Maciço e suprapartidário, o apoio obtido no Senado à indicação de Kassio Marques para o Supremo ganhou uma aparência de "acordão". Nele, juntaram-se Davi Alcolumbre e Renan Calheiros, Fernando Collor e Cid Gomes, Tom & Jerry, de acordo com o jornalista Josias de Sousa, na sua coluna de hoje no Portal UOL.
À primeira vista, são personagens conflitantes. Mas têm uma área de interesse comum: o incômodo com o lavajatismo. Desejam conter a responsabilização dos políticos de todos os partidos metidos em roubalheiras, segundo o relato do jornalista.
Chefe de uma organização familiar com uma penca de pendências judiciais, Jair Bolsonaro realizou com a escolha de Kassio Marques o milagre da despolarização. Bolsonaristas do centrão aliaram-se a oposicionistas do PT e PDT, segundo o relato do jornalista.
A sabatina de Kassio na Comissão de Constituição e Justiça do Senado está marcada para quarta-feira. Mas o escolhido de Bolsonaro obteve os votos de que precisa antes mesmo de se submeter à arguição dos senadores, segundo relatou o jornalista nesta manhã no Portal de Imprensa.
Os títulos acadêmicos europeus de Kassio não param em pé. Sua dissertação de mestrado inclui a cópia de trechos de texto escrito por um amigo. Se disputasse vaga no departamento jurídico de uma empresa privada talvez levasse bomba, de acordo com o jornalista.
No Senado, o relator da indicação, senador Eduardo Braga, avaliou que as inconsistências curriculares pesariam "muito pouco no exame dos requisitos constitucionais" exigidos para o emprego vitalício de ministro do Supremo, segundo o jornalista, nesta segunda feira (19).
Braga não é um relator qualquer. Corre contra ele no Supremo inquérito em que é acusado de receber ilegalmente R$ 6 milhões da JBS. Já havia relatado a indicação de Augusto Aras para a chefia da Procuradoria-Geral da República, de acordo com o jornalista no Portal de Imprensa.
Num ambiente em que investigados escolhem o procurador que pode denunciá-los e o magistrado que irá julgá-los, basta se conservar agachado para ser considerado um senador de grande altivez, segundo o jornalista na manhã de hoje.
Á você que está me lendo eu digo :Política é uma ciência que tem a ver com a organização, direção e administração de nações ou Estados. É o Direito, enquanto ciência aplicada não só aos assuntos internos da nação (política interna), mas também aos assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
Caro (a) leitor (a) : A politica brasileira, desde a redemocratização do país em 1985, é feita de uma estrutura pluripartidária de comando. No pluripartidarismo politico, as negociações e negociatas, são feitas por três ou mais partidos políticos, nas estruturas e esferas de poder.
Na hora de garantir a influencia, as correntes politicas, acabam se unindo pelo chamado "bem comum". A Operação Lava Jato, implodiu o sistema político, que nós brasileiros conhecíamos, pelo menos desde a Constituição Federal de 1988.
Infelizmente, constatou-se uma um esquema de negociatas suprapartidário em todas as esferas de poder no Brasil, seja no âmbito federal, estadual e municipal. A Policia Federal expos todo o lado mais sombrio do sistema político brasileiro. A consequência. Uma ruptura radical com a Social Democracia Liberal, por um regime radical de extrema direita com o bolsonarismo.
Era de se esperar uma reação dos encrencados com a Policia Federal. O pluripartidarismo voltou a tentar fragilizar as investigações policiais. Eu estive na Suíça e na Itália, em 2013. Nesses dois países, os respectivos parlamentos, trabalham com três valores fundamentais. Esses valores, são transparência, educação e igualdade. No Brasil, temos um vicio patrimonialista, de característica pluripartidária, algo muito de longe um mínimo principio republicano.
E assim caminha a humanidade.

Nenhum comentário:
Postar um comentário