terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A delação do ex governador Sergio Cabral.


De acordo com a reportagem do Portal G1 da Rede Globo, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) disse em interrogatório nesta segunda-feira (3) que o também ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) ajudou a estruturar esquema de propina da organização criminosa.
Preso desde 2016 pela Lava Jato, Cabral vem admitindo desde o ano passado o recebimento de propina e implicando outros membros da organização criminosa. O depoimento foi ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no âmbito da Operação Boca de Lobo, que prendeu Pezão,segundo relata a reportagem do G1 na coluna de hoje.
O G1 também destaca que o interrogatório começou por volta das 14:50 hs
"O vice-governador Pezão participou da estruturação dos benefícios indevidos desde o primeiro instante do nosso governo (da organização criminosa). Desde mesmo da campanha eleitoral e durante os oito anos em que fui governador e posteriormente tenho algumas informações a respeito (da continuidade do esquema)", disse Cabral,segundo relato  do G1 na matéria de hoje.
O G1 também destaca que Cabral disse ainda que Pezão foi o inventor da chamada "taxa de oxigênio", mas que esta propina estava englobada nos 5% cobrados dos valores.
"Pezão estabeleceu isso [a taxa de oxigênio] porque dizia que tinha que abastecer as subsecretarias dele “.declarou Cabral segundo relato do G1.
Em seu depoimento, após Cabral o acusar, Pezão afirmou que só conheceu a existência da propina chamada de "taxa de oxigênio" pela imprensa: "Me surpreende muito nos depoimentos o ex-governador dizer que eu fui o criador dessa taxa",de acordo com o que relata o G1 na matéria de hoje.


Além disso, segundo Cabral, Pezão recebia uma mesada de R$ 150 mil. "Recebeu durante os 8 anos os pagamentos extras", disse o ex governador de acordo com o relato do  Portal da Rede Globo.
Á você que está me lendo eu digo : Á você que está me lendo eu digo :O  pluripartidarismo é  É um sistema político no qual três ou mais partidos políticos podem assumir o controle de um governo, de maneira independente, ou numa coalizão.
Caro (a) leitor (a): Em um sistema pluripartidário três ou mais partidos políticos de grande representatividade no país podem assumir a negociações e o comando  de um governo de coalizão. E, nesse sentido plupartidarista, é que sempre se praticou a corrupção política e as negociatas nos governos brasileiros.
Caro (a) leitor (a): Você que me acompanha aqui no blog, acompanha o quanto tenho insistido na tamanha bobagem de transformar a corrupção política em uma questão de preferência partidária. A corrupção na política brasileira sempre se deu por uma forma pluripartidarista de governo, aonde as negociatas de políticos de grandes partidos aconteciam e ainda acontecem em vantagens ilícitas em um sistema pluripartidário .
É claro que todos nós temos o direito legitimo e democrático de termos nossas preferências políticas. Mas, entretanto, é uma tolice sem tamanho fazermos da corrupção pluripartidarista na política brasileira uma questão de bandeira partidária.Isso é uma grande bobagem.

Na corrupção governamental pluripartidarista que sempre tivemos no Brasil, é uma grande ingenuidade analisarmos a corrupção governamental seguindo nossas militâncias políticas. Analisar a corrupção pluripartidarista no Brasil por esse ângulo é uma grande bobagem leitor (a).
A corrupção e o escárnio na política brasileira não têm cara nem espectro político. É claro que todos nós temos o direito legitimo de termos nossas preferências políticas, é algo totalmente natural em uma democracia.
Mas, entretanto, temos que ter a compreensão intelectual da política pluripartidária que temos no Brasil. Somente assim nós brasileiros vamos aprender o quanto é uma imensa bobagem fazermos da corrupção na política brasileira uma questão de mera simpatia partidária.



E assim infelizmente caminha a humanidade.


Credito da Imagem :Revista Veja.



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