O conservadorismo é uma filosofia e postura política que defende a preservação das instituições, costumes e valores sociais tradicionais, opondo-se a mudanças sociais bruscas e defendendo a continuidade histórica e a prudência na reforma. Embora sua definição possa variar com o tempo e o local, o conservadorismo geralmente valoriza a família, a religião, a ordem social, a propriedade privada e uma abordagem gradual para a mudança, muitas vezes ligada à defesa de valores morais e tradições culturais.
Características principais
Preservação da tradição: Valorização dos costumes, valores e instituições estabelecidos ao longo do tempo, como a família e a religião.
Mudança gradual: Crítica a movimentos revolucionários ou mudanças sociais rápidas, preferindo que as alterações sejam planejadas e graduais, e sempre tendo o passado como referência.
Hierarquia e ordem: Defesa de instituições sociais e hierarquias tradicionais que garantem a coesão e a ordem da sociedade.
Nacionalismo e patriotismo: Promoção da soberania nacional e valorização das características e da cultura de um determinado povo.
Princípios de liberalismo econômico: O conservadorismo pode estar associado à defesa do mercado, do capitalismo e da menor intervenção do Estado na economia.
Contexto e evolução
Origem: O pensamento conservador moderno surgiu como uma reação ao Iluminismo e às grandes transformações impostas pela Revolução Francesa e pela Revolução Industrial.
Edmund Burke: É considerado um dos pais do conservadorismo moderno, cujas ideias influenciam a tradição conservadora e sua aplicação no contexto da sociedade de classes capitalista.
Variações: As ideias conservadoras são dinâmicas e não representam uma doutrina fechada, adaptando-se ao contexto social, político e cultural de cada época e lugar, como o conservadorismo cultural e o conservadorismo no Brasil.
O conservadorismo no Brasil
Heterogeneidade: No Brasil, o conservadorismo é um fenômeno complexo, misturando elementos tradicionais e modernos.
Valores: Há uma forte ênfase na defesa da família, da religião e da moralidade cristã, bem como uma desconfiança em relação às instituições e à cultura de esquerda.
Luta contra a "degradação": Muitos grupos conservadores no país estão engajados em uma luta para preservar valores morais e culturais que consideram ameaçados.
Relação com a economia: Embora haja defesa do mercado, há uma fusão entre grupos conservadores modernos e tradicionais, com divergências sobre o papel do Estado na economia.
A violência política é um conjunto de ações e omissões que visam impedir ou restringir o exercício de direitos políticos e a participação em processos democráticos e funções públicas, afetando a integridade das instituições e a sociedade como um todo. Ocorre em diversas formas — física, psicológica, simbólica, econômica ou sexual — e atinge não apenas candidatas e candidatos, mas também eleitores e ativistas. A violência política de gênero, em particular, foca nas mulheres, usando a sua condição feminina para excluí-las do espaço político, um problema que tem sido enfrentado com legislação específica e campanhas de denúncia.
Tipos e Formas de Violência Política
Física: Agressões e atos violentos.
Psicológica: Ameaças, intimidação e criação de um ambiente de medo.
Simbólica: Discursos de ódio, discriminação e humilhação.
Econômica: Restrições e sabotagens que afetam recursos ou oportunidades de forma injusta.
Digital: Uso de notícias falsas, ataques virtuais e disseminação de ódio.
Ataques a Grupos Vulneráveis
A violência política reforça barreiras que excluem grupos historicamente marginalizados, incluindo: Mulheres, Pessoas LGBTQIAP+, Indígenas e pessoas afrodescendentes, Pessoas com deficiência.
O Impacto na Democracia
A violência política prejudica a democracia, ameaçando a integridade das eleições e impedindo a participação plena de todos os cidadãos nos processos políticos. O aumento do discurso agressivo e da desinformação contribui para um ambiente de polarização e exclusão, dificultando o debate público e a tomada de decisões. Segundo a Jornalista, Mestra e Doutora Nadini de Almeida Lopes, no Oitavo e Ultimo Semestre da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Lei n.º 14.192/2021: .https://www.planalto.gov.br/
Objetivo da Lei: Prevenir, reprimir e combater a violência contra as mulheres na política, garantindo a participação feminina e proibindo a discriminação.
Denúncia: Os cidadãos podem denunciar casos de violência política, como discurso de ódio e ataques virtuais, através do Sistema de Alerta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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