terça-feira, 7 de julho de 2020

A reabertura de bares e restaurantes.

Efeitos da pandemia se aprofundam, e confiança dos serviços leva ...

Credito da Imagem : Portal G1 da Rede Globo.



Um grupo de donos de bares e restaurantes de São Paulo decidiu manter as portas dos estabelecimentos fechadas mesmo com a autorização do governo do Estado para a reabertura. Entre os motivos alegados, estão a falta de segurança para funcionários e clientes, expectativa de baixo movimento e receio de falência, segundo a reportagem de hoje, no Portal G1 da Rede Globo.

A partir de segunda-feira (6/7), a gestão do governador João Doria (PSDB) passou a autorizar que estabelecimentos do setor voltem a funcionar depois de quase quatro meses de quarentena por causa da pandemia de covid-19, doença causada pelo novo corona vírus, segundo o relato do Portal.

Para isso, os locais precisam seguir algumas regras, como horário fixo (das 11h às 17h), lotação de até 40% da capacidade, proibição de mesas nas calçadas e exigência de uso de termômetros e máscaras, além de distanciamento entre os clientes, de acordo com a reportagem nesta terça feira (7).

O governo classificou esse cenário — de flexibilização gradual da economia com restrições — de "amarelo". A condição "verde" traria "abertura parcial", e a "azul" seria o "normal controlado", segundo o G1 na manhã de hoje.

Segundo o Ministério da Saúde, o Estado de São Paulo tinha no domingo (5/7) cerca de 320 mil infectados por corona vírus, além de pouco mais de 16 mil mortes por covid-19, de acordo com o relato do veículo.

"Achamos os protocolos (de reabertura) vagos e, em alguns casos, sem sentido. Por que abrir apenas para o horário do almoço e fechar à noite? Não há nenhuma pesquisa mostrando que o corona vírus se propaga mais à noite", diz Gabriel Pinheiro, dono da pizzaria Villa Roma, que tem duas unidades na capital: uma na região da avenida Paulista e outra no Tatuapé, de acordo com o relato do Portal.



Segundo ele, a maior parte do faturamento do restaurante antes da pandemia vinha do período noturno, no jantar. O almoço, no entanto, reunia clientes que trabalham em prédios comerciais e de escritórios — hoje, em boa parte, fechados, segundo afirmou o Portal da Rede Globo.

"Não faz sentido para nós abrir só de manhã se nossos clientes estão trabalhando em home office", explica. "Ninguém vai sair de casa para almoçar fora nesse momento. As pessoas estão cozinhando ou pedindo por delivery.”, afirmou o empresário segundo o G1.

O empresário Gerson Higuchi, dono do restaurante Apple Wood, no bairro da Anália Franco, também tem a maior parte do seu faturamento à noite. "Quem vai vir almoçar se as pessoas não estão trabalhando nos escritórios?", questiona o gestor segundo o relato da reportagem.

Empresários ouvidos pela BBC News Brasil, que atendem hoje apenas por delivery, dizem temer que a reabertura dos restaurantes signifique um prejuízo financeiro ainda maior — e até a falência diante do aumento de gastos sem retorno no faturamento, segundo afirmou o G1 na manhã de hoje.

"Nós hoje operamos de maneira enxuta, com poucos funcionários. Suspendemos os contratos de 70% do nosso pessoal. Se reabrir, teria de trazê-los de volta sem perspectiva de que o faturamento iria aumentar novamente", explica Gabriel Pinheiro, da pizzaria Villa Roma, de acordo com o Portal.

Segundo o empresário, a atual operação por delivery rende apenas 20% da arrecadação do restaurante antes da pandemia, volume que não paga nem os custos fixos de suas duas unidades, como aluguel, salários e fornecedores. "Hoje temos um prejuízo semanal de R$ 10 mil em cada pizzaria", diz o gestor segundo o G1.

Já Gerson Higuchi, do Apple Wood, concorda que a reabertura do espaço criaria mais gastos sem garantia de retorno financeiro diante do movimento fraco, de acordo com a reportagem.

"Teríamos que recontratar os funcionários, aumentar o estoque e outros gastos, além de reformular a operação sem garantia de que o movimento volte a crescer. Vi pesquisas mostrando que a grande maioria das pessoas não está disposta a sair de casa ainda", diz ele, que durante a pandemia demitiu 17 dos antigos 20 funcionários, segundo afirmou o Portal.

"Nós ainda não atingimos o pico da pandemia. Agora, no inverno, os casos podem aumentar e, possivelmente, o governo terá de fechar novamente o comércio. Entendo quem está desesperado, também estou. Mas preferi esperar do que reabrir agora e ter de fechar de novo daqui a 30 dias. Qualquer movimento que eu tome sem planejar muito bem pode ser fatal para minha empresa. Reabrir agora é suicídio, significa falência", explica o gestor segundo o veiculo.

Para Percival Maricato, presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), muitos estabelecimentos da cidade não têm capacidade financeira para reabrir nesta semana, segundo o Portal.

"Mesmo para reabrir, os proprietários precisam recontratar o pessoal e renovar estoque. Nem todo mundo consegue fazer isso hoje, então prefere ficar quietinho, fechado. Muita gente que reabrir terá mais prejuízo ainda", diz o empresário segundo a matéria do G1.



Segundo ele, a Abrasel tem negociado uma flexibilização ainda maior, com aumento do horário permitido até o período noturno e o fim da restrição do uso de mesas nas calçadas — algo bastante popular em São Paulo e que foi proibido pela nova norma do governo do Estado , segundo afirmou o G1.

Para Renato Yada, gerente do bar e restaurante de comida japonesa Izakayada, na região central de São Paulo, reabrir o local colocaria os clientes e funcionários em risco de infecção por coronavírus, de acordo com o Portal.

"Nosso espaço é pequeno, as pessoas ficam bem juntas. Pela norma de 40% da capacidade, poderíamos receber só seis pessoas durante seis horas. Não vale a pena colocar as pessoas em risco. Tenho familiares idosos, não posso levar a doença para casa", diz o empresário segundo o G1.

O Izakayada tem funcionado apenas por delivery — e o gerente é quem faz as entregas, sem auxílio de profissionais de aplicativos. Para continuar funcionando, o bar demitiu quatro funcionários e hoje apenas os sócios trabalham na unidade, de acordo com o Portal.

"Nosso faturamento caiu 80%. Hoje não conseguimos nem pagar as contas, às vezes precisamos vender algumas coisas para compensar o prejuízo. Só estamos de pé porque somos pequenos e porque temos esperança de que em breve a situação vá melhorar", diz o administrador segundo a reportagem.

"Nós ainda não atingimos o pico da pandemia. Agora, no inverno, os casos podem aumentar e, possivelmente, o governo terá de fechar novamente o comércio. Entendo quem está desesperado, também estou. Mas preferi esperar do que reabrir agora e ter de fechar de novo daqui a 30 dias. Qualquer movimento que eu tome sem planejar muito bem pode ser fatal para minha empresa. Reabrir agora é suicídio, significa falência", explica o empresário segundo a reportagem relatou nesta manhã.

Para Percival Maricato, presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), muitos estabelecimentos da cidade não têm capacidade financeira para reabrir nesta semana, de acordo com o Portal.

"Mesmo para reabrir, os proprietários precisam recontratar o pessoal e renovar estoque. Nem todo mundo consegue fazer isso hoje, então prefere ficar quietinho, fechado. Muita gente que reabrir terá mais prejuízo ainda", diz o empresário segundo o G1.

Á você que está me lendo eu digo : A cotação do dólar na manhã de hoje está a R$ 5,31.O dólar tão alto assim afeta a balança comercial brasileira.



Mesmo antes da epidemia do novo corona vírus, o Brasil já vinha em uma crise econômica com mais de dez milhões de desempregados. Certamente a economia brasileira vai ser afetada durante o período de quarentena nos estados brasileiros.



O dólar cotado a R$ 5,31 prejudica a balança comercial brasileira. O dólar alto aumenta os custos de produção, e consequentemente, aumenta os preços para o consumo. Assim, isso gera um efeito dominó na economia. Sim leitor(a): A medida que os preços aumentam a demanda de consumo vai diminuindo, afetando assim a cadeia produtiva e econômica do Brasil.



O dólar alto aumenta os custos de produção e tira o poder aquisitivo da população. E para piorar. O Presidente Jair Bolsonaro propunha uma medida provisória que suspendia os salários dos trabalhadores por quatro meses.



Mas, temos a verdade factual. A epidemia do novo corona- vírus vai subir a cotação do dólar. A economia e a balança comercial brasileira irão sentir os efeitos da epidemia.

Pois a economia é uma ciência que consiste na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços. A economia funciona, pela atividade econômica através da gestão a sua aplicabilidade prática.

A economia é dívida em dois ramos. A microeconomia que estuda os efeitos do comportamento individual de cada pessoa na atividade econômica. A macroeconomia estuda o resultado do comportamento coletivo na aplicação da economia global.

O corona vírus, portanto, vai interferir na economia global, tanto no aspecto microeconômico, quanto no aspecto macroeconômico. Ou seja: O dólar tende a subir e a balança comercial tende a se desequilibrar economicamente.



E assim caminha a humanidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário