Em meio aos ataques do presidente Bolsonaro ao presidente da
Câmara, Rodrigo Maia, a ala militar do Palácio do Planalto - que cuida da
articulação política - procurou nesta segunda-feira (20) o deputado federal
para acalmar os ânimos. A ala militar teme uma ruptura institucional em meio à
pandemia do corona vírus e trabalha para recompor pontes com o chefe da Câmara,
responsável pela pauta da Casa, segundo o blog da jornalista Andréia Sadi no
portal G1 da Rede Globo.
O ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo,
tenta um encontro com Maia para esta semana. Procurado, o presidente da Câmara
sugeriu a Ramos que o ministro da Casa Civil, Braga Netto, esteja presente na
conversa. O Planalto quer a conversa ainda nesta semana com o presidente da
Câmara,segundo relata a comunicadora.
Maia disse a Ramos que “seria bom” Braga Neto estar junto. O
deputado gosta do ministro da Casa Civil e tem relação com Braga Neto desde que
o general foi nomeado interventor federal da segurança no Rio, durante o
governo Temer,de acordo com o relato da jornalista .
O encontro, se confirmado, ocorrerá no pior momento da
relação de Maia e Bolsonaro,de acordo com o blog da jornalista .
O presidente acusa o deputado de conspirar para prejudicar o
seu governo, e o presidente da Câmara tem repetido que o presidente estimula as
redes sociais contra o Congresso. Maia desistiu de pontes com o presidente e
também está distante do ministro da Economia, Paulo Guedes,segundo afirma a
jornalista.
Interlocução paralela
Articuladores políticos do governo tentaram uma interlocução
paralela para enfraquecer Maia nos últimos dias: chamaram deputados do centrão
para negociar cargos em troca de apoio no Congresso, para formar uma base aliada,
segundo afirma Andréia Sadi.
De olho no espaço em cargos de segundo e terceiro escalão
distribuídos pelo governo, líderes do centrão toparam. No entanto, também se
irritaram com a fala do presidente no domingo, atacando o que chama de “velha
política”, como são conhecidos os partidos que o governo tem chamado para
conversar nos últimos dias para negociar apoio em troca de cargos, de acordo
com a jornalista .
Além de formar a base, há outro pano de fundo na tentativa do
governo de cisão do centrão: a disputa pela presidência da Câmara em 2021. O
governo, desta vez, quer fazer o presidente que sucederá Maia. Mas, para isso,
precisa negociar e tem feito isso - mas só nos bastidores. Publicamente, o
presidente mantém o discurso de que não negocia para agradar à sua base ideológica,segundo
a jornalista nesta terça feira (21).
Maia e líderes do centrão e da oposição têm exposto isso nas
conversas de bastidores em Brasília, e discutem uma estratégia conjunta de reação,
segundo cita Andréia Sadi no seu blog no G1.
Á você que está me lendo eu digo: Política politikos,
significa " de, para, ou relacionado a grupos que integram a Pólis denomina-se a arte ou ciência da organização,
direção e administração de nações ou Estados; a aplicação desta ciência aos assuntos
internos da nação (política interna) ou aos assuntos externos (política
externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos
cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua
militância,segundo uma reportagem que eu
vi na TV Cultura..
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam
organizados em Pólis (cidades-estado), nome do qual se derivaram palavras como
"politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos,
pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e
chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique"
que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência dos
Estados",segundo a reportagem que eu assisti na TV Cultura.
O termo política é derivado do grego antigo (politeía), que indicava todos os
procedimentos relativos à Pólis, ou cidade-Estado grega. Por extensão, poderia
significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e
outras definições referentes à vida urbana,segundo o relato da TV Cultura.
A política, como forma de atividade ou de práxis humana, está
estreitamente ligada ao poder. O poder político é o poder do homem sobre outro
homem, descartados outros exercícios de poder, sobre a natureza ou os animais,
por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente definido como
"consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem"
(Hobbes) ou, como "conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos
desejados",segundo o relato que eu assisti na TV Cultura.
Segundo o documentário da TV Cultura, a política é composta
pelo poder econômico, poder ideológico e o poder político. O poder econômico é
o que se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados como tais,
numa situação de necessidade para controlar aqueles que não os possuem. Consistente
também na realização de certo tipo de
trabalho. A posse dos meios de produção é enorme fonte de poder para aqueles
que os têm em relação àqueles que os não têm: o poder do chefe de uma empresa
deriva da possibilidade que a posse ou disponibilidade dos meios de produção
lhe oferece de poder vender a força de trabalho a troco de um salário. Quem
possui abundância de bens é capaz de influenciar o comportamento de quem não os
tem pela promessa e concessão de vantagens, segundo o relato do documentário da
TV Cultura.
O poder ideológico se baseia na influência que as ideias da
pessoa investida de autoridade exerce sobre a conduta dos demais: deste tipo de
condicionamento nasce a importância social daqueles que sabem, quer os
sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os intelectuais ou cientistas das
sociedades evoluídas. É por eles, pelos valores que difundem ou pelos
conhecimentos que comunicam, que ocorre a de socialização necessária à coesão e
integração do grupo.[4] O poder dos intelectuais e cientistas emerge na
modernidade quando as ciências ganham um estatuto preponderante na vida
política da sociedade, influenciando enormemente o comportamento das pessoas. A
ciência se propõe a responder pelos mistérios da vida, o que na Idade Média era
"mistério da fé”, segundo o documentário da emissora.
O poder político se baseia na posse dos instrumentos com os
quais se exerce a força física: é o poder coator no sentido mais estrito da
palavra.
A possibilidade de recorrer à força distingue o poder político
das outras formas de poder. Isso não significa que, ele seja exercido pelo uso
da força, mas sim que haja a possibilidade do uso, sendo esta a condição
necessária, mas não suficiente, para a existência do poder político.[4] A
característica mais notável do poder político é que ele detém a exclusividade
do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua influência,segundo o
documentário da emissora..
No poder político há três características. Uma delas é a
Exclusividade, que trata da tendência de não se permitir a organização de uma
força concorrente como, por exemplo, grupos armados independentes que ameacem o
poder. Encontra-se também a Universalidade, tratando-se esta da capacidade de
se tomar decisões para toda a coletividade. E por último a Exclusividade, que é
a possibilidade de intervir, de modo imperativo, em todas as esferas possíveis
de atividades de membros do grupo e de encaminhar tais atividades aos fins
desejados ou de desviá-las de um fim não desejado, segundo o documentário da TV
Cultura.
Entretanto, também temos uma verdade absoluta na política. A
política é uma ciência intelectual composta pela capacidade de negociação (o
que não tem absolutamente nada a ver com negociata). Historicamente a política
sempre foi composta por representantes das diversidades existentes em uma sociedade,
portanto, o poder é exercido pela capacidade constante da negociação para a
minimização das diferenças de pensamento.
Historicamente “o homem de virtu” sempre foi aquele que tinha
a capacidade necessária para permanecer no centro do poder político. Mas,
entretanto, ao longo da história, o conceito sobre o que é ser o “homem de
virtu” foi mudando conforme as mudanças de regime ao longo dos tempos.
Nos tempos contemporâneos em que vivemos hoje, ”o homem de
virtu” é aquele que tem a capacidade constante de negociação com todas as
correntes divergentes de pensamento para garantir a sustentabilidade do seu
governo. Ou seja: Nos dias de hoje “o homem de virtu” é um hábil negociador
para exercer o poder governamental por meio do seu intelecto.
Então podemos dizer que o Presidente Jair Bolsonaro não é “o
homem de virtu” dos dias atuais. O atual mandatário não é um negociador hábil a
nível intelectual para minimizar as diferenças de pensamento e garantir a governabilidade
da nação tendo impacto mínimo na questão econômica.
A falta de um projeto para compartilhar com o Congresso
Nacional impede que o atual mandatário brasileiro consiga ter a negociação
política tão necessária aos “homens de virtu” nos dias atuais. O poder político
nos dias de hoje é exercido pelo intelecto e não pelo extremismo xucro. Em
tempos de Brexit,da crise do corona vírus e de uma turbulência global, falta ao
Presidente Jair Bolsonaro a constante capacidade de negociação e construção dos “homens de virtu” na política atual.
Na política contemporânea que nós vivemos hoje, o poder
constitucional é exercido pelo Executivo, Legislativo e Judiciário. Ou seja:
"O homem de virtu" nos dias de hoje é aquele que sabe sempre se manter em harmonia e negociação constante com
os demais poderes da República.
Esse não é o caso do presidente Jair Bolsonaro.O mandatário
brasileiro tem a capacidade da autodestruição do seus próprio governo.O extremismo
xucro do presidente torna seu governo
incapaz de ter tramitação e pontes com os demais poderes da República.
A política contemporânea é composta pela arte da construção
com a pluralidade de opiniões que compõem o parlamento em todos os países do
mundo.Entretanto,o presidente Jair Bolsonaro insiste no autoritarismo e na
autodestruição.O mandatário brasileiro tem a capacidade natural para a
destruição,e não para a construção. O presidente Jair Bolsonaro não se mantém
na harmonia necessária com os demais poderes da República,algo indispensável
aos “homens de virtu” nos dias em que vivemos.
E assim caminha a humanidade.
Credito da Imagem :Portal G1 da Rede Globo.
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