntos.
Patriotismo e soberania:
Preza pela valorização das características nacionais e da soberania do país, com uma postura antiglobalização.
Mercado:
Promove políticas econômicas voltadas para o mercado, defendendo a noção de um estado mínimo e a eficiência econômica.
Antiglobalização:
Posiciona-se contra a influência e políticas do globalismo.
Contexto brasileiro:
Onda conservadora:
No Brasil, o termo está ligado a uma onda conservadora que surgiu nos últimos anos, com forte influência de setores religiosos, como evangélicos pentecostais.
Desconfiança das instituições:
É comum a desconfiança em relação às instituições e um anseio pela restauração de valores e padrões tradicionais.
Populismo:
O conservadorismo brasileiro também apresenta marcas populistas, com uma comunicação mais direta e um apelo a sentimentos patrióticos.
Rejeição ao "establishment":
Há uma rejeição ao que é visto como o "establishment" político, associando-o à corrupção e a um panorama negativo das instituições vigentes.
A "direita liberal" refere-se a uma orientação política que combina ideais da direita política com o liberalismo, defendendo principalmente a liberdade econômica, a propriedade privada, o livre mercado e o livre comércio, além de apoiar as liberdades individuais e a democracia liberal, embora também possa incluir posições mais conservadoras em outras áreas, dependendo do contexto e da região.
Características principais
Liberdade econômica:
Suporte a um sistema de mercado com pouca intervenção estatal, com ênfase na propriedade privada e no livre comércio.
Individualismo:
Defesa dos direitos individuais, que podem incluir direitos civis e humanos, e a valorização da autonomia individual.
Democracia liberal:
Apoio a um sistema político democrático baseado na constituição e no Estado de Direito.
Secularismo:
Tendência a defender a separação entre a igreja e o Estado.
Propriedade privada:
Forte convicção na importância da propriedade privada como um dos pilares da liberdade.
Variações e contexto
Liberalismo social vs. liberalismo clássico:
O termo "liberal" pode ter significados diferentes. O liberalismo de direita é frequentemente associado ao liberalismo clássico e ao liberalismo econômico, que se distingue do liberalismo social, mais à esquerda.
Neoliberalismo:
Um termo que descreve a ênfase no mercado e na liberdade econômica, muitas vezes associado à direita.
Contexto histórico:
Em alguns países, como o Brasil, a história do liberalismo é complexa, tendo evoluído de lutas contra o absolutismo para se alinhar a diferentes vertentes políticas, perdendo força em algumas épocas.
Em resumo, a direita liberal é a junção de uma filosofia de direita (foco na ordem, na tradição e na autoridade) com os princípios liberais de mercado e direitos individuais, resultando em uma visão que defende a liberdade econômica e as liberdades individuais dentro de um quadro político democrático.
Na política, "centro" refere-se a uma posição ideológica que busca um equilíbrio entre a esquerda e a direita, não aderindo a extremos, mas defendendo uma combinação de políticas que promovam tanto o bem-estar social quanto a estabilidade econômica, muitas vezes transitando entre a centro-esquerda e a centro-direita. Contudo, o termo "Centrão" no Brasil tem um significado diferente e negativo, designando um bloco de parlamentares fisiológicos e clientelistas, sem relação com o centro ideológico.
O que é o Centro Político
Posição Moderada:
Pessoas, partidos ou organizações que se posicionam no meio do espectro político, evitando tanto o extremismo de esquerda quanto o de direita.
Políticas Mistas:
Tendem a adotar políticas que combinam elementos de capitalismo com preocupações sociais, buscando conciliar crescimento econômico com justiça social.
Visão Cultural e Social:
Podem ser mais liberais em termos culturais, buscando a moderação e o diálogo para evitar intransigências na sociedade.
O "Centrão" no Brasil: Uma Distinção Importante
Origem:
O termo surgiu na Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988 para descrever um grupo de parlamentares que se uniu contra propostas progressistas da época, com um viés mais conservador.
Significado Atual:
No Brasil atual, o termo "Centrão" é usado de forma pejorativa para caracterizar um grupo informal de parlamentares que se organiza para garantir interesses próprios, sendo fisiológico, clientelista e desprovido de um centro ideológico consistente.
Diferença Crucial:
Enquanto o centro é uma posição ideológica genuína, o Centrão brasileiro é um bloco parlamentar pragmático, sem uma plataforma ideológica clara, focado em negociações e interesses. Segundo o Sociólogo, Mestre e Doutor Cesar Portantiolo Maia, no Quarto Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
A Direita Conservadora. Está fechada com Jair Bolsonaro. A Direita Liberal. Do mercado financeiro. E também das elites econômicas. Prefere alguém mais palatável.
A Direita Liberal. Em tese. Prefere Tarcísio de Freitas.
Confira a noticia na Folha de São Paulo. . https://www1.folha.uol.com.br/
E assim caminha a humanidade.
Imagem ; Folha de São Paulo.
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