quarta-feira, 22 de abril de 2020

As questões sobre o novo ministro da saúde.


O silêncio do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, nesses primeiros sete dias desde que foi confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro como substituto do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, aumentou de forma exponencial a expectativa em Brasília diante da primeira entrevista coletiva dele, finalmente, prevista para esta quarta-feira (22),segundo o jornalista Gerson Camarotti na manhã desta quarta feira (22).

Nessa primeira semana, as dúvidas só aumentaram em relação ao combate à pandemia do novo coronavírus, principalmente quando o país já estava se acostumando a uma rotina de transparência com coletivas diárias da equipe técnica do Ministério da Saúde,de acordo com o jornalista no seu blog no Portal G1 da Rede Globo.

Do dia 16 de abril, quando apareceu ao lado de Bolsonaro no Planalto, até esta quarta, o país só acompanhou monólogos do ministro em ambientes controlados, seja em dois pequenos discursos no Palácio do Planalto ou em rápidas transmissões gravadas via internet,de acordo com o jornalista.

Nesta terca-feira (21), o ministro recebeu um treinamento para conceder entrevistas,segundo relata o comunicador.

Nesse pequeno período, muitas perguntas se acumularam em plena pandemia. Esse hiato – apenas com informações controladas – foi uma eternidade para quem acompanha com preocupação o avanço do coronavírus,segundo o jornalista na manhã de hoje.

Algumas questões sem respostas,de acordo com o comentarista da Rede Globo:

Qual a posição do ministro em relação à participação de Jair Bolsonaro em aglomerações ocorridas neste fim de semana?
Quando os testes para diagnóstico do corona vírus chegarão ao Brasil?
O isolamento social permanece até a execução dessa testagem em massa ou, independente dos testes, haverá uma flexibilidade acelerada do isolamento como Bolsonaro tem cobrado publicamente do ministro da saúde?
Outra questão ainda não respondida é sobre a influência do Palácio do Planalto na nova gestão do Ministério da Saúde. Tudo indica que o secretário-executivo da pasta será o general Eduardo Pazuello, muito elogiado entre os colegas do Exército pela capacidade na operação logística.

Porém, a confirmação de Pazuello indica um controle maior do próprio Bolsonaro nas ações do ministério? Não seria normal que Teich tivesse mais liberdade para montar sua equipe?,indagou o jornalista.

São perguntas e mais perguntas que ficaram sem resposta nesses últimos dias,segundo o relato do comentarista no G1 nesta quarta feira.

Á você que está me lendo eu digo: O presidente Jair Bolsonaro não admite que um ministro seja mais popular do que ele. Antes do próprio Luiz Henrique Mandetta,o ex juiz Sérgio Moro teve problemas com o mandatário, por este mesmo motivo.
O grande problema para o presidente, é que o Supremo Tribunal Federal deu plenos poderes para que governadores e prefeitos determinem suas políticas de saúde pública nos seus estados e municípios. O calculo político de Jair Bolsonaro é que se a economia ruir, seu governo entrará em colapso.
O problema é que Nelson Heich não vai colocar sua carreira médica em risco para agradar ao presidente da República. O ministro da saúde deve tomar suas decisões com base em dados concretos.
Certamente Nelson Hich já percebeu que está lidando em um campo minado. Com certeza o ministro da saúde não é bobo e já percebeu que as questões políticas podem colocar em risco seu trabalho e sua carreira médica.
O foco total do presidente Jair Bolsonaro é a manutenção da economia e sua reeleição em 2022. O mandatário enxerga nos governadores do Rio de Janeiro e de São Paulo, seus prováveis adversários em 2022.
O despreparo intelectual do mandatário nacional vai bater de frente com os conhecimentos científicos do médico Nelson Hich. O ex ministro Luiz Henrique Mandetta foi demitido por que não levou em consideração o calculo político do Presidente Jair Bolsonaro. Resta saber o que vai acontecer com o médico Nelson Hich á frente do ministério.




E assim caminha a humanidade.


Credito da Imagem :Jornal O Globo.

Entidades e especialistas se dividem sobre novo ministro da Saúde ...

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