Mais uma má noticia para Jair Bolsonaro.
Segundo a matéria de hoje do portal G1 da Rede Globo, o
Ministério Público Eleitoral em Pernambuco apura se o deputado Luciano Bivar
(PSL) praticou caixa dois na campanha das eleições 2018, segundo a Procuradoria
Regional Eleitoral em Pernambuco. O G1 também afirma que a apuração do suposto
delito eleitoral foi instaurada, em primeiro momento, na Procuradoria e foi
transferida para a Promotoria da Quinta Zona Eleitoral do Recife.
O G1 diz na reportagem que Bivar é presidente do Partido
Social Liberal (PSL),mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro,e foi eleito o
segundo vice presidente da Camara Federal em 01 de Fevereiro. O G1 também diz
na matéria que a apuração sobre o suposto caixa dois na campanha de Bivar havia
sido iniciada na Procuradoria com base em parecer do processo de prestação de
contas do deputado, realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TER-PE).
O G1 também afirma que no documento, foram identificados “indícios
de ilicitudes relacionados á campanha do candidato”, informou a Procuradoria em
nota. De acordo com o G1, ainda no texto, a procuradoria informou que os
possíveis fatos delituosos “são crime de contabilidade clandestina ou de ausência
de contabilização de recursos na prestação de contas da campanha
eleitoral, conhecido como caixa dois eleitoral.”
Á você que está me lendo eu digo : Leitor (a),você já deve
estar bem chateado comigo, pelo fato de eu ter dito a mesma coisa durante a
semana inteira .Entretanto, temos que ressaltar que os três maiores partidos políticos
do Brasil e que foram justamente os que governaram o Brasil desde a sua
redemocratização foram totalmente desmoralizados pela Operação Lava Jato.
PSDB,PT e MDB tiveram seus caciques marcados pela agenda
policial com ex juiz Sergio Moro e seus pares e por isso caíram em total
desgraça com boa parte do eleitorado no país. Sim leitor (a),o fenômeno Jair
Bolsonaro no país nasceu pelo sentimento de revolta dessa parcela do eleitorado
com a corrupção generalizada no nosso sistema político, ainda cabe ressaltar que
o eleitorado do atual Presidente da República não dá nenhuma bola para as
controversas e criticas de parte de juristas e advogados aos métodos de
investigação adotados pela Lava Jato.
A vitória de Jair Bolsonaro na ultima eleição presidencial
representou exatamente a incredulidade e o sentimento de protesto dessa parcela
do eleitorado contra a corrupção e a crise econômica. O ex-militar foi alçado a
condição de “mito” durante o segundo turno das eleições quando prometeu
exterminar os governos de coalizão no país, entretanto, Jair Bolsonaro vem caindo
em contradições em relação ao discurso de campanha ao praticar os mesmos vícios
dos mesmos políticos de sempre.
O governo do atual presidente está em fase de lua de mel com
o seu eleitorado, mas no entanto, o exercício do poder traz o desgaste natural
com o passar do tempo, portanto não é bom um chefe de estado cair em
contradições em relação ao discurso da campanha presidencial. O presidente Jair
Bolsonaro foi eleito por que seus eleitores enxergaram nele o único candidato
ficha limpa em meio ao mar de corrupção.
É claro que como eu sempre digo, até o presente momento
nenhum integrante do governo federal foi indiciado ou condenado judicialmente
em relação aos fatos citados, entretanto, uma parcela do eleitorado está com os
nervos a flor da pele por causa da corrupção que é algo espinhoso para aqueles
que elegeram Jair Bolsonaro como um sinal radical de protesto contra o sistema
político no Brasil.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito.
E assim confusamente vai caminhando a humanidade.
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