terça-feira, 8 de dezembro de 2020

A politicagem no Brasil.

 A disputa pelas presidências da Câmara e do Senado, oficialmente aberta após o STF reafirmar que a reeleição é proibida, jogará para depois de fevereiro discussões essenciais para os rumos da economia brasileira.

Temas como a chamada PEC emergencial, gatilhos para a manutenção do teto de gastos, e o próprio Orçamento de 2021 só entrarão na pauta do Congresso depois da definição dos novos comandos das duas Casas.

A decisão de atrasar a pauta econômica – rara concordância entre líderes dos maiores partidos – amplia a insegurança quanto à manutenção do teto de gastos em 2021 e ao compromisso com uma agenda fiscal que o governo se propôs a cumprir, ainda mais depois de um ano com alta do endividamento por conta da pandemia.

Muitos parlamentares e integrantes do governo também não desistiram de criar um novo programa social ou de ampliar investimentos no próximo ano, apesar dos alertas de que não há espaço no orçamento.

Os dados da inflação, divulgados nesta terça-feira (8), indicam o que a equipe econômica já sabia: o orçamento do próximo ano será ainda mais apertado.

Assim como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) irá terminar 2020 mais alto do que o esperado quando o orçamento foi calculado.

O INPC é usado para reajustar despesas obrigatórias como aposentadorias e benefícios e pode acarretar em um gasto extra de cerca de R$ 17 bilhões ao governo. Esse valor sairia das despesas discricionárias, ou livres, usadas para manter a máquina pública funcionando e para investimentos.

Para abrir espaço nas despesas obrigatórias, o governo esperava aprovar, ainda neste ano, a PEC Emergencial. O texto tem como relator o senador Marcio Bittar (MDB-AC). A medida tem entre os objetivos manter os serviços do governo federal, e possibilitar investimentos e a criação de um programa social.

Mas o Congresso não está disposto a discutir os cortes propostos na PEC (como a redução de jornada de trabalho e salários de servidores públicos) enquanto discute a eleição para a presidência das Casas Legislativas. O mesmo ocorre com os debates das reformas administrativa e tributária.

Para o governo poder executar os chamados gastos obrigatórios a partir de janeiro, o Congresso promete aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A votação está pautada para o dia 16.

Aprovado o texto, o governo é autorizado a gastar 1/12 avos do orçamento previsto para o ano na LDO. O relato é da jornalista Ana Flor, na tarde desta terça feira (07), no Portal G1 da Rede Globo.


Á você que está me lendo eu digo : Politica, é uma ciência intelectual que é aplicada na governabilidade de um país. É a ciência, enquanto direito, que trata de assuntos internos e externos. A politica se aplica nas ações de governabilidade para tratar de assuntos relevantes na coletividade interna e externa de cada país.
Já a politicagem, é algo bem diferente. A politicagem é um algo baseado em troca de favores e interesses pessoais. A politicagem e a corrupção, são males suprapartidários na politica brasileira.
Na tarde desta terça feira, o dólar está cotado a R$ 5,08 centavos no Brasil. Essa seria a hora da politica brasileira, ser mais politica e menos politicagem. A crise do novo corona vírus, provocou uma tragédia humanitária, econômica e social no Brasil. Seria a hora do parlamento brasileira ter governabilidade, não a politicagem.
O humor dos eleitores mudou com a tragédia humanitária do novo corona vírus. As eleições municipais apresentaram um eleitor cada vez menos tolerante com a politicagem. Os eleitores querem resultados práticos. O norte americano Donald Trump, foi derrotado nas eleições dos Estados Unidos, justamente por sua politicagem na condução da pandemia no país.
Contudo, o escarnio continua sendo a marca da politica brasileira. Falta apenas combinar com os eleitores. 

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Jornal O Globo.

No Congresso, só 17,8% dos parlamentares são negros - Jornal O Globo




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