sexta-feira, 12 de setembro de 2025

O que não se admite.

 O conservadorismo é uma filosofia e postura política que defende a preservação das instituições, costumes e valores sociais tradicionais, opondo-se a mudanças sociais bruscas e defendendo a continuidade histórica e a prudência na reforma. Embora sua definição possa variar com o tempo e o local, o conservadorismo geralmente valoriza a família, a religião, a ordem social, a propriedade privada e uma abordagem gradual para a mudança, muitas vezes ligada à defesa de valores morais e tradições culturais. 

Características principais

Preservação da tradição: Valorização dos costumes, valores e instituições estabelecidos ao longo do tempo, como a família e a religião. 

Mudança gradual: Crítica a movimentos revolucionários ou mudanças sociais rápidas, preferindo que as alterações sejam planejadas e graduais, e sempre tendo o passado como referência. 

Hierarquia e ordem: Defesa de instituições sociais e hierarquias tradicionais que garantem a coesão e a ordem da sociedade. 

Nacionalismo e patriotismo: Promoção da soberania nacional e valorização das características e da cultura de um determinado povo. 

Princípios de liberalismo econômico: O conservadorismo pode estar associado à defesa do mercado, do capitalismo e da menor intervenção do Estado na economia. 

Contexto e evolução

Origem: O pensamento conservador moderno surgiu como uma reação ao Iluminismo e às grandes transformações impostas pela Revolução Francesa e pela Revolução Industrial. 

Edmund Burke: É considerado um dos pais do conservadorismo moderno, cujas ideias influenciam a tradição conservadora e sua aplicação no contexto da sociedade de classes capitalista. 

Variações: As ideias conservadoras são dinâmicas e não representam uma doutrina fechada, adaptando-se ao contexto social, político e cultural de cada época e lugar, como o conservadorismo cultural e o conservadorismo no Brasil. 

O conservadorismo no Brasil

Heterogeneidade: No Brasil, o conservadorismo é um fenômeno complexo, misturando elementos tradicionais e modernos. 

Valores: Há uma forte ênfase na defesa da família, da religião e da moralidade cristã, bem como uma desconfiança em relação às instituições e à cultura de esquerda. 

Luta contra a "degradação": Muitos grupos conservadores no país estão engajados em uma luta para preservar valores morais e culturais que consideram ameaçados. 

Relação com a economia: Embora haja defesa do mercado, há uma fusão entre grupos conservadores modernos e tradicionais, com divergências sobre o papel do Estado na economia.  

A violência política é um conjunto de ações e omissões que visam impedir ou restringir o exercício de direitos políticos e a participação em processos democráticos e funções públicas, afetando a integridade das instituições e a sociedade como um todo. Ocorre em diversas formas — física, psicológica, simbólica, econômica ou sexual — e atinge não apenas candidatas e candidatos, mas também eleitores e ativistas. A violência política de gênero, em particular, foca nas mulheres, usando a sua condição feminina para excluí-las do espaço político, um problema que tem sido enfrentado com legislação específica e campanhas de denúncia. 

Tipos e Formas de Violência Política 

Física: Agressões e atos violentos.

Psicológica: Ameaças, intimidação e criação de um ambiente de medo.

Simbólica: Discursos de ódio, discriminação e humilhação.

Econômica: Restrições e sabotagens que afetam recursos ou oportunidades de forma injusta.

Digital: Uso de notícias falsas, ataques virtuais e disseminação de ódio.

Ataques a Grupos Vulneráveis

A violência política reforça barreiras que excluem grupos historicamente marginalizados, incluindo: Mulheres, Pessoas LGBTQIAP+, Indígenas e pessoas afrodescendentes, Pessoas com deficiência. 

O Impacto na Democracia

A violência política prejudica a democracia, ameaçando a integridade das eleições e impedindo a participação plena de todos os cidadãos nos processos políticos. O aumento do discurso agressivo e da desinformação contribui para um ambiente de polarização e exclusão, dificultando o debate público e a tomada de decisões.  Segundo a Jornalista, Mestra e Doutora Nadini de Almeida Lopes, no Oitavo e Ultimo Semestre da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

Lei n.º 14.192/2021:                    .https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14192.htm           .Criminaliza a violência política de gênero, com penas que podem chegar a 4 anos de reclusão e multa. 

Objetivo da Lei: Prevenir, reprimir e combater a violência contra as mulheres na política, garantindo a participação feminina e proibindo a discriminação. 

Denúncia: Os cidadãos podem denunciar casos de violência política, como discurso de ódio e ataques virtuais, através do Sistema de Alerta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Caro (a) leitor (a). Em varias postagens que você, meu (minha )  leitor (a) mais antigo, já teve oportunidade de ler,. fiz severas criticas ao conservadorismo.  E mantenho as criticas que vocês leitores (as)  já leram nas minhas postagens. Mas violência politica beira a barbárie. Impendentemente da corrente politica do parlamentar.

Que se puna  o responsável no império da lei. 


E assim caminha a humanidade.

Imagem ; Site Oficial do  Tribunal Regional do Paraná. 



 





  




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