De acordo com a reportagem de hoje do Jornal Agora São
Paulo,a ala militar da gestão Jair Bolsonaro consolidou a retomada de prestigio
com a decisão do presidente de convidar um general para substituir Onyx
Lorenzoni na chefia da Casa Civil.
A opção, por outro lado, gerou desconforto entre alguns
membros do Alto Comando do Exercito preocupados com o que consideram excessiva
identificação da Força com o governo Federal,segundo cita o Agora na
reportagem.
A reportagem antecipou o convite de Bolsonaro a Walter Souza
Braga Netto,62 anos,que ocupa o segundo posto do Exército,a chefia do Estado
Maior.Em 2018,ele passou dez meses como interventor federal na segurança
pública do Rio de Janeiro,segundo o relato do Agora.
Braga Netto resiste ao convite. Segundo oficiais generais
ouvidos,houve um movimento discreto por sua permanência na Força,segundo diz o
Agora na coluna de hoje.
Auxiliares do presidente sugeriram que,se Braga Netto não
aceitar ao fim,poderão ser convidados ou o General Antonio Miotto (Comando
Militar do Sul) ou o almirante Flávio Rocha (Primeiro Distrito Naval),de acordo
com o Agora no relato de hoje..
A troca de Onyx por um militar deixará três dos quatro
ministérios palacianos nas mão de oriundos das Forças Armadas.O quarto a
Secretária Geral,é ocupada pelo policial militar Jorge Oliveira,segundo o
relato do Agora.
Á você que está me lendo eu digo: Eu sou critico do
Presidente Jair Bolsonaro em militarizar cargos do Governo Federal. O país
carrega marcas terríveis da ditadura militar que durou entre 1964 a 1985.
Uma das heranças mais duras do regime militar se dá no campo econômico
e social. Entre 1964 a 1985, durante a época do período militar,o salário mínimo brasileiro perdeu
mais de 50 % do seu valor real,o que ajudou a aumentar consideravelmente a
desigualdade social no Brasil.
Apesar das políticas de valorização do salário mínimo terem
sido adotadas como lei nacional á partir do governo do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, as marcas dos anos dos anos do arrocho salarial, jamais
sairão do povo brasileiro até os dias de hoje.
Como jornalista e cidadão,
sou um critico a falta de sensibilidade do Presidente Jair Bolsonaro com
relação às heranças do regime militar no Brasil. Claro que é uma prerrogativa
do Presidente da República nomear pessoas da sua confiança para integrar o governo,
mas, entretanto, em um país como o Brasil, não me parece admissível em uma
realidade como a nossa.
Em uma democracia tão jovem como a brasileira, não me parece admissível
um Presidente da República querer colocar somente militares na alta cúpula do Governo.
Apesar da prerrogativa do chefe de estado, isso é falta de sensibilidade.
E assim infelizmente caminha a humanidade.
Credito da Imagem :Jornal Folha de São Paulo.
E Leandro vc tem razão vai acabar voltando o tempo orivel dos militares Deus nós livre grande abraço
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