O pragmatismo político é a abordagem que prioriza os resultados práticos e a eficácia na ação política, em vez de se apegar estritamente a ideologias, dogmas ou princípios morais. Sua origem filosófica está ligada ao pragmatismo, que define as ideias como instrumentos que só têm valor se produzirem efeitos práticos. Na política, essa filosofia se manifesta de várias formas.
Características principais
Foco no resultado: O objetivo principal é alcançar metas concretas e benéficas para o bem-estar público, como o crescimento econômico ou a estabilidade.
Flexibilidade e adaptação: A estratégia pragmática exige flexibilidade e capacidade de adaptação às circunstâncias, permitindo que líderes e partidos ajustem suas posições e alianças de acordo com o contexto.
Busca por consensos e alianças: Líderes pragmáticos frequentemente formam coalizões com partidos de diferentes ideologias para aprovar políticas e garantir governabilidade. Isso pode envolver acordos entre grupos que normalmente seriam adversários.
Prioridade à governabilidade: O pragmatismo pode levar à priorização da estabilidade e do funcionamento do governo em detrimento de questões ideológicas. Um exemplo disso é quando um partido faz alianças para governar, mesmo que não estejam completamente satisfeitos.
Tomada de decisão com base em dados: As decisões são baseadas em análises de custos e benefícios, dados empíricos e evidências, em vez de convicções ideológicas preestabelecidas.
Vantagens e desvantagens
O pragmatismo político pode ser uma abordagem eficaz em momentos de crise, quando soluções rápidas e práticas são necessárias, ou em democracias fragmentadas, onde acordos são essenciais para formar governos. No entanto, também pode ser visto como uma falta de convicção ou como um oportunismo que sacrifica princípios importantes em nome do poder ou de resultados imediatos. A abordagem pode ser criticada por levar a compromissos com atores controversos, como visto em alianças com partidos de ideologias muito diferentes.
Pragmatismo na política brasileira
A política brasileira é frequentemente descrita como pragmática, especialmente na formação de coalizões governamentais. Esse pragmatismo pode ser observado em:
Formação de coalizões: Governos têm negociado com diferentes partidos para garantir apoio no Congresso, muitas vezes com base em acordos e distribuição de cargos, em vez de alinhamento ideológico.
Discussões em 2025: A política brasileira em 2025 tem discutido o pragmatismo em relação à autoridade climática do governo e a formação de maiorias no Congresso.
Sites de notícias: O portal de notícias e análises Pragmatismo Político, ativo desde 2009, aborda questões de jornalismo, cidadania e justiça social sob uma perspectiva crítica e analítica da política.
O pragmatismo na política externa é uma abordagem que prioriza os interesses nacionais e os resultados concretos, em vez de ser guiada por ideologias rígidas ou alinhamentos fixos. Uma política externa pragmática busca soluções práticas e adaptáveis, tomando decisões com base na utilidade e nos efeitos práticos de cada ação diplomática.
Características
Flexibilidade: Um país com uma política externa pragmática adapta-se às circunstâncias internacionais, buscando oportunidades e evitando conflitos que não beneficiem seus interesses diretos.
Não-alinhamento: A política pragmática evita alinhamentos automáticos com blocos de poder. Em vez disso, dialoga com diferentes países, independentemente de suas orientações políticas, para maximizar os benefícios em negociações.
Interesses nacionais: A prioridade é sempre o desenvolvimento econômico, a segurança e a soberania nacional, servindo como a bússola para a tomada de decisões diplomáticas.
Universalismo: Busca ampliar o leque de parcerias com diversos países e regiões, diversificando os riscos e as oportunidades, em vez de depender de poucos parceiros.
O pragmatismo na política externa brasileira
O Brasil tem uma longa tradição de pragmatismo diplomático, com alguns momentos notáveis:
Pragmatismo Ecumênico e Responsável (Governo Geisel, 1974-1979): Liderado pelo chanceler Antonio Azeredo da Silveira, essa política marcou um afastamento do alinhamento automático com os Estados Unidos.
Estabeleceu relações com países de regimes diferentes, como a República Popular da China.
Aproximou-se de nações africanas e do Oriente Médio, buscando novos mercados e diversificando parcerias estratégicas.
Reconheceu a independência de colônias portuguesas na África.
Retomada do pragmatismo: Recentemente, a diplomacia brasileira tem buscado retomar a orientação pragmática, especialmente após períodos marcados por posturas mais ideológicas. A defesa dos interesses econômicos e a ampliação das relações comerciais com diferentes parceiros têm sido prioridade.
Vantagens e desvantagens
Vantagens:
Abertura de mercados: Ao negociar com um leque maior de países, o pragmatismo permite explorar novas oportunidades comerciais e econômicas.
Menor dependência: A diversificação de parcerias reduz a dependência de um único país ou bloco, aumentando a autonomia do Estado.
Resolução de conflitos: A postura não-ideológica pode facilitar a mediação e a resolução de conflitos, já que as negociações se baseiam em soluções práticas.
Desvantagens:
Dilemas éticos: O foco exclusivo em resultados práticos pode levar um país a ignorar ou a fechar os olhos para violações de direitos humanos ou valores democráticos em nações parceiras. Segundo a Jornalista, Mestre e Doutora Nadini de Almeida Lopes, no Oitavo e Ultimo Semestre da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Desde que acompanho noticiários. Há 42 anos e 09 meses, o pragmatismo sempre prevalece.
Confira a reportagem no UOL .https://noticias.uol.com.br/
E assim caminha a humanidade.
Imagem ; Portal UOL.
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