quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

O jogo politico em 2021.

 Partidos do chamado Centrão têm discutido com o Palácio do Planalto uma minirreforma ministerial após o resultado da eleição da presidência da Câmara e do Senado, que acontece na segunda (1º).

Na mesa, estão os pedidos para que os partidos ocupem os ministérios da Saúde e da Cidadania e a recriação do Ministério do Desenvolvimento e Indústria.

Segundo o blog apurou, o governo avalia conceder os três pedidos aos partidos que dão sustentação aos candidatos apoiados pelo governo – Arthur Lira (PP-AL), que disputa a presidência da Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que tenta o comando do Senado. O que sofre mais resistência do governo, até aqui, é o caso do Ministério da Saúde.

Nos bastidores, é dado como certo que o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, vai ser desalojado para que algum partido ocupe a pasta, que é uma vitrine social por cuidar do Bolsa Família. A pasta pode ir para o Republicanos ou para o Progressistas.

Onyx, no entanto, não ficará desamparado. Deve ser reacomodado na chamada cozinha do Palácio do Planalto, por ser leal ao presidente.

Outro cargo que é alvo de cobiça dos parlamentares é o Ministério da Saúde. Auxiliares do presidente que são militares defendem a permanência do atual titular da pasta, Eduardo Pazuello, mas a ala política acha que ele precisa sair, após a sucessão de erros na condução da pandemia e o aumento do desgaste da imagem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Por isso, esse grupo apoia a troca de Pazuello por um nome político, como é o caso do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Bolsonaro, no entanto, gosta de Pazuello – e ala que defende o atual ministro da Saúde avalia que ele funciona como uma blindagem para o presidente, inclusive em casos de eventuais responsabilizações. Mesmo assim, partidos do Centrão prometem insistir na vaga.

Também está em negociação a recriação do Ministério do Desenvolvimento e Indústria. O governo estuda entregar o cargo para o Republicanos.

Líderes partidários ouvidos pelo blog afirmam que o novo desenho da Esplanada vai ser definido a partir de terça-feira (2).

O governo conta com a eleição de Lira na Câmara e de Pacheco no Senado para garantir a sua sobrevivência política e barrar, por exemplo, matérias negativas ao governo em diferentes áreas e um eventual processo de impeachment. A informação é da Jornalista Andréia Sadi, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta quinta feira ( 28).


Á você que está me lendo eu digo : Na ditadura militar, existiam apenas dois partidos políticos, a Arena e MDB. A Arena era a chamada Aliança Renovadora Nacional, que foi um partido politico criado em 1965, com a finalidade de dar sustentação ao regime militar.
O MDB Movimento Democrático Brasileiro foi um partido politico criado em 1966, para abrigar os então opositores ao regime militar, perante o poder politico da ARENA (Aliança Renovadora Nacional) . O MDB se caracterizou pela diversidade de pensamento politico dentre os opositores do regime militar.
O antigo PMDB, representa o poder dos partidos do chamado centrão . O antigo PMDB, atual MDB, apesar de nunca ter elegido um presidente por voto direto, sempre exerceu o poder, através da sua enorme bancadas e por três vices presidentes da República desde a redemocratização do Brasil em 1985.
O centrão não se compra, apenas se aluga. Os partidos do centrão sempre exerceram o poder nos governos do ex presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rouseff (ambos do PT). O centrão tem pode e  influencia nas tomadas de decisões por parte do Governo Federal.
Jair Bolsonaro está muito fragilizado pela sua falta de humanidade no combate aio novo corona vírus. Os mais de 200.000 mortos na pandemia, estão cobrando um alto preço na popularidade do atual mandatário.
Ou seja : Jair Bolsonaro terá que aderir ao velho jogo politico e alugar o apoio dos partidos do centrão. Isso será fundamental para a sustentação de um presidente cada vez mais desgastados pela sua incompetência e humanidade  no combate ao novo corona vírus.
Contudo, o preço cobrado pelos partidos do centrão, podem variar dependendo da situação. Sim leitor (a). O apoio do centrão poderá ficar mais caro, caso a situação de Jair Bolsonaro se complique. O jogo politico está cada vez mais quente nos bastidores da politica em 2021.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Blog da Jornalista Andréia Sadi, no Portal G1 da Rede Globo.



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