sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

O preparo necessário da governabilidade de um país.

 Desde a estreia do governo, em janeiro de 2019, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão percorrem a conjuntura vinculados a conflitos. Nenhuma política pública animou a animosidade. Guerreou-se pela guerra.

No penúltimo arranca-rabo, o capitão desmentiu o general, que falara sobre reforma ministerial. Na previsão de Mourão, entre os escalpos que desceriam à bandeja estaria o do antichanceler Ernesto Araújo.

"O que nós menos precisamos é de palpiteiro no tocante à formação do meu ministério", ralhou Bolsonaro. "Deixo bem claro: todos os 23 ministros eu que escolho e mais ninguém. Ponto final." Caprichou no desprezo: "Se alguém quiser escolher ministro, se candidate em 22. E boa sorte em 23.".

Governo sem desavenças não existe. Mas Bolsonaro exagera. Implica com Mourão porque é um ser humano inseguro. Aprendeu com Michel Temer que os vices, como os ciprestes, costumam crescer à beira dos túmulos. Grita para mostrar que, a despeito das seis dezenas de pedidos de impeachment protocolados na Câmara, está vivo.

São duas as afinidades mais notórias do capitão com o general. Ambos elogiam a ditadura militar. E chamam de herói o torturador Brilhante Ustra. No mais, o relacionamento de Bolsonaro com Mourão é 100% feito de divergência.

Mourão oferece diariamente aos gravadores e microfones dos repórteres um punhado de contrapontos sóbrios aos despautérios de Bolsonaro.

Em condições normais, vices são como ciprestes: só crescem à beira dos túmulos. Mas os vices brasileiros costumam desabrochar mesmo sem a emissão do atestado de óbito do titular. Que o digam Itamar Franco e Michel Temer.

Às voltas com a pandemia, o Brasil precisa de vacinas, empregos, reformas e decência. Nada disso será obtido com confusão. Pela lógica, Bolsonaro deveria buscar aliados e evitar brigas. Mas ele não conhece outra lógica senão a lógica do confronto. No caso de Mourão há uma ignição adicional. Bolsonaro receia que seu vice vire versa. O relato é do Jornalista Josias de Souza, no Portal UOL, na manhã desta sexta feira (29).


Á você que está me lendo eu digo : A politica é uma ciência intelectual, com estratégias em nível geopolítico para que os países administrem seus respectivos territórios. A politica é a ciência, enquanto o direito, que se aplica a assuntos internos (politica interna) e assuntos externos (politica externa). Na politica democrática, os cidadãos elegíveis exercem o voto e a governança, através do sufrágio universal.
Na politica, o extremismo se aplica a emissão se soluções extremas e revolucionárias para os problemas de um país. O extremismo se aplica na politica, no sentido em que os extremistas não tem habilidade em negociações, não aceitando ponderações com outros pontos de vista.
O bolsonarismo é uma corrente de extrema direita com o mais alto grau do direitismo no aspecto ideológico. O bolsonarismo tem total desprezo por politicas sociais democratas de centro e centro esquerda, se baseando na idéia da seleção natural, que determina a superioridade de determinados grupos. O bolsonarismo também tem total desprezo por politicas de reforma econômica.
Jair Bolsonaro teve tudo para se sair excelentemente bem no combate a pandemia do novo corona vírus. A tarefa era bastante simples. Bastava que Jair Bolsonaro exercesse intelectualmente a politica, liderando o Brasil nas politicas de combate a doença.
Porem, uma tarefa simples, se tornou algo impossível para Jair Bolsonaro. O presidente brasileiro sempre foi contaminado pelo vírus do extremismo. Em vez de liderar o Brasil, Jair Bolsonaro foi o próprio efeito colateral do novo corona vírus no Brasil.
Durante a crise de saúde, Jair Bolsonaro simplesmente fez o papel politico da oposição, ao sabotar todas as medidas de combate a pandemia no Brasil.  Contudo, na politica, a única coisa realmente certa, é a própria necessidade da mudança. Nos Estados Unidos, o ex presidente Donald Trump, aprendeu essa lição com a perda do mandato.
A politica deve ser exercida com o devido conhecimento e preparo. A politica deve ser a solução para a governança geopolítica de um país. Os mais de 200. 000 mortos no Brasil nos deixam uma certeza. A politica exercida sem o devido conhecimento e preparo, é o rumo certo para a ruina total.

E assim caminha a humanidade.

Imagem : Blog do Jornalista Josias de Souza no Portal UOL.




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