O presidente Jair Bolsonaro revogou nesta quarta-feira (28) o decreto que autorizava o Ministério da Economia a realizar estudos sobre a inclusão das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).
A revogação foi publicada em uma edição extra do "Diário Oficial da União". Antes, Bolsonaro anunciou a decisão em uma rede social.
"Temos atualmente mais de 4.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 168 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) inacabadas. Faltam recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal", disse Bolsonaro na postagem, de acordo com o Portal G1 da Rede Globo.
"O espírito do Decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União", prosseguiu.
Meia hora depois, Bolsonaro editou a publicação e adicionou mais um trecho, em que fala de uma possível reedição do decreto.
"A simples leitura do Decreto em momento algum sinalizava para a privatização do SUS. Em havendo entendimento futuro dos benefícios propostos pelo Decreto o mesmo poderá ser reeditado", escreveu.
O decreto sobre o tema foi publicado na terça (27), assinado por Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O texto permitia que a pasta fizesse estudos para incluir as Unidades Básicas de Saúde (UBS) dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).
O PPI é o programa do governo que trata de privatizações, em projetos que incluem desde ferrovias até empresas públicas.
O texto do decreto 10.530 afirmava que a "política de fomento ao setor de atenção primária à saúde" estaria "qualificada" para participar do PPI.
Segundo o decreto, os estudos sobre as UBS deveriam avaliar "alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios"., de acordo com o G1, nesta quinta feira (29).
Á você que está me lendo eu digo :O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde brasileiro[nota 1] inspirado no National Health Service do Reino Unido[1] e criado pelos constituintes de 1988 no dia 17 de maio de 1988, na 267 ª Sessão da Assembleia Nacional Constituinte. O Brasil é considerado o único país com mais de 200 milhões de habitantes que possui um sistema de saúde pública universal.[3]
O SUS realiza desde atendimentos primários até procedimentos complexos e oferece atendimento de emergência para pessoas que sofrem acidentes via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O sistema de saúde brasileiro também fornece vacinas e remédios gratuitamente para pessoas com diversas doenças (como diabetes, pressão alta, asma, HIV e Alzheimer), financia pesquisas na área de epidemiologia e fiscaliza a qualidade dos alimentos oferecidos em estabelecimentos comercias por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de acordo com as explicações do meu irmão, Bruno de Oliveira Ribeiro, que é médico.
O Presidente Jair Bolsonaro, vive uma realidade a parte dos brasileiros. Preso no extremismo da sua ala ideológica, o mandatário é incapaz de propor debates sérios ao país. O presidente agiu com um animador de plateia para seus devotos, ao invés de combater a pandemia, ao lado de governadores e prefeitos, em uma coordenação nacional.
O mandatário abriu mão de presidir o país na crise sanitária, devido ao extremismo da sua ala ideológica. O Supremo sempre precisou intervir nas sandices presidenciais, em nome a mínima preservação da ordem democrática nacional.
O atual mandatário brasileiro, não consegue enxergar um palmo a frente do nariz, pois é prisioneiro das ideias arcaicas da sua ala mais radical. O radicalismo não é uma solução viável para a crise atual, o bom senso é arma mais poderosa, para combater os efeitos perversos da crise do novo corona vírus. Contudo, o vírus do extremismo xucro, contaminou completamente o mandatário do nosso país.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal UOL
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