Candidata do PSL à Prefeitura de São Paulo, Joice Hasselmann declarou irregularmente seus bens à Justiça Eleitoral quando se elegeu deputada federal em 2018. A ausência do documento no sistema oficial, que é obrigatório, e valores divergentes de patrimônio podem render processo na Justiça, levando à perda de mandato e até detenção em caso de condenação, de acordo com a reportagem de hoje, no Portal UOL.
Em 2018, a deputada não enviou a declaração de bens ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que foi confirmado pela campanha. "O partido, ao fazer o registro da candidatura em 2018, se equivocou e não lançou o patrimônio da candidata, que estava devidamente informado no seu Imposto de Renda.", de acordo com o UOL.
Naquele ano, Joice declarou em 13 de agosto que não possuía patrimônio, contradizendo declaração de Imposto de Renda enviada à reportagem por sua campanha, que indicava bens equivalentes a R$ 89.980 em 2017, segundo informa o UOL.
Ela tinha capital social em uma empresa (R$ 1.900), um Peugeot 206 (R$ 18 mil) e um terreno em Curitiba (R$ 70 mil), segundo a matéria do UOL.
No dia 18 de agosto, seu advogado encaminhou uma retificação ao TRE, informando que a candidata teria bens avaliados em R$ 1,05 milhão: R$ 150 mil em depósitos em contas bancárias e uma "construção" de R$ 900 mil, de acordo com o UOL na manhã de hoje.
A informação, no entanto, não foi registrada no CANDex, o sistema eletrônico de registro obrigatório de candidatura, criado pelo TSE para dar publicidade às declarações de bens, de acordo com o UOL.
Sem o preenchimento obrigatório da informação, um documento emitido pelo TRE em 5 de setembro reafirma que Joice "declara não possuir bens". Em 11 de setembro, o tribunal aprovou seu registro de candidatura. Procurado sobre o motivo de ter aprovado uma candidatura com dados falhos, o TRE respondeu apenas que "não houve a falha apontada", de acordo com o UOL.
Ao não declarar seus bens no CANDex, a candidata cometeu um crime eleitoral por "ocultação e falsidade", previsto dos artigos 348 ao 351 do Código Eleitoral, afirma o advogado Ian Angeli, especializado no tema, de acordo com o UOL, nesta quinta feira (08),
Á você que está me lendo eu digo : PT, MDB e PSDB e os partidos do centrão, protagonizaram uma corrupção generalizada. A corrupção escancarada nos grandes partidos, levou mais da metade da população a romper com a Social Democracia, uma corrente politica que durava no Brasil desde a sua redemocratização em 1985, quando eu tinha seis anos de idade.
O bolsonarismo é uma extrema direita radical refere-se, dentro do conceito da existência de uma esquerda e direita, ao mais elevado grau de direitismo no espectro ideológico. A política de extrema-direita envolve frequentemente um foco na tradição, real ou imaginada, em oposição às políticas e costumes que são considerados como reflexo do humanismo. Muitas ideologias de extrema-direita têm desprezo ou um desdém pelo igualitarismo, mesmo que nem sempre expressem apoio explícito à hierarquia social, elementos de conservadorismo social e oposição à maioria das formas de Social Democracia Liberal.
A corrupção de PT, MDB e PSDB, partidos que governaram o Brasil desde a sua redemocratização, levou a classe média á aderir a uma direita extremamente radical. A descrença na politica tradicional, levou esse eleitorado a romper com a Social Democracia Liberal, em nome de um imaginário conceito de ordem e moralidade.
Desde a posse do presidente Jair Bolsonaro, os bolsonaristas vem acumulando gritantes contradições, se compararmos o discurso moralista da campanha presidencial. O bolsonarismo vem sendo flagrado em praticas, que os colocam com os mesmos vícios dos mesmos políticos de sempre. Claro que o caso da deputada Joice Hasselmann merece mais apuração, mas, por outro lado, é mais uma contradição, no discurso radical do moralismo bolsonarista. Não é aceitável casos assim, em um bolsonarismo tão radical, que incendiou o Brasil em 2018.
E assim caminha a humanidade
Imagem : Portal UOL.
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