Peronismo é a denominação dada genericamente ao "Movimento Nacional Justicialista", criado e liderado a partir do pensamento de Juan Domingo Perón, militar e estadista argentino, presidente daquele país, eleito em 1946, 1951 e 1973 e que influenciou a política Argentina
Eva Perón e o peronismo, como um todo, não se encaixam facilmente nas categorias de esquerda ou direita, pois são considerados um movimento de "esquerda nacional popular" ou um populismo de esquerda com elementos únicos da Argentina. As políticas de Perón, incluindo seu apoio aos trabalhadores, são vistas como progressistas e socialmente avançadas para a época, embora também tenha apoiado a repressão a greves contra seu marido.
Eva Perón e o peronismo, como um todo, não se encaixam facilmente nas categorias de esquerda ou direita, pois são considerados um movimento de "esquerda nacional popular" ou um populismo de esquerda com elementos únicos da Argentina. As políticas de Perón, incluindo seu apoio aos trabalhadores, são vistas como progressistas e socialmente avançadas para a época, embora também tenha apoiado a repressão a greves contra seu marido.
Argumentos para a esquerda:
Foco nos trabalhadores:
Perón, através de Eva, defendia os operários e se posicionava ao lado deles.
Nacionalismo e Estado de Bem-Estar Social:
O peronismo promoveu políticas de bem-estar social, nacionalização de indústrias e forte intervenção do Estado na economia, que são características de um movimento de esquerda.
Anti-establishment:
O movimento era, em sua essência, anti-establishment e revolucionário, questionando a ordem política e econômica vigente.
Argumentos para a direita:
Repressão às greves:
Perón também reprimiu greves que iam contra o seu governo, uma ação que não é típica de um movimento de esquerda.
Mitologia política:
A figura de Perón é sustentada por diferentes setores da política, que a interpretam como mito, tanto pela esquerda quanto pela direita.
Contexto da Argentina:
A dicotomia política argentina na época de Perón era diferente da europeia, o que dificulta a comparação direta.
O peronismo ocupava um lugar único no cenário político, que não correspondia totalmente à posição dos partidos de esquerda ou direita na Europa.
Conclusão:
Eva Perón e o peronismo são melhor descritos como um movimento populista de esquerda, mas com particularidades próprias da Argentina, sendo impossível classificá-lo de forma simplista em uma das duas categorias. Segundo a Mestra e Historiadora Sandra Lima, no Primeiro Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Na política, "centro" refere-se a uma posição ideológica que busca a moderação e o equilíbrio, não se identificando com os extremos da esquerda ou da direita. Essa posição mescla ideais econômicos e sociais, procurando conciliar o capitalismo com a justiça social e evitar intransigências políticas. Na política brasileira, o termo "Centrão" tem um sentido diferente, descrevendo um grupo de partidos que se unem por interesses fisiológicos e não por uma identidade ideológica centrada.
Centro Ideológico
Posição Moderada:
Indivíduos ou partidos que se posicionam no centro político são geralmente moderados, buscando soluções que evitem os extremos ideológicos do socialismo e do capitalismo absoluto.
Adotam políticas que podem variar entre a centro-esquerda e a centro-direita, defendendo uma conciliação entre o capitalismo e as necessidades sociais dentro de uma democracia.
Em momentos de polarização, o "centro" pode ser um espaço disputado por candidatos que buscam atrair eleitores descontentes com os extremos. No Brasil, a importância do eleitorado de centro foi vista em eleições de 2022, que mostraram que eleitores estavam dispostos a votar em moderados, mesmo que em um contexto de forte polarização.
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