Credito da Imagem : Portal G1 da Rede Globo.
Um grupo de donos de bares e restaurantes de São Paulo decidiu manter as
portas dos estabelecimentos fechadas mesmo com a autorização do governo do
Estado para a reabertura. Entre os motivos alegados, estão a falta de segurança
para funcionários e clientes, expectativa de baixo movimento e receio de
falência, segundo a reportagem de hoje, no Portal G1 da Rede Globo.
A partir de segunda-feira (6/7), a gestão do governador João Doria
(PSDB) passou a autorizar que estabelecimentos do setor voltem a funcionar
depois de quase quatro meses de quarentena por causa da pandemia de covid-19,
doença causada pelo novo corona vírus, segundo o relato do Portal.
Para isso, os locais precisam seguir algumas regras, como horário fixo
(das 11h às 17h), lotação de até 40% da capacidade, proibição de mesas nas
calçadas e exigência de uso de termômetros e máscaras, além de distanciamento
entre os clientes, de acordo com a reportagem nesta terça feira (7).
O governo classificou esse cenário — de flexibilização gradual da
economia com restrições — de "amarelo". A condição "verde"
traria "abertura parcial", e a "azul" seria o "normal
controlado", segundo o G1 na manhã de hoje.
Segundo o Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo tinha no domingo
(5/7) cerca de 320 mil infectados por corona vírus, além de pouco mais de 16
mil mortes por covid-19, de acordo com o relato do veículo.
"Achamos os protocolos (de reabertura) vagos e, em alguns casos,
sem sentido. Por que abrir apenas para o horário do almoço e fechar à noite?
Não há nenhuma pesquisa mostrando que o corona vírus se propaga mais à
noite", diz Gabriel Pinheiro, dono da pizzaria Villa Roma, que tem duas
unidades na capital: uma na região da avenida Paulista e outra no Tatuapé, de
acordo com o relato do Portal.
Segundo ele, a maior parte do faturamento do restaurante antes da
pandemia vinha do período noturno, no jantar. O almoço, no entanto, reunia
clientes que trabalham em prédios comerciais e de escritórios — hoje, em boa
parte, fechados, segundo afirmou o Portal da Rede Globo.
"Não faz sentido para nós abrir só de manhã se nossos clientes
estão trabalhando em home office", explica. "Ninguém vai sair de casa
para almoçar fora nesse momento. As pessoas estão cozinhando ou pedindo por
delivery.”, afirmou o empresário segundo o G1.
O empresário Gerson Higuchi, dono do restaurante Apple Wood, no bairro
da Anália Franco, também tem a maior parte do seu faturamento à noite.
"Quem vai vir almoçar se as pessoas não estão trabalhando nos
escritórios?", questiona o gestor segundo o relato da reportagem.
Empresários ouvidos pela BBC News Brasil, que atendem hoje apenas por
delivery, dizem temer que a reabertura dos restaurantes signifique um prejuízo
financeiro ainda maior — e até a falência diante do aumento de gastos sem
retorno no faturamento, segundo afirmou o G1 na manhã de hoje.
"Nós hoje operamos de maneira enxuta, com poucos funcionários.
Suspendemos os contratos de 70% do nosso pessoal. Se reabrir, teria de
trazê-los de volta sem perspectiva de que o faturamento iria aumentar
novamente", explica Gabriel Pinheiro, da pizzaria Villa Roma, de acordo
com o Portal.
Segundo o empresário, a atual operação por delivery rende apenas 20% da
arrecadação do restaurante antes da pandemia, volume que não paga nem os custos
fixos de suas duas unidades, como aluguel, salários e fornecedores. "Hoje
temos um prejuízo semanal de R$ 10 mil em cada pizzaria", diz o gestor
segundo o G1.
Já Gerson Higuchi, do Apple Wood, concorda que a reabertura do espaço
criaria mais gastos sem garantia de retorno financeiro diante do movimento
fraco, de acordo com a reportagem.
"Teríamos que recontratar os funcionários, aumentar o estoque e
outros gastos, além de reformular a operação sem garantia de que o movimento
volte a crescer. Vi pesquisas mostrando que a grande maioria das pessoas não
está disposta a sair de casa ainda", diz ele, que durante a pandemia
demitiu 17 dos antigos 20 funcionários, segundo afirmou o Portal.
"Nós ainda não atingimos o pico da pandemia. Agora, no inverno, os
casos podem aumentar e, possivelmente, o governo terá de fechar novamente o
comércio. Entendo quem está desesperado, também estou. Mas preferi esperar do
que reabrir agora e ter de fechar de novo daqui a 30 dias. Qualquer movimento
que eu tome sem planejar muito bem pode ser fatal para minha empresa. Reabrir
agora é suicídio, significa falência", explica o gestor segundo o veiculo.
Para Percival Maricato, presidente da seção paulista da Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), muitos estabelecimentos da cidade
não têm capacidade financeira para reabrir nesta semana, segundo o Portal.
"Mesmo para reabrir, os proprietários precisam recontratar o
pessoal e renovar estoque. Nem todo mundo consegue fazer isso hoje, então
prefere ficar quietinho, fechado. Muita gente que reabrir terá mais prejuízo
ainda", diz o empresário segundo a matéria do G1.
Segundo ele, a Abrasel tem negociado uma flexibilização ainda maior, com
aumento do horário permitido até o período noturno e o fim da restrição do uso
de mesas nas calçadas — algo bastante popular em São Paulo e que foi proibido
pela nova norma do governo do Estado , segundo afirmou o G1.
Para Renato Yada, gerente do bar e restaurante de comida japonesa
Izakayada, na região central de São Paulo, reabrir o local colocaria os
clientes e funcionários em risco de infecção por coronavírus, de acordo com o
Portal.
"Nosso espaço é pequeno, as pessoas ficam bem juntas. Pela norma de
40% da capacidade, poderíamos receber só seis pessoas durante seis horas. Não
vale a pena colocar as pessoas em risco. Tenho familiares idosos, não posso
levar a doença para casa", diz o empresário segundo o G1.
O Izakayada tem funcionado apenas por delivery — e o gerente é quem faz
as entregas, sem auxílio de profissionais de aplicativos. Para continuar
funcionando, o bar demitiu quatro funcionários e hoje apenas os sócios
trabalham na unidade, de acordo com o Portal.
"Nosso faturamento caiu 80%. Hoje não conseguimos nem pagar as
contas, às vezes precisamos vender algumas coisas para compensar o prejuízo. Só
estamos de pé porque somos pequenos e porque temos esperança de que em breve a
situação vá melhorar", diz o administrador segundo a reportagem.
"Nós ainda não atingimos o pico da pandemia. Agora, no inverno, os
casos podem aumentar e, possivelmente, o governo terá de fechar novamente o
comércio. Entendo quem está desesperado, também estou. Mas preferi esperar do
que reabrir agora e ter de fechar de novo daqui a 30 dias. Qualquer movimento
que eu tome sem planejar muito bem pode ser fatal para minha empresa. Reabrir
agora é suicídio, significa falência", explica o empresário segundo a
reportagem relatou nesta manhã.
Para Percival Maricato, presidente da seção paulista da Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), muitos estabelecimentos da cidade
não têm capacidade financeira para reabrir nesta semana, de acordo com o
Portal.
"Mesmo para reabrir, os proprietários precisam recontratar o
pessoal e renovar estoque. Nem todo mundo consegue fazer isso hoje, então
prefere ficar quietinho, fechado. Muita gente que reabrir terá mais prejuízo
ainda", diz o empresário segundo o G1.
Á você que está me lendo eu digo : A cotação do dólar na manhã de hoje
está a R$ 5,31.O dólar tão alto assim afeta a balança comercial brasileira.
Mesmo antes da epidemia do novo corona vírus, o Brasil já vinha em uma
crise econômica com mais de dez milhões de desempregados. Certamente a economia
brasileira vai ser afetada durante o período de quarentena nos estados
brasileiros.
O dólar cotado a R$ 5,31 prejudica a balança comercial brasileira. O
dólar alto aumenta os custos de produção, e consequentemente, aumenta os preços
para o consumo. Assim, isso gera um efeito dominó na economia. Sim leitor(a): A
medida que os preços aumentam a demanda de consumo vai diminuindo, afetando
assim a cadeia produtiva e econômica do Brasil.
O dólar alto aumenta os custos de produção e tira o poder aquisitivo da
população. E para piorar. O Presidente Jair Bolsonaro propunha uma medida
provisória que suspendia os salários dos trabalhadores por quatro meses.
Mas, temos a verdade factual. A epidemia do novo corona- vírus vai subir
a cotação do dólar. A economia e a balança comercial brasileira irão sentir os
efeitos da epidemia.
Pois a economia é uma ciência que consiste na análise da produção, distribuição
e consumo de bens e serviços. A economia funciona, pela atividade econômica
através da gestão a sua aplicabilidade prática.
A economia é dívida em dois ramos. A microeconomia que estuda os efeitos
do comportamento individual de cada pessoa na atividade econômica. A
macroeconomia estuda o resultado do comportamento coletivo na aplicação da
economia global.
O corona vírus, portanto, vai interferir na economia global, tanto no
aspecto microeconômico, quanto no aspecto macroeconômico. Ou seja: O dólar
tende a subir e a balança comercial tende a se desequilibrar economicamente.
E assim caminha a humanidade.
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