sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Um país intolerante chamado Brasil.

Em um cenário desfavorável de emprego devido aos impactos da pandemia, pessoas trans têm à frente desafios ainda maiores no mercado de trabalho. Na última semana, o G1 conversou com homens e mulheres trans na fila de um processo seletivo direcionado para minorias. Eles falaram sobre situações de preconceito e descreveram seus empregos dos sonhos ,segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
A fala é de Adriano Santos Peluso, de 32 anos, enquanto aguarda sentado por sua senha no meio do repleto salão do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate) da Prefeitura de São Paulo, no Centro. Ele sonha com uma vaga na área de marketing, já que chegou a cursar mas teve que interromper a graduação, segundo o relato do Portal.
Sentada mais ao canto, Nicole Aparecida da Cruz Anjos, de 33 anos, conta sobre o emprego dos sonhos dela. "Eu queria ser metalúrgica, igual meu marido", revela antes de rir, achando que outras pessoas poderiam fazer piada sobre o assunto, segundo o relato do veiculo na manhã desta sexta feira.
Ela diz que não conseguiu arrumar emprego fixo nos últimas anos. "Meu amigo tem um salão, e sempre quando está muito cheio eu vou lá e ajudo ele. Mas não é uma coisa certa, todo mês. Como agora na pandemia, que é só com horário marcado. E eu vejo o salário que meu marido ganha; se eu ganhasse o mesmo salário que ele, a gente moraria num bairro bem melhor, teria uma vida bem melhor, viajaria mais. Poderia curtir mais", reflete a mulher segundo a reportagem nesta sexta feira (04).
O número de desempregados no Brasil cresceu 20,9% entre maio e julho, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, caiu em 3,5% o número de trabalhadores ocupados na comparação com maio, e o país também perdeu 1,9 milhões de trabalhadores informais em três meses, segundo o relato do G1.


Á você que está me lendo eu digo :A transfobia é uma gama de atitudes, sentimentos ou ações negativas, discriminatórias ou preconceituosas contra pessoas transgênero, ou pessoas percebidas como tal.
A transfobia pode ser repulsa emocional, medo, violência, raiva ou desconforto sentidos ou expressos em relação a pessoas transgênero. Ela é frequentemente expressa ao lado de visões homofóbicas e, portanto, é frequentemente considerada um aspecto da homofobia. A transfobia é um tipo de preconceito e discriminação semelhante ao racismo e sexismo, e várias formas de opressão podem se interseccionar com a transfobia.
Crianças vítimas de transfobia experienciam assédio, intimidação e violência na escola. As vítimas adultas experienciam ridícularização pública, o assédio, incluindo a falta de justiça, provocações, ameaças, violência, roubo e falta de oportunidades; muitas se sentem inseguras em público. Um relatório de alta porcentagem é vítima de violência sexual, segundo uma reportagem do telejornal da  TV Cultura.
O Brasil é um país intolerante que não sabe conviver com a diversidade. O Brasil adota ideologias preconceituosas em nome dos "valores da família" e de uma suposta moralidade. As pessoas transgenero sofrem muito no Brasil, assim como os grupos considerados minoritários no nosso país. 

E assim caminha a humanidade.


Imagem : Site Assembleia Legislativa do Ceará.

Dia Estadual de Combate à Transfobia é instituído no calendário oficial do  Ceará


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