sábado, 7 de novembro de 2020

O auto custo de Donald Trump.

 O democrata Joe Biden passou a marca dos 270 delegados no Colégio Eleitoral neste sábado (7), segundo projeções de diversos veículos de imprensa. O número é suficiente para derrotar o republicano Donald Trump e se sagrar o 46º presidente dos Estados Unidos. Kamala Harris toJoe Biden agradeceu aos eleitores pelas redes sociais e afirmou que será um presidente para todos os americanos.rna-se a primeira mulher vice-presidente do país.

"América, estou honrado por ter me escolhido para liderar nosso grande país. O trabalho que temos pela frente será árduo, mas prometo o seguinte: serei um presidente para todos os americanos - quer você tenha votado em mim ou não. Vou manter a fé que vocês colocaram em mim", postou Biden no Twitter.

Embora não oficial, a projeção dos veículos de comunicação é suficiente para que a sociedade americana reconheça a eleição de um presidente ,já que a contagem chega a demorar semanas e o sistema de colégio eleitoral permite saber antecipadamente quem será o vencedor.

Na manhã deste sábado, faltavam pelo menos 6 votos no colégio eleitoral para que Biden chegasse a 270 e sua vitória se confirmasse, segundo as projeções da Associated Press. Com a vitória projetada na Pensilvânia, Biden chegou a 290 delegados.

Outros veículos, como "The New York Times", por exemplo, ainda não haviam declarado Biden vencedor no Arizona, que tem 11 delegados. Porém, com os 20 delegados da Pensilvânia, a disputa no Arizona passou a ser indiferente, já que não muda mais o resultado.

O presidente Donald Trump alega que a eleição está sendo roubada e promete ações na Justiça. Logo após a declaração de Biden como vencedor na imprensa americana, sua campanha soltou nota dizendo que a eleição não acabou.

"Todos nós sabemos por que Joe Biden está se apressando em fingir que é o vencedor e por que seus aliados da mídia estão se esforçando tanto para ajudá-lo: eles não querem que a verdade seja exposta. O simples fato é que esta eleição está longe de terminar", afirmou Trump.

Pouco depois, advogados de Trump disseram a jornalistas que houve fraude eleitoral e que medidas legais, como recursos pedindo a recontagem dos votos, serão apresentados à Justiça a partir de segunda-feira (9).

Também pediu interferência em um caso pendente na Suprema Corte dos EUA sobre a Pensilvânia, um estado importante da disputa que ainda está contando centenas de milhares de cédulas enviadas pelo correio. O republicano tenta impedir que o estado conte votos que cheguem depois da eleição.

Trump está tentando evitar se tornar o primeiro presidente em exercício dos EUA a perder uma candidatura à reeleição desde George H.W. Bush, em 1992.

A vitória de Biden marca o retorno de um democrata à Casa Branca após a saída de Barack Obama, que governou o país entre 2009 e 2017. Biden foi seu vice-presidente.

Casado com Jill Biden, Joe Biden nasceu em 1942 na Pensilvânia, em uma família católica. O democrata se notabilizou na política em 1972, quando, aos 29 anos, se elegeu para o Senado pelo estado de Delaware e se tornou uma das pessoas mais jovens a assumir o cargo na história dos Estados Unidos.

A apuração dos votos deste ano começou dramática para o democrata, que perdeu a Flórida (contrariando a média das pesquisas) e sofreu revezes na Geórgia e na Carolina do Norte — estados onde Biden pretendia virar a vantagem obtida por Trump quatro anos atrás.

Mas outras vitórias em estados-chave, com votos contados apenas no fim, determinaram a vitória de Biden segundo as projeções. Uma das razões foi a previsível demora na contagem dos votos que chegaram por correio.

Mais de 100 milhões de eleitores americanos votaram antes do dia oficial das eleições. Isso representa quase 73% do total de pessoas que foram às urnas em 2016. Desses, mais de 64,5 milhões das cédulas foram enviadas pelo correio

O voto antecipado foi motivado, entre outras razões, por receio de aglomerações na pandemia. E a maioria desses eleitores votou em Biden, já apontavam projeções feitas antes mesmo do dia da eleição.

A pandemia, inclusive, fez Biden evitar comícios com grandes aglomerações ao longo da campanha. O democrata preferiu fazer reuniões com poucas pessoas — ou, já na reta final, atos políticos com carros. A noticia, é do Portal G1 da Rede Globo, nesta tarde, sábado (07).


Á você que está me lendo eu digo : Antes de mais nada, parabenizo Biden pela vitória. Em relação a pandemia do novo corona vírus. Caro (a) leitor (a), cabe ressaltar, que os Estados Unidos são um país de tamanho continental. A população norte americana, indiscutivelmente, é, no mínimo,  cinco vezes maior que qualquer país da Europa, Ásia e Oceania.

Contudo, Donaldo Trump só pode culpar alguém pela derrota eleitoral. Ele mesmo. Sim leitor (a), Trump abdicou de liderar o país em uma grave pandemia global. O então presidente, sempre negou a pandemia, promovendo aglomerações e incentivando conflitos no país. Em um país continental como os Estados Unidos, era fundamental que o presidente se reunisse com governadores e prefeitos, para uma coordenação nacional de combate ao novo corona vírus.

Mas, Trump fez ao contrário. O então mandatário norte americano, apenas promoveu conflitos em todas as regiões do país. Os altos índices de mortalidade e contaminações, pesaram muito na conta de Donald Trump. 

Epidemia é a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período.

Uma pandemia é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, todo o planeta Terra, de acordo com o meu irmão, Bruno de Oliveira Ribeiro, que é médico.

Política algo que tem a ver com a organização, direção e administração de nações ou Estados. É o Direito, enquanto ciência aplicada não só aos assuntos internos da nação mas também aos assuntos externos.

Democracia é um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente — diretamente ou através de representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal. Ela abrange as condições sociais, econômicas e culturais que permitem o exercício livre e igual da autodeterminação política. Segundo as explicações do sociólogo e professor Cesar Portantiolo Maia, quando eu cursava Jornalismo na FIAM.

Em uma democracia, é absolutamente fundamental, o respeito a vida e a ciência. A irresponsabilidade no combate a pandemia, custou a reeleição a Donald Trump. Sendo o único culpado.  Ele próprio.

E assim caminha a humanidade.


Imagem : Site Toda Matéria.



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