sábado, 10 de outubro de 2020

A incapacidade do Brasil como uma nação.

 Os candidatos já tiraram R$ 40,7 milhões dos próprios bolsos para financiar suas campanhas, segundo levantamento feito pelo G1 com dados do Tribunal Superior Eleitoral. Após duas semanas de campanha, 27% da receita das candidaturas são de recursos próprios dos candidatos. O montante só é menor que o dinheiro enviado para as campanhas pelos partidos (R$ 65,2 milhões), de acordo com o Portal G1 da Rede Globo.

O levantamento revela que 23 candidatos transferiram mais de R$ 100 mil em recursos próprios para a campanha. Porém, a maioria de todos os 9.903 candidatos que injetaram dinheiro na própria candidatura (83%) colocou valores mais baixos, de até R$ 5 mil, de acordo com o relato do Portal.

Nestas eleições, o autofinanciamento (quando o candidato coloca o dinheiro dele na própria campanha) precisa respeitar o limite de 10% do teto de gastos para a campanha do cargo. Em 2018, a regra era diferente: era 10% dos rendimentos brutos do doador no ano anterior ao das eleições, de acordo com a reportagem do veiculo.

Considerando o limite de 10% do teto de gastos da campanha em 2020, o montante de recursos próprios varia de acordo com município e cargo. Na disputa de primeiro turno para prefeito, o teto varia de R$ 123 mil a R$ 51,8 milhões. Para vereador, essa variação é de R$ 12,3 mil a R$ 3,7 milhões, de acordo com o relato do Portal da Rede Globo.

A professora da PUC Minas Virtual e assessora jurídica no TSE Lara Ferreira afirma que o dinheiro é um dos fatores importantes para o sucesso eleitoral. Para ela, a mudança do limite do autofinanciamento pode ser positiva porque cria uma “maior igualdade” na disputa e impede que um candidato milionário financie sozinho a própria campanha, de acordo com a reportagem neste sábado (10).

Ela diz, porém, que a mudança pode ter efeitos negativos em cidades menores, onde o teto de gastos é mais baixo, assim como o limite de autofinanciamento. “O teto para recursos próprios nas campanhas pequenas, que são a maior parte das campanhas no Brasil, tende a ser muito severo. Não é razoável exigir dos candidatos que, em campanhas menores, com teto com cerca de R$ 13 mil, apliquem na própria campanha apenas R$ 1,3 mil. Acho que é um valor muito baixo. A depender das configurações pode levar a mais incidência de caixa dois.", segundo o veiculo da Rede Globo.

Lara Ferreira acrescenta ainda que os recursos públicos são importantes para garantir a participação na eleição de pessoas que não tenham dinheiro e também para democratizar o acesso aos cargos públicos. Apesar disso, acrescenta a professora, ainda é preciso estabelecer regras para obrigar a dispersão dos recursos entre os candidatos, segundo o Portal da Rede Globo.



Á você que está me lendo eu digo :Financiamento é uma operação financeira em que a parte financiadora, em geral uma instituição financeira, fornece recursos para outra parte que está sendo financiada, de modo que esta possa executar algum investimento específico previamente acordado. Ao contrário do empréstimo, os recursos do financiamento precisam necessariamente ser investidos do modo acordado em contrato.
A financiadora, então, pode cobrar ou não cobrar juros sobre o valor financiado de acordo com o valor e o tempo de pagamento,[2] ou mesmo não realizar a cobrança do valor financiado em caso de financiamentos não-reembolsáveis. Empresas podem realizar financiamentos para angariar recursos para novos equipamentos ou realizar uma expansão[enquanto pessoas físicas podem realizar financiamentos para comprar imóveis, automóveis, entre outros bens de grande valor.
Os financiamentos de campanha, foram a principal fonte da corrupção generalizada envolvendo os grandes partidos do cenário politico brasileiro. Os financiamentos foram os problemas para doações de campanha não declaradas a Receita Federal. Como eu sempre digo aqui no blog. O Brasil tem um traço patrimonialista marcante desde a sua fundação. Ou seja leitor (a). Nós brasileiros (as), não somos capazes como nação, de distinguir o público do privado na administração pública.
Os escândalos generalizados envolvendo os grandes partidos políticos no Brasil, mostram a zona cinzenta existente na administração pública brasileira, dando uma grande margem para que pessoas se valham da gestão pública para crescer. E não adianta analisáramos essas práticas seguindo nossas simpatias partidárias.
As praticas de enriquecimento ilícito na administração pública brasileira, tem um caráter pluripartidário, no qual três ou mais partidos assumem o comando nas grandes negociatas. A incapacidade brasileira de separar publico e privado, causa problemas na gestão pública no Brasil.

E assim caminha a humanidade.





Imagem : Jornal O Globo.




No Congresso, só 17,8% dos parlamentares são negros - Jornal O Globo

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