A Jovem Pan anunciou hoje que o jornalista Rodrigo Constantino foi demitido do quadro de comentaristas da empresa após comentários a respeito do caso de Mariana Ferrer — as falas renderam muitas críticas e repercutiram negativamente nas redes sociais.
Em nota, a Jovem Pan afirmou que acredita que "a vítima não deve ser responsabilizada pelos atos de seu agressor" e comunicou a demissão de Constantino:
"Diante do ocorrido nesta quarta-feira em uma live independente promovida fora de nossas plataformas por um de nossos comentaristas, o Grupo Jovem Pan esclarece que desaprova veementemente todo o conteúdo publicado nos canais pessoais e apresentado nessa live. Reafirmamos que as opiniões de nossos comentaristas são independentes e necessariamente não representam a opinião do Grupo Jovem Pan".
"Reafirmamos que as opiniões de nossos comentaristas são independentes e necessariamente não representam a opinião do Grupo Jovem Pan. No caso de Mariana Ferrer, defendemos que a vítima não deve ser responsabilizada pelos atos de seu agressor, apesar do respeito que todos nós devemos ter às decisões judiciais", continua o comunicado.
"Em consequência do episódio, na tarde desta quarta-feira (4/11) Rodrigo Constantino foi desligado de nosso quadro de comentaristas", finaliza a Jovem Pan.
Em seu perfil do Twitter, Constantino declarou que a emissora não resistiu à pressão feita pelo público e negou ter feito apologia ao estupro: "A pressão foi tão grande sobre a Jovem Pan, distorcendo claramente minha fala, que não resistiram", diz no texto. A informação é do Portal UOL, ontem, quarta feira (4).
Á você que está me lendo eu digo : Eu tive dos meus país uma educação moderada, de centro. Meus país me educaram no meio termo, na minha educação, minha mãe, por exemplo, foi conservadora em umas coisas, e liberal em tantas outras. Meu pai, também de educou assim, no tempo em que morou comigo.
O extremismo, em política, refere-se a doutrinas ou modelos de ação política que preconizam soluções extremas, radicais e revolucionárias, para os problemas sociais.
Frequentemente está associado ao dogmatismo, ao fanatismo e à tentativas de imposição de estilos e modos de vida, bem como à negação radical de valores vigentes. O extremismo, unido ao unilateralismo, resulta em total fechamento ao diálogo e à negociação.
Leio muito pouco sobre o economista Rodrigo Constantino. Ele representa o conservadorismo extremo, algo totalmente diferente da educação moderada que recebi dos meus país. Temos que tomar cuidado com o extremismo nas nossas vidas. Em uma democracia, todos tem o direito de ter sua opinião. Contudo, os extremos fazem a nossa democracia pagar um alto preço.
O Brasil, que desde a redemocratização, em 1985, teve uma mudança de uma Social Democracia Liberal, para uma extrema direita radical. Talvez, o problema de Constantino, seja pregar o extremismo, na sua função como comunicador. Nos poucos artigos que li, o economista se portava como um extremista , e não necessariamente como um jornalista.
Na FIAAM FAAM, durante os 4 anos e meio em que cursei Jornalismo, não se pregava que os comunicadores profissionais deveriam agir como extremistas. Na universidade, no curso de Jornalismo, eu aprendi algo bem diferente do extremismo de Rodrigo Constantino.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Revista Isto É.
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