sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

A cara de pau da politica brasileira.

 Ontem foi noticiado no Portal G1 da Rede Globo, que o prefeito Bruno Covas (PSDB) sancionou o aumento de 46,6 % em média dos salários do prefeito, vice prefeito e dos secretários da capital paulista.

A cada dia, a politica brasileira se torna cada vez mais bizarra. Quando pensamos que os nossos políticos chegaram no auge do escarnio. Eis que os nossos "representantes" conseguem se superar.

Vivemos um momento atípico pela crise do corona vírus. O Brasil vem de um situação econômica bastante critica desde 2014. Desde 2014, o nosso país vem atravessando uma grave crise econômica. Mas, entretanto, isso em nada sensibiliza os nossos "representantes".

A aprovação do aumento de prefeitos, vice prefeitos e dos secretários da capital paulista, beira o cumulo do absurdo. Em um país com a economia em frangalhos, os nossos "representantes" deveriam dar um exemplo mínimo de civilidade.

Politica é um termo que se aplica a governabilidade. A politica é uma estratégia geopolítica que cada pais demanda para administrar seu respectivo território. A politica é a ciência, enquanto direito, que se aplica a assuntos internos (politica interna ) e assuntos externos (politica externa).

No entanto, no Brasil se aplica a politicagem. A politicagem é a velha politica de interesses pessoais em troca de favores pessoais e cargos nos respectivos governos. A pandemia do novo corona vírus, revelou o quanto a politicagem das autoridades publicas, é algo tão escancarado no Brasil.

Vamos aos fatos leitor (a) : Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida  publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Assim como o rombo nas contas federais vem aumentando desde 2014. Em 2014, o rombo nas contas do governo, foi de R$ 32, 5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo deu um novo salto para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, mesmo com algum respiro, o rombo foi de R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo ficou em R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo ficou em R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, com a crise do novo corona vírus, o rombo nas contas do governo, será de aproximadamente R$ 900 bilhões. De acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

E isso leitor (a), ainda mencionando que a divida publica da cidade de São Paulo. Segundo os dados do site oficial do senado federal, gira em torno de R$ 58 bilhões, podendo chegar a R$ 200 bilhões em 2030.

Em 2014,o desemprego no Brasil atingiu 4,8 % no Brasil. Em 2015, o desemprego já saltou para 8,4 %. Em 2016, a taxa de desemprego já saltou para 12, 5 %. Em 2017, já saltou para 12,7 %. Em 2018, foi de 12,3%. Em 2019, foi 11,9%. Em 2020, a taxa de desemprego deve ficar em 14, 6%, segundo dados do ministério da economia.

Ou seja; A divida pública brasileira, os rombos nas contas do governo federal e o desemprego , apenas vem aumentando no Brasil desde 2014. São exatamente situações como essas, que levam o Brasil a flertar com o extremismo, devido a revolta de parte da população.

A politicagem é um mau suprapartidário na politica brasileira. É legitimo que todos nós tenhamos o direito de ter nossas preferencias em um regime democráticos. Entretanto, a politicagem no Brasil deve ser analisada por nós sem a visão das nossas preferencias politicas.

Mais uma vez, a politica brasileira mostra a sua velha cara de pau. E como sempre, somos nós os contribuintes que pagamos a conta.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Portal G1 da Rede Globo.


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