Em mais um gesto de aproximação com o centrão, o presidente Bolsonaro avalizou o nome do senador Jorginho Mello (PL-SC) para a vice-liderança no Congresso.
O posto estava vago desde a saída do deputado Ricardo Barros (PP-SC), que virou líder do governo na Câmara.
As lideranças e vice-lideranças são, além de cargos de confiança do governo, responsáveis pela articulação política de projetos que interessam ao governo no Congresso.
Jorginho Mello foi escolhido pelo líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO). “É um nome excelente e foi responsável pelo Pronampe (programa de apoio às microempresas e pequenas empresas)”.
A distribuição de postos como a vice-liderança para partidos do centrão faz parte da estratégia do governo de buscar apoio entre parlamentares do bloco para garantir a sobrevivência política do governo em caso de crise, além de votação de matérias importantes.
O PL (antigo PR) tem como seu principal líder Valdemar Costa Neto, que chegou a ser condenado no escândalo do mensalão do PT.
Ainda falta o governo decidir quem assumirá a vaga do senador Chico Rodrigues (DEM) na vice-liderança do Senado. O centrão também pleiteia a vaga deixada pelo parlamentar, que foi flagrado com dinheiro na cueca pela Polícia Federal, de acordo com a jornalista Andréia Sadi, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo.
Á você que está me lendo eu digo : Política é algo algo que tem a ver com a organização, direção e administração de nações ou Estados. É o Direito,[3] enquanto ciência aplicada não só aos assuntos internos da nação (política interna), mas também aos assuntos externos
Caro (a) leitor (a) : A politica brasileira, desde a redemocratização do país em 1985, é feita de uma estrutura pluripartidária de comando. No pluripartidarismo politico, as negociações e negociatas, são feitas por três ou mais partidos políticos, nas estruturas e esferas de poder.
Na hora de garantir a influencia, as correntes politicas, acabam se unindo pelo chamado "bem comum". A Operação Lava Jato, implodiu o sistema político, que nós brasileiros conhecíamos, pelo menos desde a Constituição Federal de 1988.
Infelizmente, constatou-se uma um esquema de negociatas suprapartidário em todas as esferas de poder no Brasil, seja no âmbito federal, estadual e municipal. A Policia Federal expos todo o lado mais sombrio do sistema político brasileiro. A consequência. Uma ruptura radical com a Social Democracia Liberal, por um regime radical de extrema direita com o bolsonarismo.
Era de se esperar uma reação dos encrencados com a Policia Federal. O pluripartidarismo voltou a tentar fragilizar as investigações policiais. Eu estive na Suíça e na Itália, em 2013. Nesses dois países, os respectivos parlamentos, trabalham com três valores fundamentais. Esses valores, são transparência, educação e igualdade. No Brasil, temos um vicio patrimonialista, de característica pluripartidária, algo muito de longe um mínimo principio republicano.
Jair Bolsonaro, quando candidato a presidência em 2018, prometeu aos devotos bolsonaristas, que iria "exterminar" todos os governos de coalizão política no Brasil. Mas, entretanto, o mandatário está com a corda no pescoço, andando em um precipício sem fundo, e assim, recorre aos mesmo jogo político para tentar se salvar.
A negociação com o centrão, afasta Jair Bolsonaro da sua ala mais radical no governo. Os radicais, comandados por Olavo de Carvalho, ainda pregam o "extermínio" absoluto de todos os governos de coalizão no Brasil. Contudo, o próprio Jair Bolsonaro precisa de uma mínima base de coalizão, para evitar, por exemplo, um eventual processo de impeachment.
E assim, segue o contraditório Jair Bolsonaro, aquele que um dia pregou o "extermínio" total dos governos de coalizão política no Brasil. O discurso tão extremista de campanha, ficou definitivamente na gaveta do Palácio do Planalto, mas, entretanto, a sala bolsonarista, ainda segue fazendo o mesmo barulho.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Portal UOL
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