Credito da Imagem ; Site Poder 360.
O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), pastor evangélico e um dos
vice-líderes do governo Bolsonaro na Câmara, publicou um vídeo em suas redes
sociais atacando e xingando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Alexandre de Moraes. O parlamentar critica Moraes pela decisão que libertou o
blogueiro Oswaldo Eustaquio, mas o proibiu de usar as redes sociais, segundo
relatou a jornalista Andrea Sadi, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo.
No vídeo, publicado em 6 de julho, Otoni chama Moraes de
"lixo", "tirano" e "canalha", entre outros,
segundo informações da jornalista na manhã de hoje.
Alexandre de Moraes é o relator do inquérito que apura a divulgação de Fake
News e do que investiga financiamento de manifestações antidemocráticas. Otoni
de Paula é um dos alvos do inquérito das manifestações antidemocráticas,
segundo a jornalista Andreia Sadi, no seu blog no G1, na manhã de hoje.
O vídeo chocou integrantes do STF e do próprio governo por ter sido
publicado no momento em que o Planalto prega a mudança de tom de Bolsonaro com
o STF. O Planalto está preocupado com o avanço de investigações na corte que
atingem o próprio governo, aliados e familiares, de acordo com a comentarista
na manhã desta quarta-feira (8).
A avaliação nos bastidores da corte, compartilhada por ministros do
governo que pregam a diminuição do tom de Bolsonaro nas agressões, é a de que
se trata do vice-líder do governo, e, portanto, um cargo de confiança do
presidente da República. Ao todo, são 14 vice-líderes escolhidos pelo
presidente, segundo afirmou a jornalista no seu blog no G1.
O blog apurou que, nas últimas semanas, o Planalto pediu a seus aliados
que diminuam o tom contra o STF e vetou, por exemplo, o uso da tribuna na
Câmara por aliados, com o tempo da liderança do governo, para fazer ataques ao
STF. Mas aliados de Otoni argumentam, ao comentar o vídeo, que não têm como
controlar as redes dos vice-líderes, de acordo com a comentarista da Rede
Globo.
Ministros do STF, no entanto, repercutem o vídeo e avaliam que a
manutenção de Otoni como um dos vice-líderes de Bolsonaro reflete a
desconfiança de alguns: que a mudança de comportamento do governo em relação a
ataques ao STF não é para valer, segundo o relato da jornalista.
Aliados do governo ouvidos pelo blog defendem que um dos caminhos seria
tirar o vice-líder do governo do posto para reforçar as intenções de
pacificação do governo com o STF, mas a ideia enfrenta resistências, até agora,
segundo afirmou Andrea Sadi na manhã desta quarta-feira.
Á você que está me lendo eu digo: Caro (a) leitor (a) : A Constituição
Federal de 1988, garante a plena liberdade de expressão á todos os cidadãos
residentes ou naturais no território brasileiro.
O direito de falar e de calar, não deve ser dado a ninguém, muito menos
ao Estado vigente.
A Constituição diz que a par de tudo isso, a restrição ao direito de um
cidadão se expressar livremente representa um claro exercício de violência do
Estado vigente, por parte daquele que promove a censura, seja o Estado ou o
próximo, na medida em que viola claramente a abrangência total da dignidade da
pessoa humana, visto que a plena liberdade de expressão, se propõe pela auto
realização da pessoa humana no pleno exercício da plena cidadania.
No entanto, ao mesmo tempo, a mesma Constituição, também diz que ao
mesmo tempo em que brasileiros plenos ou naturalizados, gozam da sua plena cidadania
por meio da liberdade de expressão. A Constituição também circunscreve que a
liberdade de expressão jamais deve impedir a dignidade de si mesmo e de outros
cidadãos.
Tanto o Código Penal, quanto a própria constituição, afirmam que calunia
significa imputar a alguém, um fato concreto, definido como crime, aonde o
agente tem plena e total consciência da falsidade e inverdade da afirmação.
A difamação, é um termo jurídico que consiste em atribuir a alguém fato
determinando ofensivo a sua reputação, honra e se consuma quando outras pessoas
tomam conhecimento público do fato imputado. A difamação se aplica, quando de
imputação a honra ofensiva, atenta contra a honra de uma pessoa, tendo a clara
intenção de lhe atribuir descrédito perante a opinião pública.
Ou seja, leitor (a): É circunscrito pela própria Constituição Federal de
1988, que a plena e irrestrita liberdade de expressão aos cidadãos brasileiros
ou naturalizados, jamais deve ferir a honra de terceiros, ou mesmo atentar
contra a honra de outros para lhe atribuir descrédito perante a opinião
pública.
Sendo assim, é crime compartilhar informações falsas contra qualquer
pessoa, principalmente quando as informações compartilhadas visam lhes causar
descrédito perante a opinião pública.
Portanto, se comprovado que extremistas utilizavam de Fake News contra
ministro da Suprema Corte, isso se configura como crime de calunia e difamação,
que são previstos na nossa Constituição.
Sendo assim. Com certeza o inquérito sobre as Fake News contra ministros
da suprema corte ainda irão muito mais longe.
E assim caminha a humanidade.
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