Segundo a reportagem de hoje do Jornal Agora São Paulo,a
Policia Federal abriu inquérito para investigar suspeitas sobre o chefe da
Secom (Secretária de Comunicação Social da Presidência da República),Fabio
Wajngarten.
Á medida atende a um pedido feito na semana passada pelo MPF
(Ministério Público Federal) em Brasília.O objetivo é apurar supostas práticas
de corrupção passiva,peculato (desvios de recursos por agente público) e advocacia
administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública),segundo
afirma o Agora na matéria de hoje.
A investigação ficará a cargo da Superintendência da Policia
Federal em Brasília. O caso correrá em sigilo.A solicitação do MPF foi feita a
partir de representação apresentadas pior diversos cidadãos,com base em
reportagens do jornal Folha de São Paulo,segundo o Agora relata na reportagem.
Como noticiou o Jornal a partir de 15 de Janeiro,Wajngarten é
sócio de um,a empresa,a FW Comunicação, que recebe dinheiro de emissoras de
TV,entre elas Record e Band,e de agencias contratadas pela própria
Secom,ministérios e estatais do governo Bolsonaro,segundo o Agora relata na
matéria de hoje.
Na gestão dele,as clientes passaram a receber porcentuais
maiores da verba de propaganda,segundo o Agora cita na reportagem de hoje.
Nesta terça (4),a reportagem mostrou que,ao assumir o cargo,o
secretário omitiu da Comissão de Ética Pública da Presidência informações sobre as atividades da FW e os
negócios mantidos,de acordo com o relato da reportagem do Agora no dia de hoje.
A nova frente de apuração é a primeira de caráter criminal a
ser aberta.Em geral,o prazo inicial de inquéritos é de 30 dias,segundo o relato
da reportagem do Agora.
O Agora também relata que o Secretário também é alvo de
processo no TCU (Tribunal de Contas da União) por suposto direcionamento de
verbas de propaganda para TVS consideradas próximas do governo, principalmente
Record e Band.
Á você que está me lendo eu digo : A Constituição
Federal vigente no Brasil desde 1988 prega a liberdade de imprensa e a
independência dos meios de comunicação regulamentados no Brasil.
A Constituição afirma que é livre a circulação e a
publicação no território nacional de jornais e outros periódicos. A carta magna
afirma que os veículos de imprensa deverão respeitar as peculiaridades da
Constituição Federal e da lei brasileira para garantir seu funcionamento com
total e absoluta independência.
Ou seja: Os fatos descritos na reportagem do Jornal
Agora São Paulo ferem o principio da independência e da liberdade de imprensa
vigente na lei brasileira e na Constituição Federal.
Caro (a) leitor: Você que me acompanha aqui no blog,
sabe o que eu sempre digo sobre a estrutura pluripartidária da política
brasileira ao longo da sua história democrática.
Desde a redemocratização nacional em 1985, o
pluripartidarismo, no caso, uma estrutura governamental na qual três ou mais
partidos assumem o comando de um governo. A estrutura política brasileira
sempre funcionou assim na sua história pós-redemocratização.
Como eu já disse, negociações e negociatas acontecem
em uma estrutura de comando governamental regido pelo pluripartidarismo. Então
leitor (a): É uma grande bobagem enxergarmos certas coisas estruturais na política brasileira tendo como base apenas
as nossas preferências políticas.
A estrutura de comando político e intelectual na
política brasileira é ligada ao pluripartidarismo, portanto, temos que ter um
senso extremamente critico, além das simpatias partidárias, para entender o funcionamento
organizacional e intelectual da política contemporânea em que vivemos nos dias
atuais.
É claro que todos nós temos o direito legitimo de
termos nossas preferências políticas, é algo totalmente natural e legitimo em
uma democracia. Mas, no entanto, temos que ter um senso critico muito aguçado, para
termos uma compreensão mais profunda da política brasileira. E assim
entendermos o quanto é uma imensa bobagem enxergar a corporação política apenas
com base nas nossas simpatias partidárias
E assim infelizmente caminha a humanidade
Credito da Imagem :Jornal Folha de São Paulo.
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