As últimas semanas reacenderam uma antiga preocupação dos brasileiros: a alta de preços, segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
Na sexta-feira (9), o IBGE divulgou que a inflação de setembro ficou em 0,64% – a maior taxa para o mês desde 2003. Já o IGP-M, a chamada inflação do aluguel, alcançou seu maior valor em 17 anos, no acumulado em 12 meses, segundo o relato do Portal.
O principal motor das altas de preços é a diferença entre a oferta e a demanda dos produtos. Quando a oferta é baixa e a demanda é alta, os preços tendem a subir, de acordo com o veiculo.
Na situação oposta, quando tem pouca gente querendo comprar e muita mercadoria para vender, o natural é que os preços caiam, segundo a reportagem na manhã de hoje.
Mas, na situação atual do Brasil, surgiram novos "vilões": a procura por alimentos e commodities no mercado internacional e, principalmente, o dólar alto levaram a inflação de produtos no atacado às alturas, de acordo com o Portal, na manhã desta segunda feira (12).
Como mostrou reportagem do G1, o real se tornou a pior moeda do mundo em relação ao dólar por causa das incertezas com o plano de recuperação fiscal brasileiro, juros mais baixos, crescimento tímido e a despreocupação com o meio ambiente. E, sempre que o real se desvaloriza, acaba convidando os países a comprar do Brasil, de acordo com o G1.
Por um lado, há melhora dos números da balança comercial. Por outro, acontece um desabastecimento do mercado brasileiro para itens que são matéria-prima para fabricação de alimentos que chegam às gôndolas. A alta da soja, por exemplo, aumenta o preço de ração animal, que se reflete nos custos da carne, segundo o relato da reportagem.
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