terça-feira, 10 de novembro de 2020

A politicagem no Brasil.

 Integrantes do governo de São Paulo temem, nos bastidores, que a suspensão da vacina produzida pelo Instituto Butantan pela Anvisa possa ser parte da “guerra política” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Em um comentário no Facebook na manhã desta terça-feira (10), publicado em resposta a um usuário que perguntou se o Brasil poderia comprar e produzir a vacina, Bolsonaro compartilhou a notícia de suspensão pela Anvisa dos testes da vacina Coronavac e disse que "ganhou" de Doria.

Em outubro, o governo Bolsonaro chegou a negar, publicamente, que a vacina produzida por São Paulo seria comprada.

Em outubro, o governo Bolsonaro chegou a negar, publicamente, que a vacina produzida por São Paulo seria comprada.

Nos bastidores, auxiliares do presidente admitem que o Planalto não quer que Doria capitalize a vacina do Butantan.

Para aliados de Doria ouvidos pelo blog, há cada vez mais “um jogo político” em curso, em relação à vacina, e temem que a compra dependa “exclusivamente” de uma decisão pessoal de Bolsonaro, sem amparo técnico e com “métodos seletivos”.

A irritação do governo de São Paulo com o Planalto é tanta com as movimentações a respeito da vacina que Bolsonaro foi apelidado de “médico e patriarca” nos bastidores do Palácio dos Bandeirantes.

Já no Palácio do Planalto, até assessores do presidente foram pegos de surpresa com a decisão da Anvisa e se mostram preocupados com a repercussão da decisão entre secretarias de Saúde de outros estados, que já conversavam com o governo de SP a respeito da vacina.

A Coronavac é uma das candidatas a vacina contra o coronavírus e é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan, em São Paulo. A Anvisa suspendeu temporariamente os testes em humanos da vacina contra a Covid-19 na segunda-feira (9).

Ao blog, um interlocutor de Bolsonaro lembrou que Almirante Barra, que comanda a Anvisa, é fiel escudeiro do presidente Bolsonaro e trabalhou para ser ministro da Saúde na crise do governo com Henrique Mandetta. O governo acabou optando por Nelson Teich. Mas Almirante Barra, na visão de aliados do governo, estaria disposto a seguir as ordens do presidente para questões técnicas na condução da pandemia. O relato é da jornalista Andréia Sadi, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo, nesta terça feira (10).


Á você que está me lendo eu digo :Política algo que tem a ver com a organização, direção e administração de nações ou Estados. É o Direito, enquanto ciência aplicada não só aos assuntos internos da nação (política interna), mas também aos assuntos externos (politica externa)Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
No entanto, a politicagem é bem diferente. A politicagem é a politica de política de interesses pessoais, de troca de favores, ou de realizações insignificantes.
No Brasil, nunca se fez politica. Sim leitor (a). O que temos no Brasil, é uma grande politicagem no combate a pandemia. Não bastasse os casos de corrupção nas compras de insumo para o novo corona vírus, temos a politização de uma vacina. A economia brasileira trabalha com uma grande incerteza sobre uma retomada segura e confiável da atividade econômica.
A pandemia do novo corona vírus, ceifou muitas vidas e comprometeu a ja combalida economia brasileira. Não custa lembrar, que o Brasil já tinha um alto número de desempregados antes da pandemia chegar o Brasil. Portanto, a gravidade da pandemia, exige mais do que uma lamentável politicagem.
A saúde e a economia brasileira, aguardam uma vacina segura para retomar a normalidade o mais rápido possível. Não custa nada lembrar leitor (a), na manhã desta terça feira, o dólar está batendo a R$ 5,37 centavos no Brasil. Sendo assim. É preciso dar um basta na velha politicagem que marca a administração pública no Brasil. Não custa lembrar que a politicagem com um problema tão sério, poderá refletir nas urnas em 2022.

E assim caminha a humanidade.


Imagem : Jornal O Globo.

No Congresso, só 17,8% dos parlamentares são negros - Jornal O Globo


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