sexta-feira, 30 de outubro de 2020

O tombo no comercio internacional.

 As principais economias europeias recuperaram parte das perdas da pandemia e cresceram no terceiro trimestre, apontam estatísticas divulgadas nesta sexta-feira (30).

O PIB da zona do euro registrou uma alta recorde de 12,7%, após despencar 11,8% no trimestre anterior, segundo o escritório de estatísticas europeu Eurostat. Apesar do forte crescimento, o PIB do terceiro trimestre caiu 4,3% na comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com o Portal G1 da Rede Globo.
A contração entre abril e junho, período em que as restrições devido ao coronavírus estavam em vigor em todo o continente, foi a mais forte desde o início da série histórica, que começou em 1995. Nos três primeiros meses do ano, a economia da zona do euro já havia contraído 3,7%.
O PIB da zona do euro concentra o resultado de 19 países do continente. No conjunto dos 27 países da União Europeia, o PIB cresceu 12,1% no terceiro trimestre perante os três meses anteriores, mas caiu 3,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Eurostat, os maiores avanços no 3º trimestre foram registrados pela França (18,2%), Espanha (16,7%) e Itália (16,1%). Na Alemanha, que havia caído menos no segundo trimestre, o crescimento de 8,2%, de acordo com o relato do Portal.
A alta de 8,2% do PIB da Alemanha, a maior economia da Europa, é a maior já registrada e ficou acima das expectativas do mercado, mas não eliminou a queda recorde de 9,7% do trimestre anterior
Apesar da alta de 16,1% da economia italiana na comparação com o trimestre anterior, o PIB do país ainda recua 4,7% em relação ao terceiro trimestre de 2019. Já o PIB da Espanha, apesar do crescimento de 16,7%, ainda está 8,7% abaixo na comparação anual.
No segundo trimestre, a economia italiana havia encolhido 12,8% e a espanhola, 18,5%.
Apesar das fortes altas, os resultados são divulgados em meio a novas medidas de restrição em vários países do continente por causa do aumento no número de casos de Covid.
O novo lockdown parcial, anunciado para conter a segunda onda do vírus na Europa, gerou receio nos mercados de que as economias demorem mais para se recuperar.

A França decidiu exigir que pessoas fiquem em suas casas exceto para atividades essenciais a partir desta sexta-feira, enquanto a Alemanha vai fechar bares, restaurantes e teatros a partir de segunda. A restrição vai durar até o final do mês, de acordo com o G1, nesta sexta feira (30).


Á você que está me lendo eu digo : A economia é, geralmente, dividida em dois grandes ramos: a microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia, que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais.
Há uma incerteza na economia global. Isso tanto no aspecto microeconômico, quanto no aspecto macroeconômico. Os países começam a flexibilizar as suas respectivas quarentenas, visando não somente a saúde mental de suas populações, mas também, visando algum estimulo nas suas respectivas economias.
A segunda onda do novo corona vírus na Europa, revela a incerteza sobre a retomada segura da atividade econômica. Sim leitor (a), enquanto não houver uma vacina segura, não há garantias sobre uma nova onda de contaminações do novo corona vírus. O tombo na economia global, é péssimo para o Brasil, uma vez que o nosso país tem relações comerciais com as grandes potencias. Contudo, o extremismo xucro do presidente Jair Bolsonaro, pode comprometer até mesmo isso.
A segunda onda do novo corona vírus na Europa, vai deixar o mercado mais tenso, e muito provavelmente, não é nada impossível que o dólar bata a casa dos R$ 6,00 aqui no Brasil qualquer dia desses. Somente a vacina, trará de fato, uma retomada segura da economia global, e consequentemente, o equilíbrio constante do comercio internacional.

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Site O Cafezinho.

Brasil entra em recessão econômica | O Cafezinho

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