segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Governo que abafar a crise com uma agenda positiva.


Governo que abafar a crise com uma agenda positiva.



Segundo a matéria de hoje do Portal da Folha de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL),planeja ofensiva com agenda de anúncios para tentar abafar a crise que atinge seu governo devido ao escândalo revelado pela Folha das candidaturas laranjas de seu partido.
A Folha também cita na matéria que o momento de maior fragilidade política em 49 dias de governo Bolsonaro também tende a provocar  a consolidação do poder militar na gestão federal devido a saída  do ministro Gustavo Bebiano (Secretaria Geral da Presidência ),cuja a oficialização é prevista para esta segunda feira (18).
A Folha também afirma que o general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto, (64),deverá ser efetivado no lugar de Bebianno.A Folha também diz na reportagem que se confirmado,será o oitavo ministro egresso da área militar no governo,que tem 22 pastas- e Onyx Lorenzoni (Casa Cívil) será o ultimo civil com assento no Palácio do Planalto. A Folha também afirma na reportagem que na terça feira (19),o ministro Sergio Moro (Justiça) levará ao congresso uma proposta de uma lei anticrime. Também de acordo com  a Folha na quarta feira (20),será a vez da equipe econômica de Paulo Guedes entregar a proposta de reforma da Previdência Social.

Á você que está me lendo eu digo: Colocar militares no governo é uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro de contornar a crise provocada pelo embate entre Bebianno,o próprio Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro filho do presidente. Com toda a certeza essa crise deve ter preocupado a ala militar do governo que está tentando se impor para dar uma resposta a crise e assim contornar o desgaste .
Sim leitor (a), Jair Bolsonaro não é bobo e sabe que está entrando em contradição em relação ao discurso de campanha  e por isso quer atenuar o desgaste com projetos que tratam de bandeiras importantes no seu governo: O combate a corrupção e o ajuste das finanças públicas. Bolsonaro tem larga experiência parlamentar e sabe que seu eleitorado lhe deu os votos como um sinal extremamente radical de protesto pelos efeitos devastadores  da Operação Lava Jato sobre PSDB,PT e MDB.
O presidente sabe que precisa aproveitar o momento da lua de mel com seu eleitorado para mostrar os resultados que lhe serão cobrados ao final da sua gestão, sim leitor (a),o ex militar sabe que seu eleitorado não perdoará contradições. Jair Bolsonaro tem larga experiência parlamentar e sabe que um governo enfraquecido não tem a tramitação necessária para aprovar pautas de interesse do governo, sim leitor (a),o presidente terá que abrir mão da promessa de exterminar os governos de coalizão no país,pois sem uma boa coalizão nenhum chefe de estado tem qualquer governabilidade em um regime democrático.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito. 


E assim caminha a humanidade.

Imagem : Site Elo 7


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