De acordo com a reportagem do Portal G1 da Rede Globo, o ex-governador do Rio
Sérgio Cabral (MDB) disse em interrogatório nesta segunda-feira (3) que o
também ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) ajudou a estruturar esquema de
propina da organização criminosa.
Preso desde 2016 pela Lava Jato, Cabral vem admitindo
desde o ano passado o recebimento de propina e implicando outros membros da
organização criminosa. O depoimento foi ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara
Federal Criminal, no âmbito da Operação Boca de Lobo, que prendeu Pezão,segundo
relata a reportagem do G1 na coluna de hoje.
O G1 também destaca que o interrogatório começou por volta das
14:50 hs
"O vice-governador Pezão participou da
estruturação dos benefícios indevidos desde o primeiro instante do nosso
governo (da organização criminosa). Desde mesmo da campanha eleitoral e durante
os oito anos em que fui governador e posteriormente tenho algumas informações a
respeito (da continuidade do esquema)", disse Cabral,segundo relato do G1
na matéria de hoje.
O G1 também destaca que Cabral disse ainda que
Pezão foi o inventor da chamada "taxa de oxigênio", mas que esta
propina estava englobada nos 5% cobrados dos valores.
"Pezão estabeleceu isso [a taxa de oxigênio]
porque dizia que tinha que abastecer as subsecretarias dele “.declarou Cabral
segundo relato do G1.
Em seu depoimento, após Cabral o acusar, Pezão afirmou
que só conheceu a existência da propina chamada de "taxa de oxigênio"
pela imprensa: "Me surpreende muito nos depoimentos o ex-governador dizer
que eu fui o criador dessa taxa",de acordo com o que relata
o G1 na matéria de hoje.
Além disso, segundo Cabral, Pezão recebia uma mesada de
R$ 150 mil. "Recebeu durante os 8 anos os pagamentos extras", disse o
ex governador de acordo com o relato do Portal da Rede Globo.
Á você que está me lendo eu digo : Á você que está me lendo eu digo :O
pluripartidarismo é É um sistema político no
qual três ou mais partidos políticos podem assumir o controle de um governo, de
maneira independente, ou numa coalizão.
Caro (a) leitor (a): Em um sistema pluripartidário três ou
mais partidos políticos de grande representatividade no país podem assumir a
negociações e o comando de um governo de coalizão. E, nesse sentido
plupartidarista, é que sempre se praticou a corrupção política e as negociatas
nos governos brasileiros.
Caro (a) leitor (a): Você que me acompanha aqui no blog,
acompanha o quanto tenho insistido na tamanha bobagem de transformar a
corrupção política em uma questão de preferência partidária. A corrupção na
política brasileira sempre se deu por uma forma pluripartidarista de governo,
aonde as negociatas de políticos de grandes partidos aconteciam e ainda
acontecem em vantagens ilícitas em um sistema pluripartidário .
É claro que todos nós temos o direito legitimo e democrático
de termos nossas preferências políticas. Mas, entretanto, é uma tolice sem
tamanho fazermos da corrupção pluripartidarista na política brasileira uma
questão de bandeira partidária.Isso é uma grande bobagem.
Na corrupção governamental pluripartidarista que sempre
tivemos no Brasil, é uma grande ingenuidade analisarmos a corrupção
governamental seguindo nossas militâncias políticas. Analisar a corrupção
pluripartidarista no Brasil por esse ângulo é uma grande bobagem leitor (a).
A corrupção e o escárnio na política brasileira não têm cara
nem espectro político. É claro que todos nós temos o direito legitimo de termos
nossas preferências políticas, é algo totalmente natural em uma democracia.
Mas, entretanto, temos que ter a compreensão intelectual da política
pluripartidária que temos no Brasil. Somente assim nós brasileiros vamos
aprender o quanto é uma imensa bobagem fazermos da corrupção na política brasileira
uma questão de mera simpatia partidária.
E assim infelizmente caminha a humanidade.
Credito da Imagem :Revista Veja.
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