sexta-feira, 10 de julho de 2020

O suicidio humanitário e economico do Brasil.

Amazônia tem menor número de queimadas em outubro desde 1998, diz ...

Credito da Imagem : Revista Exame.


A Amazônia registrou 1.034,4 km² de área sob alerta de desmatamento em junho, recorde para o mês em toda a série história, que começou em 2015. No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da Amazônia, aumento de 25% em comparação ao primeiro semestre de 2019, segundo informação do Portal G1 da Rede Globo.

Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), atualizados nesta sexta-feira (10), de acordo com o relato do Portal.

Os alertas até junho de 2020 apontam:



sinais de devastação em 3.069,57 km² da Amazônia neste ano

aumento de 25% de janeiro a junho, comparado ao mesmo período do ano anterior

aumento de 64% no acumulado dos últimos 11 meses, comparado ao período anterior (a um mês do fechamento oficial de desmatamento, alertas apontam tendência de aumento na devastação)

O número de junho é 10,6% maior do que o registrado no mesmo mês em 2019, segundo informação do veículo nesta sexta feira (10).

Na comparação com maio, houve aumento de 24,31% em relação ao mesmo mês de 2019, que também havia sido recorde para o período, de acordo com o relato da reportagem.



Os dados servem de indicação às equipes de fiscalização sobre onde pode estar havendo crime ambiental. Os números não representam a taxa oficial de desmatamento, que é medida por outro sistema, divulgado uma vez ao ano, de acordo com o Portal da Rede Globo.

O Brasil enfrenta pressão de investidores estrangeiros para diminuir o desmatamento na Amazônia. O Ministério Público Federal (MPF) está pedindo o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por crime de improbidade administrativa. De acordo com o MPF, há "desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente". Nesta quinta-feira (9), o vice-presidente Hamilton Mourão disse para investidores que o Brasil busca reduzir o desmatamento, mas os dados mostram aumento na tendência de desmate, de acordo com o relato da reportagem.

Nos últimos 11 meses, os alertas de desmatamento cresceram 64% em comparação ao mesmo período anterior. Foram mais de 7,5 mil km² de floresta com sinais de desmatamento. No período anterior, eram 4,5 mil km², de acordo com o G1.

O dado aponta que a taxa oficial de desmatamento na Amazônia, medida de agosto de um ano a julho do ano seguinte, deverá ser maior do que a registrada no período anterior, quando 10.129 km² foram desmatados, a maior área desde 2008, quando foram derrubados 12.911 km² de floresta, segundo informa a reportagem na manhã desta sexta-feira.

GLO é a sigla para o decreto de "Garantia da Lei e da Ordem". As missões são feitas pelas Forças Armadas, por ordem expressa da Presidência da República. Na Amazônia, o Exército dá suporte e segurança aos fiscais do Ibama, para que não sejam alvo de criminosos. A mais recente GLO foi assinada em maio deste ano, com validade até 10 de junho – ainda assim, os dois meses tiveram alta nos alertas de desmatamento, de acordo com o relato do veículo.

No acumulado deste ano, de janeiro a junho, o Inpe registrou aumento de 25% nos alertas de desmatamento, se comparado ao mesmo período do ano passado, segundo informou a reportagem do G1.

Os dados indicam que o crime ambiental continua ocorrendo, mesmo no período em que o país enfrenta a pandemia do corona vírus, segundo relatou o veículo na manhã de hoje.

Isso aponta para outro risco ambiental na Amazônia: as queimadas. Com tanta madeira cortada, a tendência é que o material seja incendiado para abrir espaço na floresta. Os dados do Programa Queimadas do Inpe já apontam aumento nos focos de incêndio, antes mesmo do período em que as queimadas são mais ativas na Amazônia, entre junho e setembro a outubro, de acordo com o relato da reportagem.

Em junho, os focos de queimadas no bioma foram os maiores para o mês nos últimos 13 anos, de acordo com o Inpe. Foram 2.248 focos ativos, um aumento de 19,6% em comparação com o mesmo mês no ano passado, com 1.880 focos, segundo informou o Portal na manhã de hoje.

Segundo Rittl, o que foi queimado em junho provavelmente foi desmatado em abril – em geral, são necessários dois meses para as madeiras e folhas secarem, já que a Amazônia é uma floresta úmida, de acordo com o relato da reportagem.



"Os números de desmatamento em junho são um bom indicador do que virá de queimadas nos próximos meses", afirma Rittl segundo o G1.

Para Alberto Setzer, coordenador do programa de monitoramento de queimadas do Inpe, “90% de tudo que vai queimar está pela frente ainda." "Se vai aumentar ou diminuir, depende de diversos fatores, como o clima e a fiscalização", afirma Setzer, segundo afirmou o G1 na manhã de hoje.

“Mesmo que não se queime nenhum metro quadrado na atual temporada de fogo que vai até setembro – como espera o vice-presidente da República Hamilton Mourão ao propor novamente a moratória das queimadas na Amazônia Legal este ano –, o maior estrago já foi feito”, diz o diretor de Conservação e Restauração do WWF-Brasil, Edegar Rosa, de acordo com a informação do G1.

O governo divulgou neste ano um plano nacional contra o desmatamento, com vigência até 2023. O documento, com 25 páginas, foi elaborado em cima de cinco eixos: tolerância zero ao desmatamento ilegal, regularização fundiária; ordenamento territorial; pagamentos por serviços ambientais; e bioeconomia. Não há metas ou prazos claros, de acordo com a informação do Portal

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Segundo ambientalistas, o foco nestas ações poderia combater o crime ambiental. Em 2019, apenas 0,5% da área desmatada era legal, de acordo com Relatório Anual de Desmatamento do MapBiomas. Na mão de criminosos, a Amazônia perdeu por dia uma área equivalente 1,9 mil campos de futebol de floresta natural no ano passado, em média, segundo relatou o G1 nesta manhã.

Enquanto o crime ocorre, as multas por desmatamento ilegal na Amazônia foram praticamente suspensas desde outubro de 2019, quando o governo estabeleceu que elas deveriam ser revistas em audiências de conciliação. Segundo a organização não-governamental Human Rights Watch, apenas cinco dessas audiências foram realizadas em todo o país desde então, de acordo com o G1.

Sem fiscalização, pode haver aumento da grilagem. Um levantamento do Instituto Pesquisa Amazônia (Ipam) e da Universidade Federal do Pará (UFPA) indica que a Amazônia tem 23% de floresta em terras públicas não destinadas registradas ilegalmente como propriedades privadas. O percentual representa 11,6 milhões de hectares de florestas públicas "tomadas" ao longo de 21 anos (1997-2018). Ao todo, a Amazônia tem 49,8 milhões de hectares de florestas sem destinação, segundo o relato da reportagem.

Á você que está me lendo eu digo: Especialistas em saúde já comprovaram os efeitos das queimadas na saúde humana. Os especialistas em saúde já afirmam que as queimadas excessivas pioram a qualidade do ar que se respira, nos sujeitando as doenças respiratórias.

Caro (a) leitor (a): O dólar nesta manhã está cotado a R$ 5,36. Além da questão humanitária, a política predatória do governo em relação ao meio ambiente, está provocando efeitos cada vez mais danoso na economia.

As políticas ambientais são fortemente inseridas na economia mundial. O banco mundial associa investimentos globais a preservação irrestrita do meio ambiente nos países membros.

O extremismo doentio do Presidente Jair Bolsonaro vai conduzir o Brasil as cinzas. Não se iluda leitor (a). Nenhum investidor irá colocar seu dinheiro em um Brasil que não oferece garantias sanitárias ou condições ambientais. Investir em um país que não oferece essas duas garantias é economicamente inviável.

Não por acaso, o Supremo Tribunal Federal muitas vezes interfere nas sandices do mandatário nacional. Ou seja: O desmatamento da Amazônia irá provocar danos humanitários e econômicos a um Brasil que já vinha combalido economicamente.

E assim caminha a humanidade.


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