quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

A ação da OAB durante a pandemia.

 A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (9) para garantir a compra e o fornecimento de vacinas contra a Covid-19, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não aprove os imunizantes em 72 horas.

A OAB argumenta que essa dispensa deve valer para as vacinas já registradas em renomadas agências de regulação no exterior. A liberação já está prevista na chamada "Lei Covid", aprovada pelo Congresso Nacional no início da pandemia. A ação pede que o Supremo declare a "plena vigência e aplicabilidade" da legislação.

“É imprescindível que o governo brasileiro paute os protocolos de intenção e memorandos de entendimento relativos à aquisição de vacinas na comprovação estritamente técnica e científica, independentemente da origem nacional do imunizante”, diz a ação.

As possibilidades de registro na Anvisa são:

Anvisa - registro definitivo: os desenvolvedores submetem o pedido de registro à Anvisa apenas após concluírem as 3 fases de testes da vacina. Para acelerar o trâmite, a agência criou o procedimento de submissão contínua de dados.
Anvisa - uso emergencial: permite aos desenvolvedores enviarem os dados que comprovem eficácia e segurança antes de terminarem a fase 3 da vacina;

Lei Covid: Prevê que a Anvisa terá o prazo de 72 horas para conceder a autorização caso o imunizante tenha conseguido registro no Japão, nos EUA, na Europa ou na China. Caso o prazo não seja cumprido e a Anvisa não se manifeste, a autorização é concedida automaticamente.

A organização também afirmou ao STF que a demora na definição do plano de vacinação coloca em risco o direito à saúde, a saúde pública, a integridade física dos cidadãos e o direito humano e fundamental à vida.
Segundo a OAB, “a plena garantia do direito à vida e à saúde, nesse contexto, se dá com a possibilidade de que se oferte aos brasileiros todas as vacinas que já tenham atingido fases avançadas de testes e demonstrado a segurança e eficácia necessária. Não pode o governo federal eleger alguns imunizantes em detrimento de outros sem a devida motivação técnico-científica necessária à publicidade, moralidade e impessoalidade que devem permear todos os atos administrativos”.

Nesta terça-feira (8), após encontro com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, governadores citaram a "Lei Covid" para lembrar que vacinas aprovadas no exterior terão aval para uso no Brasil (veja no vídeo abaixo). O que faz a lei ser citada pelos políticos é a preocupação com o prazo de análise na Anvisa, já que Pazuello afirmou que ele deve ser de cerca de 60 dias.
O governo federal tem acordos fechados para a compra de 100 milhões de doses da "vacina de Oxford", desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, e de 42,5 milhões de doses via consórcio internacional Covax, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde chegou a anunciar acordo para a compra da vacina da Sinovac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, mas recuou depois de pressão do presidente Jair Bolsonaro.
A ação da OAB se junta a outras quatro apresentadas ao tribunal e questionam desde a falta de um plano de imunização nacional até a obrigatoriedade de vacinação.

A organização também pede na ação que o STF determine que fundos de recursos recuperados em operações como a Lava Jato sejam investidos no plano nacional de imunização contra o coronavírus. A informação é do Portal G1 da Rede Globo, na tarde desta quarta feira (09).


Á você que está me lendo eu digo :Epidemia é a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período.

Uma pandemia é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica como, por exemplo, todo o planeta Terra, de acordo com o meu irmão, Bruno de Oliveira Ribeiro, que é médico,

Vivemos um momento excepcional no Brasil. Vidas foram ceifadas pelo novo corona vírus. Não dá mais para conviver com a politicagem das autoridades brasileiras com algo tão sério.

A economia não será retomada sem uma vacina. O novo corona vírus, tem uma alta letalidade, e isso deixa as pessoas em pânico. Os países mais adiantados na vacinação, se recuperarão mais rápido dos efeitos econômicos do novo corona vírus.

A saúde mental das pessoas está indo para o ralo com tantas tragédias diarias. A não custa lembrar. A própria constituição brasileira garante  o direito a vida e a saúde.

O Brasil está vivendo praticamente uma segunda onda de contaminações. A pandemia está deixando a população com os nervos a flor da pele.

Precisamos dar um basta na velha politicagem que temos no Brasil. Nos Estados Unidos, Donald Trump foi reprovado pelos eleitores norte americanos durante a pandemia. Mesmo fenômeno também aconteceu nas eleições municipais aqui no Brasil.

O eleitor está mais critico. Mais pragmático. Os eleitores querem resultados práticos, então necessariamente extremismos ou politicagens. As autoridades brasileiras não estão combinando a politicagem com os eleitores. 2022 é logo ali.

A tragédia humanitária poderá alterar o cenário politico em 2022. Os eleitores podem resolver pedir contas aos gestores públicos. Sim, os eleitores podem não aceitar cumprir o combinado da velha politicagem brasileira.

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Portal G1 da Rede Globo.


Casos de coronavírus e número de mortes no Brasil em 23 de abril |  Coronavírus | G1




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