O patrimonialismo é a característica de um
Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do
privado. Foi comum em praticamente todos os regimes autoritários.
No Brasil, o patrimonialismo fora
implantado pelo Estado colonial português, quando o processo de concessão de
títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à
posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado
não se distinguem perante as autoridades. Assim, torna-se "natural"
desde o período colonial (1500–1822), perpassando pelo período Imperial
(1822–1889) e chegando mesmo à República Velha (1889–1930) a confusão entre o
público e o privado.
O patrimonialismo como traço histórico da sociedade
brasileira permanece na crença de que o poder político é a via de acesso ao
poder econômico. O patrimonialismo começou no Brasil quando
os portugueses proibiram a construção de escolas e universidades no Brasil, pois
nosso país servia apenas para enriquecer a coroa portuguesa. Ou seja: No
período colonial brasileiro não havia qualquer distinção entre o público e o
privado.
A cultura patrimonialista no Brasil começou no período
colonial, quando o país foi totalmente explorado pela coroa portuguesa. De
certa forma, a mistura entre o público e o privado começou no período colonial.
Historicamente o Brasil nunca conseguiu separar o público do
privado na administração pública. Em todos os regimes governamentais, ainda que
o país tenha tido algum progresso com a revolução industrial, o Brasil nunca
conseguiu se livrar da praga patrimonialista herdada do período colonial.
Eu estive na Suíça e na Itália em 2013.Na Suíça há uma clara
distinção entre o público e o privado na administração pública. O parlamento
suíço funciona basicamente em três princípios fundamentais, transparência, educação
e igualdade. Na Suíça não existe espaço para as delinquências da corrupção que
temos no Brasil. Na Suíça os parlamentares tem custo praticamente zero e sabem
a diferença entre o público e o privado.
O patrimonialismo brasileiro trabalha com a ideia de que o
poder político é o acesso ao poder econômico. Durante os 322 anos do período
colonial em que não tivemos escolas e universidades no Brasil, o patrimonialismo
começou a ser colocado como um meio de ascendência econômica no alto baronato.
O patrimonialismo impediu com que o Brasil tivesse de fato
fundado uma República em 1889. O termo “república” deriva do latim Res Publica e
significa, literalmente, “coisa pública”,
isto é, aquilo que diz respeito ao interesse público de todos os cidadãos.
O Brasil é considerado
uma das dez maiores economias do mundo. Nosso paias tem potencial natural o
suficiente para ser uma potência. Entretanto, talvez precisaria de uma grande
revolução. O Brasil talvez precisaria ser refundado para separar claramente o
público e o privado na administração pública.
A Suíça não é um país
culturalmente patrmimonialista. Na Suíça não existe espaços para crimes de
colarinho branco como no Brasil. A república suíça separa claramente os
conceitos público e privado. Infelizmente o Brasil nunca conseguiu resolver
essa questão desde o início da sua história. E assim esse jornalista iniciante começa
a expor uma profunda tristeza.
Hoje confesso minha grande tristeza
nessa postagem de hoje: Durante 322 anos
entre 1500 a1822 o Brasil foi colônia de exploração e o interesse público no Brasil
se fundia ao interesse privado da colônia portuguesa. Durante esses 322 anos, a
coroa portuguesa proibiu a construção de escolas, hospitais e universidades
públicas no Brasil. Os brasileiros mais abastados estudavam nas coroas europeias. Ou seja. Quem ficava no Brasil, vivia na pobreza
durante os 322 anos coloniais. Ou seja. O traço patrimonialista no Brasil é a
causa da praga da corrupção no Brasil. Sou antirracista e antifascista. Mas em
países de primeiro mundo, não existe o patrimonialismo. Sem patrimonialismo,
não existe operação lava jato e nem governos extremistas. Eu estive na Suíça e
na Itália em 2013, e pude comprovar isso com os meus próprios olhos. Sem a
cultura patrimonialista entranhada em uma nação, não existe operação lava jato. Sem operação
lava jato, não há espaços para governos extremistas. Na Suíça e na Itália, não
há espaço para governos extremistas. Sendo assim. Não existe espaço para que
extremistas dialoguem com um país subterrâneo nos países de primeiro mundo.
Hoje eu estou muito triste por ver brasileiros flertando com a
fascismo e o país das trevas. Estou muito triste por ver até aonde o
patrimonialismo brasileiro pode nos conduzir. Hoje eu estou triste por ver o
meu país flertando com supremacistas brancos.
O Patrimonialismo tem a mentalidade de que o poder político é o
acesso ao poder econômico. Contudo, eu estou muito triste, por estar vendo todos
os dias, o quanto o patrimonialismo dos tempos coloniais, podem levar ao
extremismo, que faz com que brasileiros flertem com as correntes das trevas.
Hoje eu estou muito triste leitor (a). Me sinto triste por ver
meu país flertando com o autoritarismo. Estou triste por verificar que o
radicalismo nos leva a exaltar as memorias das trevas na nossa história, alegando uma suposta ideia da moralidade.
Hoje eu me sinto triste. Muito triste em ver meu país achando
normal, a execução sumária a intolerância, em nome de uma suposta moralidade. Hoje eu estou tão
triste em ver um país subterrâneo, flertando com ideias sombrias, alegando a
defesa da ordem e da moralidade.
Hoje eu estou muito triste. Muito triste em verificar que lei e
ordem, podem se confundir com o ódio e a falta de empatia, e que isso é normal . Hoje eu estou tão
triste em ver meu país flertando com as memorias das trevas. Estou triste por
constatar que as memorias das trevas são sinônimos de uma suposta ordem ,e de uma imaginária nuvem moralidade para
parte dos brasileiros. E com muita tristeza, eu me despeço dos (das) leitores (as) no dia de hoje.
E com muita tristeza vejo caminhar a humanidade.
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